A
aurora anuncia a chegada de um mestre de cabelos brancos ,como se fossem flocos de neve, será que ele era um andarilho do tempo.
O frevo se espalha na avenida como se fosse uma marcha regresso sendo o leão do norte num livro subliminar num livro de João Cabral.
A moça bonita, do corpo cheirando a laranjeira dançava alegremente na avenida se lembrando da música do Chico Buarque ,a banda , pensando que a banda tocava para ela.
Quando
o trombone de prata silenciar, lembraremos que é de amargar não sentir a magia do carnaval do meu Recife.
Ficará um vazio dentro de mim,guardarei a minha fantasia molhada com o peso das minhas lágrimas se misturando com o fel do meu silêncio, nessa colcha de retalhos da vida, juntamos nessa mala um pouco de nossas dores.
A idade nos faz mais lentos pra algumas coisas, mais nunca tirará o brilho de vivermos e levarmos um pouco de alegria a um povo sofrido que espera por um ano inteiro.
Falar o que
de um mestre como que com o seu brilho nos ensinou que a fala dos gestos falam mais que a linguagem do coração . sinais e gestos podem nos fazerem um pouco mais humanos, a arte pela arte que o carnaval sempre te reverencie abrindo alas pra alegria no firmamento que tu possas cantar as tuas músicas. e teu povo te reverenciar da forma como tu mereces.Porque somos madeira de lei que o cupim não rói
ass: Artur Porto
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