Artur Porto: Coluna Literária |
O que seria do amor, no coração de um poeta se o amor não emudecesse o
meu espírito o que seria da minha vida se os meus ombros não suportassem
o mundo como é suave os caminhos do amor pra aqueles que já conheceram o
coração de uma mulher. Tua pele lívida é um campo de flor, onde nos
seus lábios eu experimentei o mel dos
seus beijos e no teu corpo senti o pecado explodir dentro do meu ser e
tudo estaria terminado , mas quando o dia amanhece um pouco de nós dois
continuará sempre a existir mesmo a grandes distâncias , eu a amei no
meu instante de silêncio sofri calado pois esqueci de te amar com a
essência dos gestos e não com palavras vazias . Que deixou meu coração
ferido como alguém que foi vítima do seu passado e esqueceu de refazer a
sua própria história utilizando as mãos do futuro vivi preso a essa
conferência internacional do medo,vivo preso a essa redoma de querer
sentir o teu pranto de amor escorrer no meu peito nu e com o coração
sangrando vou juntando as migalhas do meu ser e vamos vivendo as sem
razões do amor contudo, sintamos, as loucuras do dia a dia com total
perfeição, e foi assim que eu escrevi o poema das sete faces, mesmo que
eu retire todas as pedras do caminho , jamais vou desistir,deixar de
lutar deixemos o trivial da vida de lado sofri pela ausência do brilho
das flores, dos antigos sóis , dos luares, sofri pela ausência das
flores que não trouxeram, o odor do teu perfume e as gotas de orvalho
cujo o pranto ficou ausente nesse teu corpo de amante minha rainha, não
vi a lágrima de amor, que eu não sentira, mais foi assim ficando mal
acostumado que eu fiz do universo do teu corpo o meu mundo novo, assim
como até hoje a natureza se transforma eu quero receber de tuas sutis
mãos, o seu perdão como se fosse um samba de uma nota só compus o meu
enredo,tenho as mãos atadas a uma doce viagem que jamais terá fim foi na
força de uma paixão como se fosse a grande fúria do mundo . Mostrando
que sempre há de existir um contraste o jogo das sombras , junto com a
luz que anuncia o começo da minha derradeira primavera, juntos com ela o
começo do uma nova aurora, como se fosse o gosto da inocência perdida,
como se fosse o gosto de fruta mordida se diluir na minha boca, brinque
,cante, grite, aos quatros ventos que o som redor que emana do nosso
peito chamada liberdade,esse humano ato de nasceu do peito de um justo
que nasceu, em Itabira nas Minas Gerais , homem grave ,forte trouxe no
seu íntimo o seu último desejo de que seu nome não é ninguém deixemos
que a mascara negra caia do nosso rosto e deixe que a vida mostre pra
nós o lado bom da vida, grandes saudades de ti oh mestre que com a sua
arte fascinou a muitos e fez seu nome ficar nome gravado pra sempre
dentro da história, Carlos Drummond de Andrade.
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