sexta-feira, 1 de junho de 2012

Oito policiais rodoviários federais são presos por corrupção no Oeste

A operação intitulada “Carro Forte” é decorrente de trabalho iniciado pela Corregedoria Regional da 7ª Superintendência de Polícia Rodoviária Federal no Paraná



  Operação conjunta entre a Polícia Rodoviária Federal e a Polícia Federal, visando o combate à facilitação ao contrabando e descaminho praticados por particulares e policiais rodoviários federais lotados no Estado do Paraná. A operação intitulada “Carro Forte” é decorrente de trabalho iniciado pela Corregedoria Regional da 7ª Superintendência de Polícia Rodoviária Federal no Paraná. Após dois anos de investigação, foi determinado pela Justiça Federal o cumprimento de oito mandados de prisão de Policiais Rodoviários Federais que trabalham na Região de Foz do Iguaçu/PR. 
A operação mobilizou 146 policiais federais e 10 policiais da Corregedoria Regional da PRF no Paraná e dará cumprimento a 14 mandados de prisão preventiva,  quatro mandados de prisão temporária e 28 mandados de busca e apreensão, além do afastamento das funções policiais de um dos envolvidos. Também foi decretada a quebra de sigilo fiscal e o bloqueio de contas bancárias dos investigados e pessoas próximas.
Atuando de maneira preventiva e repressiva, a Corregedoria-Geral e as Corregedorias Regionais vêm buscando a mudança de atitude de uma fração diminuta dos nossos policiais. Os valores sólidos da Polícia Rodoviária Federal não podem ser ameaçados por desvios pontuais de conduta, motivo pelo qual a Corregedoria-Geral e as Corregedorias Regionais têm se mantido vigilantes. 
O esquema
A investigação acompanhou durante cerca de dois anos uma Organização Criminosa que atuava na Rodovia BR 277, entre Foz do Iguaçu e Cascavel, facilitando a internação em território brasileiro de mercadorias de grande valor, ilegalmente importadas do Paraguai, burlando a fiscalização federal. Estima-se que o valor mensal de mercadorias ilegalmente importadas seja na casa dos milhões de reais.
Os funcionários públicos envolvidos investiam os recursos auferidos ilegalmente na compra de imóveis, carros de luxo e empresas, além de ter um padrão de vida elevado, incompatível com sua renda.

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