Os
professores da rede municipal de ensino que lecionam na zona rural do
Moreno não receberam o auxílio transporte correspondente a 25% do
salário, por esse motivo estão impedidos de comparecerem nas
escolas dos engenhos prejudicando todos os alunos que a partir de
hoje continuarão sem aulas após um longo período de greve que
teoricamente continua sem solução já que a decisão, por decreto do
gestor Dilsinho Gomes , de cortar os quinquênios continua vigorando
mesmo com veto da câmara de vereadores e pressão dos professores.
Diante
de quadro de incertezas os professores continuam denunciando a
falta de diálogo do gestor que sofre influencia da cúpula do
partido, PSB, representado por super-secretários que parecem
ter direito ao voto de minerva nas decisões da atual
administração. Infelizmente tudo isso só nos faz levar a crer que
essa gestão sofre uma profunda influência de setores que vão
desde os super-secretários até integrantes da procuradoria do
município que muitas vezes nas suas colocações diante de questões
como as vivenciadas pelos professores com relação ao quinquênios e
outros assuntos deixam transparecer e nos dão a impressão que existe
uma ausência de comando, dando uma demonstração de que alguns
integrantes da equipe do atual gestor diante de determinadas
decisões parecem assumir patamar de poder que se sobrepõe ao do
gestor fazendo com que a autoridade do prefeito seja colocada em
xeque perante toda a sociedade.
Continuamos
a dizer que se o gestor Dilsinho Gomes tomasse a iniciativa de
mudar o seu secretariado, colocando pessoas capazes que
conhecesse a realidade município e que soubessem colocar-se
como colaboradores da gestão e não como um poder paralelo
Moreno talvez conseguisse entrar nos trilhos e essa locomotiva
que nas gestões passadas estava quebrada e que hoje além de
quebrada encontra-se enferrujada e com defeito na sua placa mãe,
pudesse nesse dois últimos anos de mandato tomar o do verdadeiro
desenvolvimento humano e social tão almejado por todos os morenenses. 
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