domingo, 10 de julho de 2016

POLÍTICA DE DOMINAÇÃO

Estamos  vivenciado  um tempo em que a onda de privatização  virou moda  e a ganância  do setor privado  tem suas garras voltadas pra  os cofres públicos. 
Entendemos que o setor privado  deve   atuar nas mais diversas áreas, mas essa atuação deve ter limite  principalmente  quando se refere a setores como saúde e educação. Não podemos  aceitar  que a falta de capacidade e  gerenciamento  dos prefeitos e secretários de saúde e educação dos municípios  e outros interesses que  advém  da entrega desses  setores  a iniciativa   privada vençam  essa luta   sob  a alegação de que a  saúde irá  funcionar "melhor" e por esse motivo  devemos entregar   seu gerenciamento a esses setores. Na medida  em que   esse entreguismo  ganha espaço  estamos  assumindo  a  nossa incapacidade  e despolitização  por não  cobrarmos transparência, por votarmos em candidatos que são  listados  nos Tribunais de Contas dos Estados devido ao  uso indevido do dinheiro público   e por fim nos políticos corruptos que se perpetuam no poder com o voto do povo que faz questão  de não admitir  que  estão  colocando raposas pra tomar conta do seu galinheiro.
Infelizmente  a história se repete  e  setores  obscuros  que detêm o  capital apostam  na degradação do serviço público  e   se apresentam como redentores  e  pregadores de um  serviço de "excelência", resta sabermos a  que preço.  Quando apresentam  melhorias elas  são   acompanhadas de custos elevadíssimos  e que  se houvesse uma organização da sociedade  cobrando os  seus diretos  através dos  Conselhos  Municipais,  poderíamos constatar  no caminhar do processo  que  o  argumento  desses setores  são  falaciosos,  sem falar nos  esquemas obscuros  que acompanham essas iniciativas.   
Não precisamos  de privatização.
Estamos  carentes  de  participação popular  e transparência, ações  que seriam  um veneno mortal  para  a corrupção que se apoderou  da mente das pessoas e  hoje quer dominar o Estado e os municípios.

Um comentário:

  1. Sou a favor das privatizações, com exceções as áreas de saúde, educação e segurança, creio que acabaria com indicações de políticos corruptos nas administração, a Petrobras não estaria na situação atual se não fosse uma estatal.

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