FAÇANHA DE ZUCA BENGA

Moreno , terra que já foi dos eucalípito, pelo menos ainda guarda o ar saudosista , como o do encontro na Praça da Bandeira dos “cientistas políticos” e dos contadores de “causos.” Semana passada resolvi dar minha voltinha rotineira e como de praxe saber das novidades. Tive o grande prazer de encontrar um grupo de amigos composto pelo policial aposentado Florisvaldo Couto, o mestre Almir Torres e o cientista político Zuca Benga, que naquele instante iniciava o relato de sua passagem por uma cidadezinha do interior do estado, onde estava sendo realizada uma corrida de cavalos. Como gosta de criar e montar , resolveu dar uma paradinha e olhar a corrida. A festança era grande e a pinga “rolava solta.” Todos apostavam um realzinho no seu cavalo favorito.
Dentre os cavalos competidores estava um pangaré arisco cujo dono procurava um cavaleiro pra monta-lo, pois seu cavaleiro bebericado demais. . Zuca,vendo a sua aflição resolveu montar o pangaré e ainda arriscar a sorte. A corrida começou em meio aos gritos dos presentes. O pangaré começou a correr meio desengonçado deixando triste o amigo Zuca .Quando já estava sem nenhuma esperança o bicho levantou as orelhas torceu o pesoco e saiu numa disparada tão grande que foi logo começando a deixar seus oponentes pra tras passando em primeiro lugar pela linha de chegada e caindo em seguida para um lado e o Zuca para o outro sob o delírio do público. Vendo o cavalo inerte chamaram imediatamente o veterinário de plantao que debruçou-se sobre o animal para examiná-lo... Após uma longa e detalhada análise chegou a seguinte conclusão. A velocidade desse cavalo foi tão grande que mesmo tendo morrido na penultima volta, conseguiu cruzar primeiroa linha de chegada . Mesmo triste com o fim do animal Zuca disse ter embolsado dinheiro da aposta e garantiu que jamais esqueceu do cavalo e daquele dia de sorte. Pelo menos para Zuca.