quarta-feira, 27 de abril de 2016

O QUE SERÁ QUE SERÁ ?

O governo do PT durante os últimos 13 anos foi subserviente na máquina do Estado aos interesses da burguesia. Antes de chegar ao governo, o intenso processo de conciliação de classes realizados pela CUT em que direitos e salários dos trabalhadores foram reduzidos, credenciou o PT para ser aceito pela burguesia na Presidência da República para impor um pacto, em que além de garantir farta ajuda ao Capital com dinheiro público, impôs à classe trabalhadora a contenção das lutas.
Empregos precarizados, endividamento da classe trabalhadora, reforma da Previdência que atacou o funcionalismo público, bolsas mínimas para quem não tem o básico para sobrevivência e bolsas fartas para o Capital industrial e financeiro.
O governo do Partido que deixou de ser dos Trabalhadores, governou para burguesia, se submeteu às negociatas sórdidas do Congresso, manteve as concessões aos grandes meios de comunicação do Capital, como a Rede Globo e como pensou já estar aceito no petit comitê da burguesia, agora se sente traído por àqueles que simplesmente permitiram sua permanência no governo federal enquanto foi útil ao apassivamento da luta de classes.
O vice que já se coloca como presidente, Michel Temer/PMDB anunciou medidas duras, ou seja, duras para classe trabalhadora ao gosto do grande Capital: reforma da Previdência com o objetivo de aumentar a idade para aposentadoria, (o que o próprio governo do PT já havia anunciado), reforma trabalhista que tem por objetivo reduzir salários e direitos, prevalecendo o negociado acima do legislado, o que significa o rebaixamento de direitos garantidos através de muita luta. A pauta de Temer é a pauta das principais representações patronais como a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), FIRJAN (Federação das Indústrias do Rio de Janeiro), que tentam a todo custo impor mudanças na legislação trabalhista com o objetivo de reduzir o preço da força de trabalho do conjunto da classe trabalhadora.

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