Artigo de Artur Porto |
Muitos me
chamam visionário porque falo das coisas do meu sertão, este é um
retrato imaginário que não sai do meu coração , os flagelos do meu povo
transcrevo em verso e prosa amo o meu estado como um filho ama a sua
pátria.
Com
muita labuta vou fazendo da minha música uma arte para suavizar as dores da vida sem precisar de armas e rosas como um show
a céu aberto onde nós somos os coadjuvantes principais, como diz a
expressão "boi com sede bebe lama e barriga seca não dá sono" vamos fazer o
nosso caminho devagar sem demagogia mais com a única certeza de que
queremos viver no mundo da igualdade sem precisar um dia vermos os
nossos filhos mendigarem por um pedaço de pão.
A humanidade
saiu da lama e entrou no caos.
Como podemos viver assim na base de
falsas esperanças?
As duras promessas que tanto mancha o peso de nossas
lutas e fere os nossos ideais são esnecessárias, não precisamos dessa falsa apologia ou dessa
crença de que sempre estamos fazendo o certo e nunca o errado , como
anda pobre o nosso estado de espírito vivemos no pleno exílio de vermos
nossas almas condenadas a viverem presas no purgatório.
Como podemos
tolerar certos desmandos de uma política que só funciona de um lado,
tira do pobre dá pro rico , manchando de forma latente a nossa
democracia?
Precisamos de mais condições de trabalho, de mais escolas
entre outros requisitos básicos, muito prazer meu codinome é ser
cantador da minha terra.
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