As crises comerciais que, por sua periodicidade, ameaçam cada vez mais a existência de toda sociedade , destroi regularmente não somente uma grande parte dos produtos fabricados, mas também uma grande parte das forças produtivas já existentes. Nessas crises explode sempre uma epidemia social que , em qualquer época , teria parecido absurda:
a epidemia da superprodução. A sociedade se vê subitamente reconduzida a um estado de barbárie momentânea; parece que uma carestia, uma guerra de extermínio lhe tivessem cortado os meios de subsistência; a indústria e o comercio parecem aniquilados.
E por quê?
Porque a sociedade possui demasiada civilização, demasiados meios de subsistência, demasiada indústria, demasiado comercio. As forças produtivas de que dispõe não favorecem mais a civilização burguesa e o regime da propriedade burguesa; pelo contrário, tornaram-se poderosas demais para esse regime que então passa a ser por elas tolhido; e sempre que as forças produtivas sociais vecem esse obstáculo, lançam na desordem toda a sociedade burguesa e ameaçam a existência da propriedade burguesa. As relações burguesas se tornaram demasiado estreitas para conter a riqueza por elas gerada.
E de que modo a burguesia poderá suplantar estas crises?
De um lado , destruindo pela violência uma massa de forças produtivas; de outro, conquistando novos mercados e explorando mais intensamente os antigos.
Quais são os efeitos disso?
E por quê?
Porque a sociedade possui demasiada civilização, demasiados meios de subsistência, demasiada indústria, demasiado comercio. As forças produtivas de que dispõe não favorecem mais a civilização burguesa e o regime da propriedade burguesa; pelo contrário, tornaram-se poderosas demais para esse regime que então passa a ser por elas tolhido; e sempre que as forças produtivas sociais vecem esse obstáculo, lançam na desordem toda a sociedade burguesa e ameaçam a existência da propriedade burguesa. As relações burguesas se tornaram demasiado estreitas para conter a riqueza por elas gerada.
E de que modo a burguesia poderá suplantar estas crises?
De um lado , destruindo pela violência uma massa de forças produtivas; de outro, conquistando novos mercados e explorando mais intensamente os antigos.
Quais são os efeitos disso?
A preparação de crises mais gerais e mais poderosas e a diminuição dos meios de previni-las.
AS ARMAS DE QUE SE SERVIU A BURGUESIA PARA ABATER O FEUDALISMO AGORA SE VOLTAM CONTRA A PRÓPRIA BURGUESIA.
MAS A BURGUESIA NÃO FORJOU SOMENTE AS ARMAS QUE LEVARÃO À MORTE ; PRODUZIU TAMBÉM OS HOMENS QUE VÃO EMPUNHAR ESSAS ARMAS : OS TRABALHADORES MODERNOS.
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