domingo, 27 de setembro de 2015

Fábrica dos Sonhos

Fabiano Santos -

Em uma década de transformações culturais, sociais e econômicas vista no Brasil e no mundo, Pernambuco se apresenta como uma fera que acordará de um período de inércia, um curto período de tempo, já figurava o estado mais importante do Nordeste e entre os dez do país, impulsionado por um governo arrojado, mesclando as fórmulas e formas de administração bem sucedidas do publica e privado, onde aos olhos da sociedade se aproxima da perfeição, quase unanimidade em todas as camadas sociais, assim ela concluiria a construção da fábrica dos sonhos.
Pouco a pouco eram introduzidas na grande mídia as transformações ocorridas no estado, fruto da Nova Política, bandeira empunhada e defendida de forma marcante antes nunca visto. Cenário de pouca ou quase nenhuma oposição política, foi propício para tentar materializar o projeto de poder mediante unificação regional sobre um único governo, iniciará no pleito eleitoral com a capital e outras cidades, alguns desses governantes eleitos, foram forjados no quintal do palácio (sito, por exemplo, Recife e Moreno), o segundo soava como pagamento de uma dívida adquirida.
A maior prova da arte de forja palaciana é o momento de sucessão ao Governo do Estado, pois em quanto à peça principal estava nos processos finais de seu forjamento, seu vice já era conhecido, ato típico de uma jogada de mestre. Concluído a forja e passado todo processo, chegado a hora de assumir o Estado.
Por mais que o forjador tenha utilizado as melhores e as mais avançadas e modernas técnicas de ensinamento, seus pupilos parecem não ter entendido nada, fazem tudo ao contrário com a tomada do poder, ao ponto de expor a sociedade toda fragilidade filosófica e pratica da nova política, os seguidores desta filosofia não entenderam o fio da meada, fazer uma nova politica com as peças antigas só o seu idealizador, estando nítido hoje ao analisarmos quem conduz esse projeto.
Fabiano Santos - Formado em Licenciatura Plena em História pela Faintvisa Faculdade Integradas da Vitoria de Santo Antão

Nenhum comentário:

Postar um comentário