sexta-feira, 30 de março de 2012

O nó cego dos acordos políticos

Os partidos políticos existem para defender uma posição, uma idéia.
Exibem nomes pomposos, às vezes propaganda-enganosa. Popular, social e democrático todos dizem ser. Há o popular sem povo, o social tirano e o democrático autoritário, mas isso é outra história. Na sopa de letrinhas das siglas sobra construção de acordos estranhos, seja na pronúncia de seus nomes, como na lógica política dos acertos.
Os partidos negociam cargos e vantagens com uma cara-de-pau inédita. As alianças não se dão mais em torno de um objetivo. Não se vê mais a união de PZZ com PXX pelo desenvolvimento da cidade. Ou PY com PK para acabar com corrupção no município. Não, nada disso. Os acordos são em benefício de quem faz o acordo.
Vemos que tudo gira em torno das vantagens para o partido e seus colaboradores. E, para disfarçar, aparece uma palavra mágica: governabilidade. Em troca dos votos qualquer pecado tem perdão.
Os partidos estão enroscados em alianças sem fundamento político e no troca-troca de favores e cargo. É importante que o eleitor entenda  que os acordos políticos  são importantes em determinadas circunstâncias .  Temos como exemplo o período em que Vavá Rufino encerrava  seu governo , mesclado com denúnicas de  corrupção , e tinhamos  com o principal liderança de oposição  Edvard  Bernardo, nesse contexto era claro  e óbvio o apoio das forças mais progressistas a candidatura de Edvard mas  durante  o seu mandato  o  governo de Edvard equiparou-se em gênero número  e grau ao de Vavá  fato que demonstrava  a impossibilidade de acordos ou alianças com esse grupo do seu segundo mandato. Dentro da atual conjuntura, pior ainda, alianças  e acordo com esses setores representam  atraso ou interesses pessoais ou de grupo. Resta apenas  avaliarmos as  novas  candidaturas e "Novas alianças" que estão sendo feitas no nosso  município e tirarmos nossas conclusões.

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