Estamos vivenciado um tempo em que a onda de privatização virou moda e a ganância do setor privado tem suas garras voltadas pra os cofres públicos.
Entendemos que o setor privado deve atuar nas mais diversas áreas, mas essa atuação deve ter limite principalmente quando se refere a setores como saúde e educação. Não podemos aceitar que a falta de capacidade e gerenciamento dos prefeitos e secretários de saúde e educação dos municípios e outros interesses que advém da entrega desses setores a iniciativa privada vençam essa luta sob a alegação de que a saúde irá funcionar "melhor" e por esse motivo devemos entregar seu gerenciamento a esses setores. Na medida em que esse entreguismo ganha espaço estamos assumindo a nossa incapacidade e despolitização por não cobrarmos transparência, por votarmos em candidatos que são listados nos Tribunais de Contas dos Estados devido ao uso indevido do dinheiro público e por fim nos políticos corruptos que se perpetuam no poder com o voto do povo que faz questão de não admitir que estão colocando raposas pra tomar conta do seu galinheiro.
Infelizmente a história se repete e setores obscuros que detêm o capital apostam na degradação do serviço público e se apresentam como redentores e pregadores de um serviço de "excelência", resta sabermos a que preço. Quando apresentam melhorias elas são acompanhadas de custos elevadíssimos e que se houvesse uma organização da sociedade cobrando os seus diretos através dos Conselhos Municipais, poderíamos constatar no caminhar do processo que o argumento desses setores são falaciosos, sem falar nos esquemas obscuros que acompanham essas iniciativas.
Não precisamos de privatização.
Estamos carentes de participação popular e transparência, ações que seriam um veneno mortal para a corrupção que se apoderou da mente das pessoas e hoje quer dominar o Estado e os municípios.
Sou a favor das privatizações, com exceções as áreas de saúde, educação e segurança, creio que acabaria com indicações de políticos corruptos nas administração, a Petrobras não estaria na situação atual se não fosse uma estatal.
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