terça-feira, 29 de outubro de 2013

Poema tributo a Carlos Drummond de Andrade

Artur Porto: Coluna  Literária
 
O que seria do amor, no coração de um poeta se o amor não emudecesse o meu espírito o que seria da minha vida se os meus ombros não suportassem o mundo como é suave os caminhos do amor pra aqueles que já conheceram o coração de uma mulher. Tua pele lívida é um campo de flor, onde nos seus lábios eu experimentei o mel dos seus beijos e no teu corpo senti o pecado explodir dentro do meu  ser e tudo estaria terminado , mas quando o dia amanhece um pouco de nós dois continuará sempre a existir mesmo a grandes distâncias , eu a amei no meu instante de silêncio sofri calado pois esqueci de te amar com a essência dos gestos e não com palavras vazias . Que deixou meu coração ferido como alguém que foi vítima do seu passado e esqueceu de refazer a sua própria história utilizando as mãos do futuro vivi preso a essa conferência internacional do medo,vivo preso a essa redoma de querer sentir o teu pranto de amor escorrer no meu peito nu e com o coração sangrando vou juntando as migalhas do meu ser e vamos vivendo as sem razões  do amor contudo, sintamos,  as loucuras do dia a dia  com total perfeição, e foi assim que eu escrevi o poema das sete faces, mesmo que eu retire todas as pedras do caminho , jamais vou desistir,deixar de lutar deixemos o trivial da vida de lado sofri pela ausência do brilho das flores, dos antigos sóis , dos luares, sofri pela ausência das flores que não trouxeram, o odor do teu perfume e as gotas de orvalho cujo o pranto ficou ausente nesse teu corpo de amante minha rainha, não vi a lágrima de amor, que eu não sentira, mais foi assim ficando mal acostumado que eu fiz do universo do teu corpo o meu mundo novo, assim como até  hoje a natureza se transforma eu quero receber de tuas sutis mãos, o seu perdão como se fosse um samba de uma nota só compus o meu enredo,tenho as mãos atadas a uma doce viagem que jamais terá fim foi na força de uma paixão como se fosse a grande fúria do mundo . Mostrando que sempre há de existir um contraste o jogo das sombras , junto com a luz que anuncia o começo da minha derradeira primavera,  juntos com ela o começo do uma nova aurora, como se fosse o gosto da inocência perdida, como se fosse o gosto de fruta mordida se diluir na minha boca, brinque ,cante, grite, aos quatros ventos que o som redor que emana do nosso peito chamada liberdade,esse humano ato de nasceu do peito de um justo que nasceu, em Itabira nas Minas Gerais , homem grave ,forte trouxe no seu íntimo o seu último desejo de que seu nome não é ninguém deixemos que a mascara negra caia do nosso rosto e deixe que a vida mostre pra nós o lado bom da vida, grandes saudades de ti oh mestre que com a sua arte fascinou a muitos e fez seu nome ficar nome gravado pra sempre dentro da história, Carlos Drummond de Andrade.   
 

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