segunda-feira, 23 de abril de 2012

ALGUM DIA AMANHECERÁ

MORENO/PE -   FOTO JAILTON LAURIANO

Muitos gritaram ao céu a verdade, muitos continuaram a propagá-la ao vento; mas muito poucos ouvidos estão dispostos a escutar. Será que a nossa natureza humana nos impede de ouvir o que os mestres nos querem dizer? Será que a humanidade se encontra adormecida, embebida em falsos valores, ídolos e ideais? Porque será que a maioria das pessoas deambula por esta terra buscando, consciente ou inconscientemente, algo ou alguém a quem seguir? Estamos então enfrentando o nosso próprio adormecimento ansiando por ser identificados para pertencermos ou tornarmo-nos parte de algo. Muitas pessoas se perguntaram: Quem sou? Para onde vou? Para que estou neste mundo? Perguntas que, sem dúvida, nos trouxeram alguns problemas, mas o problema real não se radica na pergunta, mas sim na resposta. Quantos de nós fomos capazes de encontrá-la? E, o que é mais triste, quantos de nós não a terão encontrado? E, mais triste ainda, quantos de nós, tendo-nos questionado, não nos teremos sequer dado ao enfado de pensar nisso? Será mais fácil seguir o curso “normal” das coisas, nascer, viver e morrer sem saber para quê e porquê.
Ter-nos-emos detido em algum momento da nossa vida para “ver” e “escutar”? Teremos parado o mundo e analisado se estamos no caminho correcto? E será que conhecemos sequer algum caminho que não seja o do egoísmo, vaidade, violência, consumismo?
Muitos se apegaram a diferentes formas de religiões e credos em busca de algo mais humano; outros seguiram distintas formas de expressões culturais, corporais e espirituais e, nessa busca (se é que existe alguma) como saber se estamos no caminho correcto? Demo-nos então tempo para escutar o nosso interior, escutarmo-nos e interpretar os sinais interiores, a intuição.                                          Por Claudio Fariña

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