terça-feira, 18 de agosto de 2015

UM GRITO SEM ECO.


 A incapacidade de um povo em se orientar politicamente conforme seus próprios interesses. Crença na operosidade de instrumentos inoperantes, de um lado; desinteresse total pelos fatos políticos, de outro. E, em sua forma mais grave - recusa em decidir o próprio destino, de raciocinar, de traçar seu próprio projeto; criação do mito do Chefe político, do Salvador da Pátria retrata o povo de Moreno. Por aqui tudo  se resume a briguinhas  políticas de compadre e comadre que  sempre   acaba em tréguas e alianças  no  ano de eleição objetivando  apenas o poder pelo poder , ou seja , farinha do mesmo saco, cena de um teatro com o mesmo roteiro  apenas  com a mudança dos atores. Para os raríssimos  eleitores que   ainda   possuem  pelo menos   um  grama   de  raciocínio é fácil  observar  que no momento   atual   as nossa  alquebradas lideranças   tramam   nos bastidores   as mais  vergonhosas  articulações  objetivando  apenas o poder pelo poder. Enquanto  tudo  isso  acontece  o povo  alimenta  a continuidade    de uma câmara de vereadores  que  além da sua inércia  consome   uma  valiosa parcela de dinheiro público   com salários de vereadores e assessores   que poderia ser utilizado   em melhorias de serviços para  a população. 

Infelizmente   o modismo   dos protestos   não  consegue   criar  na população   a   noção que  não adianta   trocar de  prefeito  ou de  vereadores,  já que a troca seria o mesmo que  trocar   seis por meia dúzia. Precisamos criar  a   consiência  de que   vereador não é profisssão por esse motivo   não se  justifica seus altos salários  e   que  prefeito bom é   
aquele   que  está constantemente   sob   pressão  e  fiscalização   da  sociedade   e dos  vereadores  cobrando, propondo e exigindo  transparência em todos  as ações  da  sua  gestão. 

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