segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Eu já tirei a sua roupa

Artur Porto

Eu

quero gravar as garras do Meu desejo

deixa eu gravar as marcas das minhas unhas no  teu corpo

nesse abandono desordenado
como, uma música suave composta pelo tempo
por que somos a grande fúria do mundo

Eu
já tirei a tua roupa arranquei a tua calcinha com a minha boca
vem minha safada, vem com loucura nos amarmos na nossa cama
vem se perder , nos lençóis macios que serão testemunhas oculares de nós dois

Quero
beber em tua boca o gosto de tudo
quero sentir o calor do teu sexo nas minhas mãos e beber o leite e o mel que saem deles
dessas doces carícias
amores selvagens, que deixam o meu coração entre a serpente e a estrela
como, um suave veneno
que faz crepitar o fogo da nossa paixão nessa nova aurora

Quando
esse novo dia surgir como uma estrela peregrina
quero que tu sejas o meu café da manhã
e sentir você por dentro  assim como o espinho fere a rosa quero ser o grande íntimo da noite
vou ser  o primeiro homem que te tirou das entranhas do mundo e te deu casa e comida
como um alguém que recebeu de Deus e recebeu as chaves dos céus recebeu que recebeu dos anjos suaves melodias que até os dias de hoje , seremos dois corações e uma história vem, vamos de volta pro futuro nosso amor não é mito , mas sim salmo de ternura.

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