quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Crise do capitalismo leva trabalhadores gregos a paralisar o país

As crises comerciais  que, por sua periodicidade, ameaçam  cada vez mais a existência de toda sociedade , destroi regularmente  não somente  uma grande parte dos produtos fabricados, mas também uma grande parte  das forças produtivas já existentes. Nessas crises explode sempre  uma epidemia social que , em qualquer época , teria parecido absurda:
a epidemia da superprodução. A sociedade se vê subitamente reconduzida  a um estado  de barbárie momentânea; parece que  uma carestia,  uma guerra  de extermínio lhe tivessem cortado os meios de subsistência; a indústria e o comercio parecem aniquilados.
E por quê? 
 Porque a sociedade possui demasiada civilização, demasiados meios de subsistência, demasiada indústria, demasiado comercio. As forças produtivas de que dispõe não favorecem mais  a civilização burguesa e o regime da propriedade burguesa; pelo contrário, tornaram-se  poderosas demais para esse regime que então passa  a ser  por elas tolhido; e sempre  que as forças produtivas sociais vecem esse obstáculo, lançam na desordem toda a sociedade burguesa e ameaçam  a existência da  propriedade burguesa. As relações  burguesas se tornaram demasiado estreitas para conter a riqueza por elas gerada.
E  de que modo a burguesia poderá suplantar estas crises?
De um lado , destruindo pela violência  uma massa de forças produtivas; de outro, conquistando novos mercados e  explorando mais intensamente os antigos.
Quais são  os efeitos disso?
A preparação de crises  mais gerais e mais poderosas e a diminuição  dos meios de previni-las.

AS ARMAS DE QUE SE SERVIU A BURGUESIA PARA ABATER O FEUDALISMO AGORA SE VOLTAM  CONTRA A  PRÓPRIA BURGUESIA.

MAS A BURGUESIA NÃO FORJOU SOMENTE AS ARMAS QUE LEVARÃO À MORTE ; PRODUZIU TAMBÉM OS HOMENS QUE VÃO EMPUNHAR ESSAS ARMAS : OS TRABALHADORES MODERNOS.

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