sábado, 30 de agosto de 2014

O poderoso chefão : um filme imortal


Artur Porto 

Pra

quem é amante da sétima arte  alguns filmes são verdadeiras obras imortais que dificilmente saem da nossa memória , talvez o poderoso chefão tenha sido um desses raros momentos em que o cinema falou da máfia.
De
uma forma tão nua e crua em alguns momentos  chegando bem próximo da realidade um filme que foi um divisor de águas na vida de um ator, em especial Marlon Brando foi um dos responsáveis pela interpretação magistral do personagem, que marcou a sua carreira por vários anos e pensar que filmes assim jamais serão feitos novamente o cinema antigo que tinha veracidade, boa histórias , grandes diretores que faziam cinema como se fosse uma obra_de _arte valiosa. Mas além disso era um personagem que parecia ter vida própria um ser frio de um coração de pedra um filme, que vai além das telas , talvez uma dessas películas que foi feito pelo lado mais sombrio da mente humana, o obscuro desafiando os limites e principalmente aquilo que só com o olhar fixo é capaz de decifrar quando queremos ver os dias se repetirem como se fossem fatos, consumados .
Uma
reflexão pra ser feita sobre  o crime e o poder podem falar mais do que o peso de uma vida arrogância e destemor pela falta de moralismo que nos toma , somos reféns do tempo e do nosso caminho que podem ser de glórias , provações , honra e sangue pelo fiel da balança que tanto escraviza , como condena. Somos bastardos de uma herança maior que nos pariu chamada pátria e agora quem vai nos impedir de vermos  um novo amanhã
Um
ser austero capaz de reconhecer que o destino dos incrédulos é o de morrerem sozinhos assim como uma folha morre esquecida, o tempo também nos rejeita fazendo com que um dia experimentemos o flagelo da solidão. O Poderoso Chefão teve a direção do Francis Ford Coppola  que lhe rendeu o prêmio de melhor diretor e para Marlon Brando uma indicação de melhor ator. Quer testar o homem de fato lhe dê o que ele mais gosta, poder , é na ambição que conhecemos o ser humano de fato.
ass: Artur Porto

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