Triste fim das supostas lideranças políticas de esquerda ! Cada um no seus cantos chorando seus prantos, e ainda se achado o cão do segundo livro, verdadeiros semi-deuses ou senhores que estão além do bem e do mal. Ao longo dos anos e das lutas das classe trabalhadora não perceberam que o ator principal desse drama é o homem que carrega nas costas pelo menos um dos sete pecados capitais.
Continuamos a vivenciar a mesma prática, ou seja, "companheiros" e "camaradas" atirando entre si numa guerra autofágica. É o fogo amigo. Parece que é mais fácil e vantajoso "queimar" possíveis aliados do que pensar no futuro e meditar que setores de esquerda desunidos tornam-se enfraquecido e jamais poderão implementar as verdadeiras mudanças, sabemos que existe valores positivos e negativos em todos os partidos, é ingenuidade pensarmos diferente e a única solução para desmascararmos o discurso falacioso é o debate franco e aberto. Infelizmente essa prática da esquerda é antiga e não é novidade para nós, na década de setenta, era comum a expressão " a esquerda só se une na cadeia ". Parece que continuamos na mesmice . O que fazer ?
Temos uma gestão que já está completando seis meses e até agora ainda não vimos nenhuma iniciativa dos partidos de esquerda no sentido de criarem uma frente onde fosse possível a formação de um fórum permanente para debater as ações da atual gestão. Se continuarmos assim corremos o risco de não construirmos nenhuma alternativa consistente e consequentemente estaremos dando munição para as forças que estão no poder sejam perpetuadas.
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