sábado, 2 de novembro de 2013

Tributo a Tom Jobim

Artur Porto coord.  postagens literárias

Foi numa noite fria sobre a Guanabara que eu tive a ousadia de compor uma canção de amor pra você cujo o tema era de uma tenra paixão que ouso esconder por ti Gabriela, como são loucas os devaneios dessa vida ao olhar pra dentro do meu ser  e senti o peso de uma mágoa infinda.
Quero sentir em meus dedos cansados as notas do meu piano quero sentir o soluço da minha voz , se contrastar com o balanço do mar, ouça a minha suave melodia vou dar um conselho pra minha alma de poeta, brigas contigo nunca mais e enquanto a saudade me castigar o que eu carrego no meu espírito desfolharei o meu rosário de penas mas são nos meus pensamentos e na minha realidade, não importa o que os outros digam vou brigar com o mundo mas o que for preciso fazer assim eu farei.
Mas que sejam nos nossos momentos de intimidade,que eu sinta o mel dos seus beijos marcar o meu corpo nesse singular momento de ternura.
Quero sentir a tua inocência devolver a magia de tudo o que fomos , e as sobras daquilo que somos, animais na cama estrangulando o riso e o pranto , e assim refaço a nossa história com uma certa ajuda do tempo elevo os meus olhos aos céus e pedirei a Deus que ele guie os teus passos.
Não seja um caminho que tu nunca saibas percorrer,mais se um dia precisares de um ombro amigo saiba que os meus estarão a tua disposição os meus nervos não são de aço, triste daquele passou pela vida e que nunca tenha encontrado um alguém que não tenha nos virado ao avesso como diz o Fernando Pessoa ( O poeta é um fingidor finge tão completamente a dor que deveras sente) a vida jamais nos tratará com gentileza , sempre existirão pessoas que trançarão uma coroa de espinhos no nosso peito que no meu epitáfio conste a herança da minha arte e o que fiz fique de lembrança para a posterioridade e o que os seres de bom coração nunca se esqueça daquilo que o Vinicius de Moraes uma vez, disse, que seja infinito enquanto dure, hoje cultivas o labor da construção do teu trabalho , e com ele conquistasses o teu lugar ao sol. Obrigado , por tudo maestro Antônio Carlos Jobim

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