quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

ASSISTENCIALISMO - O maior cabo eleitoral

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Paulo Cezar
O povo não pode caminhar   sempre na contra-mão da história  e   permanecer  com os  olhos grudados  no espelho retrovisor. Somos  responsável pela escolha dos maus representantes  que escolhemos  e  com certeza do que iremos escolher, como consequência dessas ações  errôneas iremos sempre  amargar   os desmandos do gestor eleito. Essa é a  punição para todos aqueles  que tem  direito ao voto, mas não sabem  usá-lo. Passaram-se exatos duzentos anos e a expressão do francês Joseph-Marie Maistre " Cada povo tem o governo que merece" permanece atemporal por estas bandas. 
Com um eleitorado composto  de uma grande leva de  analfabetos funcionais  e o restante oriundos de  uma educação precária  e  alienadora , o voto  por  aqui ainda é definido pelo poder econômico, e  pelas promessas bajuladoras totalmente descabidas e fantasiosas feitas por candidatos visivelmente desinformados nas questões econômicas e sociais do nosso município. Por aqui se define voto também pela simpatia, crença,  boa oratória, pelo padrinho político do candidato  e finalmente  pelo maior cabo eleitoral existente -  o assistencialismo.
 Raros os que votam pela análise do passado  do  candidato ou por um  plano de governo  fundamentado.  
Até quando  continuaremos  a  ver  sair  vitorioso das urnas, o candidato que fala o que o povo quer e não o que precisa ouvir?

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