Onde cessa a racionalidade a coerência e a possibilidade de raciocínio, começa a praça pública , onde começa a praça pública começa também o ruído dos grandes cômicos e o zumbido das moscas venenosas e é uma pena que o povo chama a esses enganadores de grandes homens.
O povo não tem a dimensão do que é grande, quer dizer, o que realmente cria. Mas no entanto tem uma tendência exagerada a dá atenção e acreditar em todos os apresentadores e a todos os comediantes que se apresentam na praça pública alardeando com suas bocarras seus grande feitos e discursando sobre as grandes causas .
O mundo gira em torno dos inventores de novos valores, Gira de modo invisível, mas é em torno das moscas venenosas que gira o povo. É dessa forma que o mundo anda...
Na verdade a praça pública está cheia de palhaços solenes e o povo se vangloria de seus grandes homens , são para eles os senhores do momento e os seus salvadores da pátria.
Para os que pensam é fácil perceber que tudo quanto é grande passa longe da praça pública e da fama. É longe da praça pública e da fama onde sempre viveram os verdadeiros inventores de novos valores e para conseguir esse feito o mais racional é afastar-se da praça pública e das moscas venenosas pois sua vingança é invisível, e abstenha-se de levantar o braço ou a voz contra eles, são inumeráveis e teu destino não é ser espanta - moscas.
Fragmentos- Assim falava Zaratustra
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