Lembrando do passado e olhando o presente podemos ver que o jogo do poder continua o mesmo. Na década de oitenta os ditos partidos de esquerda começavam a surgir como uma grande força política, uma alternativa de poder , onde seus principais líderes diziam aos trabalhadores que as decisões deveriam ser tomadas pelas bases do partido e plena participação da classe trabalhadora, acompanhado de um inflamado discurso que condenava o velhos caciques da política . O tempo foi passando e essas ditas lideranças foram trocando as portas das fábricas pelos luxuosos escritórios com carpetes vermelhos bem distantes da realidade e dos anseios da classe trabalhadora passando a elogiar seus antigos algozes que antes eram taxados de empresários , usineiros e de políticos que tanto contribuiriam com a repressão, tortura e mortes de muitos dos chamados companheiros. Foi com essa prática repleta de acordos esdrúxulos que ao longo dos últimos anos se formou a chamada "elite de esquerda" que no exercício de um jogo obscuro de poder e tráfico de influências deram inicio um terrível e tenebroso pacto com a classe dominante, onde o que sobra para os trabalhadores são esmolas e migalhas da fatia de um "bolo" que deveria ser repartido de forma mais justa pra que os trabalhadores não fossem transformados numa massa acéfala de miseráveis que em troca de um suposto melhorismo passou a viver de esmolas ou cotas em troca da sua dignidade e liberdade de expressão e pensamento.
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