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Paulo Cezar |
O povo não pode caminhar sempre na contra-mão da história e permanecer com os olhos grudados no espelho retrovisor. Somos responsável pela escolha dos maus representantes que escolhemos e com certeza do que iremos escolher, como consequência dessas ações errôneas iremos sempre amargar os desmandos do gestor eleito. Essa é a punição para todos aqueles que tem direito ao voto, mas não sabem usá-lo. Passaram-se exatos duzentos anos e a expressão do francês Joseph-Marie Maistre " Cada povo tem o governo que merece" permanece atemporal por estas bandas.
Com um eleitorado composto de uma grande leva de analfabetos funcionais e o restante oriundos de uma educação precária e alienadora , o voto por aqui ainda é definido pelo poder econômico, e pelas promessas bajuladoras totalmente descabidas e fantasiosas feitas por candidatos visivelmente desinformados nas questões econômicas e sociais do nosso município. Por aqui se define voto também pela simpatia, crença, boa oratória, pelo padrinho político do candidato e finalmente pelo maior cabo eleitoral existente - o assistencialismo.
Raros os que votam pela análise do passado do candidato ou por um plano de governo fundamentado.
Até quando continuaremos a ver sair vitorioso das urnas, o candidato que fala o que o povo quer e não o que precisa ouvir?
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