Moreno
terra dos engenhos que cortam os rios
e atravessam as pontes serias tu , a minha eterna amante, que vive a me esperar por cada uma de tuas avenidas.
Sairei por ai exaltando a fria ânsia dos meus desejos
meus olhos cálidos refletem o aroma das noites, frias das escravas fugidas
que com suas ancas se entregavam ao seus senhores e as vezes, por uma falsa liberdade, que nunca vinha só: a música suave dos ventos
acalentavam as frontes manchadas de sangue nas noites insones de estrelas sem encantos
Como
um soldado ferido sem ter armas e nem trincheiras
apenas, as glórias de um passado que maculam um presente sem futuro
que sente na pele a dor de um esquecimento
Mãos
que tanto fizeram pra que a nossa história fosse rica e bela
como se fosse o despertar de um novo dia em minha carne trêmula
sinto, as agruras, da vida
Canta
meu povo a nossa labuta diária
que nos fazem colocar nas mesas o pão nosso de cada dia
como um alguém que nada tem a oferecer apenas uma mísera migalha
Terra
das verdes colinas , e ate quem sabe dos manguezais
que cortam os meridianos entre as noites e os dias
que brincam sobre os meus olhos como uma suave quimera como se fosse um suave cheiro agreste
É
como se João Cabral de Melo Neto
estivesse recitando um poema que falasse do povo nordestino
falando do Capibaribe ou das águas do São Francisco
caudaloso mostrando que um pedaço do mundo vive no Nordeste
que transpassam as velhas , estradas de ferro, vendo as locomotivas partirem da estação
Como
se fosse uma referência ao tempo
ou a um forró do eterno Gonzaga
terra de mártires como Frei Caneca
O
que seria de mim se a minha alma por ti não respirasse
um canto dolente cheio de saudade dos irmãos Baltazar
que com lágrimas e muito suor fizeram desse habitat um tesouro perdido
e assim reinventamos um jeito diferente de viver
Moreno
aonde muitos dizem aqui , nasce a pátria
aonde terminará essa travessia sem rima ou métrica
não é o Olimpo como na Grécia Antiga
não é tão colossal quanto mas nesse infinito de nós dois uma parte de mim vive em ti
e, juntos seremos um só.
que com suas ancas se entregavam ao seus senhores e as vezes, por uma falsa liberdade, que nunca vinha só: a música suave dos ventos
acalentavam as frontes manchadas de sangue nas noites insones de estrelas sem encantos
Como
um soldado ferido sem ter armas e nem trincheiras
apenas, as glórias de um passado que maculam um presente sem futuro
que sente na pele a dor de um esquecimento
Mãos
que tanto fizeram pra que a nossa história fosse rica e bela
como se fosse o despertar de um novo dia em minha carne trêmula
sinto, as agruras, da vida
Canta
meu povo a nossa labuta diária
que nos fazem colocar nas mesas o pão nosso de cada dia
como um alguém que nada tem a oferecer apenas uma mísera migalha
Terra
das verdes colinas , e ate quem sabe dos manguezais
que cortam os meridianos entre as noites e os dias
que brincam sobre os meus olhos como uma suave quimera como se fosse um suave cheiro agreste
É
como se João Cabral de Melo Neto
estivesse recitando um poema que falasse do povo nordestino
falando do Capibaribe ou das águas do São Francisco
caudaloso mostrando que um pedaço do mundo vive no Nordeste
que transpassam as velhas , estradas de ferro, vendo as locomotivas partirem da estação
Como
se fosse uma referência ao tempo
ou a um forró do eterno Gonzaga
terra de mártires como Frei Caneca
O
que seria de mim se a minha alma por ti não respirasse
um canto dolente cheio de saudade dos irmãos Baltazar
que com lágrimas e muito suor fizeram desse habitat um tesouro perdido
e assim reinventamos um jeito diferente de viver
Moreno
aonde muitos dizem aqui , nasce a pátria
aonde terminará essa travessia sem rima ou métrica
não é o Olimpo como na Grécia Antiga
não é tão colossal quanto mas nesse infinito de nós dois uma parte de mim vive em ti
e, juntos seremos um só.
Nenhum comentário:
Postar um comentário