Paulo Cezar |
Votar conscientemente deveria ser algo comum para todo mundo . Mas,
infelizmente, o que se vê é uma infinidade de eleitores escolhendo
candidatos por diversos motivos que deveriam ser secundários. Porque é
amigo, para “dar uma força”, porque foi indicado por um cacique politico , muitas vezes se elege para cargos públicos
alguém cujo eleitor nem mesmo sabe quais são as propostas de governo.
Apesar da leviandade com que é tratada, a política é um assunto
sério. Ela define as Leis, que organizam a vida na nossa cidade , estado e no país . São os
representantes do povo, eleitos democraticamente, que administram o
dinheiro público, dentre diversas outras atribuições à eles conferidas.
Saber votar não se resume apenas a ficar atento ao
que ouve ou lê em época de campanha eleitoral. É preciso muito mais.
Pesquisar notícias recentes e antigas sobre o candidato pelo qual se
está propenso a votar é uma ação fundamental. Checar os dados públicos
do candidato, procurar entender as propostas e, se possível, checar se
as propostas das eleições passadas foram cumpridas, caso o candidato já
tenha sido eleito em outras oportunidades.
E o partido?
Muitos eleitores
garantem que não votam no partido, mas, sim, no candidato. Vale a pena
dar poder a alguém que pertence a um grupo com passado sujo (ou pior
ainda, o presente)?
É necessário identificar se o político possui a
“cara” do partido ou se o partido tem a “cara” do político. Votar bem dá
um pouco mais de trabalho, mas traz resultados positivos.
Essas dicas tornam mais fáceis, a sua escolha . Com a internet, é
possível também tentar uma aproximação com o candidato, enviando
mensagens por e-mail e redes sociais. O candidato que se aventura no
meio digital deve estar disponível para a interação que a internet
exige. Se não for assim, estará apenas “fazendo volume” e contribuindo para a mesmice.
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