quinta-feira, 26 de novembro de 2015

NÃO QUEREMOS O SILÊNCIO DOS CEMITÉRIOS


Izaias Carvalho -
 Diretor do   Jornal
 Tribuna Metropolitana
VAMOS MANTER O NOSSO JORNAL CIRCULANDO SEM O APOIO DOS RICOS E DO GOVERNO - com 18 anos de circulação em Moreno e municípios vizinhos, o tabloide Jornal Tribuna Metropolitana, tem as dificuldades inerentes aos pequenos periódicos. Já passamos e ainda continuamos passando por perseguições e incompreensões de quem quer o silêncio dos cemitérios, dos que não sabem o que é a democracia, a liberdade de expressão e de imprensa. Temos falhas que precisamos corrigir, aceitamos as críticas fundadas do leitor, mas não vamos nos render e nem baixar a cabeça pra ninguém. Aos ricos e aos que estão no poder, nada tenho a pedir. Sou uma pessoa que vive de uma irrisória aposentadoria de professor. Muitas vezes, quando as pessoas me vêem viajando pelo exterior, pensam que sou rico. Ledo engano. Minhas viagens, sempre, são frutos de parcerias que mantemos com nossos anunciantes e patrocinadores. Vamos continuar informando e contrariando interesses dos que estão no poder e dos que entendem que com dinheiro podem mandar e dar ordens as pessoas. Não preciso do dinheiro de quem quer que seja para calar ou servir a causas que não define seus objetivos reais. Para colaborar com quem quer chegar ao poder só pela vaidade do poder, ou por interesses pouco delineados e escuros. Estou muito feliz com o pouco que eu tenho, não sou candidato a nenhum cargo eletivo, nunca tive nada advindo dos cargos que ocupei. Ao encerrar meu último cargo de vereador, fiquei sem um carro popular que possuía e voltei andar de pé. Não tenho nada a reclamar, vivo como qualquer pessoa normal. Não tenho vaidades com vestimentas, não preciso de carro de luxo. Moro em uma vila simples. Se me alimentar três ou quatro veze ao dia já me considero um milionário. Sou muito, muito rico. Minha liberdade e independência são inegociáveis. Minha dignidade está acima de todas as vantagens, do ouro e da prata, dos ataques e insultos que venho sofrendo. Sigo de cabeça erguida, sem medo e sem ódio.

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