Ninguém dá especial atenção à realização de consultas prévias dentro dos partidos para escolher candidatos a eleições. A tradição é a disputa em convenções ou, mais habitualmente, o acerto de cúpula em torno desse ou daquele nome.
As prévias são vistas mais como um sinal negativo de desorganização partidária do que propriamente como um medidor do grau de democracia interna. Produto talvez do modelo que celebra o conchavo e despreza o papel da sociedade na política brasileira.
O PT é um grande exemplo disso, enquanto esteve na oposição foi tido como exceção, embora em diversas ocasiões em que se impunha a necessidade da mão pesada o partido não tenha hesitado em recorrer à intervenção "de cima".
Depois de conquistar o poder central - ou melhor, desde quando decidiram se empenhar para conquistá-lo -, os petistas deixaram de lado as veleidades democráticas e aderiram ao padrão vigente (A MESMICE).
Quando o processo eleitoral passa a ser eleitoreiro uns perdem e outros ganham, e nascem os famosos rachas. Nós do PCB -Moreno/PE lançamos a candidatura de Paulo Cezar à prefeito justamente por esse vácuo deixado pelo PT que ao longo da sua história entrou em contradição e fez com que valores e bons nomes dentro do seu quadro partidário se perdessem no tempo e no espaço travando lutas que em nada servem para o avanço da nossa sociedade.
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