terça-feira, 18 de maio de 2010

O HOMEM E A POLÍTICA



A política seria uma ciência que estuda fenômenos inerentes ao povo e ao Estado? Ou seria uma espécie de doutrina, cujos princípios caracterizam a estrutura constitucional desse mesmo Estado? A própria história mostra que a definição de política não pode ficar atrelada apenas a alternativas como essa.

Sabemos que o cidadão comum, muitas vezes de modo inconsciente, também faz política no seu cotidiano, seja no trabalho, como os amigos, em casa ou com os vizinhos. Aliás, o convívio em sociedade exige que determinadas regras sejam respeitadas. Com isso, a política da boa convivência precisa ser estabeleida.

Quando a política abandona o campo do relacionamento social e passa a adotar cores e ideologias, surgem objeções e questionamentos que, ainda que livres e legítimas, são sempre discutíveis. Entra em cena a liberdade de expressão, pensamentos e idéias. Entra em cena o que denominamos política partidária.

Sabemos que o cidadão comum, o trabalhador simples, não abomina a política. Rejeita sim - e não poderia ser diferente -, aqueles que lançam mão da política para criar mecanismos em benefícios próprios, de interesses pessoais, a política estreita e sem escrúpulos.

A boa política é feita de idéias e conceitos que são propagadas a categorias e classes sociais com o objetivo de conscientizar a população dos direitos e deveres, buscando prepará-los para o exercício da cidadania.

A política, enfim, é muito mais que uma ciência ou doutrina. Fazer política é muito mais que argumentar ou tentar convencer! Fazer política requer jeito, talento. O sucesso das idéias defendidas dependem diretamente da forma como são implantadas, porque fazer política é uma arte!

Ferreira Leite

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