sábado, 10 de maio de 2014

O IR E VIR DAS PESSOAS


 
Não  podemos  protestar   impedindo o ir  e vir das pessoas .
É assim, que se perde o apoio da sociedade. 
Por que  bloquear as estrada e forçar   as pessoas a permanecerem  horas debaixo do sol, atrasando  compromissos, consultas médicas, reuniões, banco  ou  viagens ?
      Infelizmente  as  manifestações vem sendo cada vez mais dominadas por  gente que sonha em receber um soco ou tiro da polícia, para poder escandalizar e ter sua  meia horinha de   (má) fama.
      Quebrar um patrimônio, danificar  a rodovia  ateando  fogo  em pneus, é inaceitável.
      Quebrar bancos, lojas, pontos de ônibus; tocar fogo em carros; roubar e depredar  não é lutar por democracia nem liberdade. 
     Impedir o direito de ir e vir das pessoas, bloqueando ruas e estradas, não é protesto é simplesmente   querer  que outras pessoas  se envolvam de forma  constrangedora   numa luta   que   eles  não  estão afim de participar.  
     Outro problema nesses protestos é a falta de foco. 

     Devido a  falta  da   prestação  de inúmeros  serviços  que  são de obrigação do  estado as reivindicações atropelam-se e perdem-se  no labirinto  da burocracia  ou  no mínimo  são conquistadas  "melhorias momentâneas"  e ilusórias.
            De tudo o que vemos ser exigido nas  passeatas, é fácil identificar alguns pontos que poderiam ser levantados como verdadeiras bandeiras  de luta, focando mais as exigências para garantir que os políticos nos ouçam.
      Por exemplo, exigir mudança nas leis para acabar com a impunidade de bandidos, políticos e juízes corruptos - hoje um juiz ladrão é “punido” com a aposentadoria, ganhando o salário integral sem trabalhar.
      Um deputado condenado não perde o mandato (devia ser automático), um assassino que foi condenado a 30 anos só fica 06 anos  na cadeia, depois muda para semi-aberto e, dois anos depois, já está nas ruas.
      Outro foco deveria ser na reforma política, com liberdade para candidatura avulsa, o voto distrital e não obrigatório.
      As eleições gerais num mesmo ano, votação nas urnas para assuntos polêmicos  como por exemplo o aborto, coisas que não devem ser decididas por 500 e poucos  deputados.
      O bloqueio
automático de políticos condenados já em primeira instância por qualquer crime, de qualquer gravidade.
      E por último  a TRANSPARÊNCIA, obrigação de publicar todos os gastos e receitas, de todos os governos e pessoas públicas, inclusive os que hoje são secretos, em um site aberto na internet.

PROTESTAR É PRECISO,  
MAS A FORMA DE PROTESTAR  REQUER  COERÊNCIA  SENÃO CABE  UM PROTESTO  AO  PROTESTO.
    

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