terça-feira, 25 de julho de 2017

Tua boca

Na
tua boca escorre o leite e o mel , que matam o meu desejo
o amor é como um pássaro de fogo
que vive preso no seu exílio
nas hordas da redoma, sente nascer de forma exasperada, o frio da solidão
minha carne ainda fria brada no sepulcro vazio
como ,se fosse um soldado abatido pelas ironias do destino
sou , um inimigo do tempo
que um dia ocultou de mim o vosso coração
teu corpo é uma estrada turva e cheia de curvas que se chama pecado
sendo assim ele me fez refém do seu silêncio
vasto é o mundo
nefasto, é o orgulho
que é o mais doce dos frutos ,que me fez experimentar desse amor proibido
não há divisão entre o sagrado e o profano
eu, preciso, de um momento de paz e pura meditação
suave, são os caminhos que levam ao arrependimento
olhai, todos como florescem os lírios do campo
cada gota de orvalho que nasce é uma lágrima que o tempo ocultou ,como se fosse o mais duro golpe desferido
através do teu corpo fiz o meu porto seguro
como se fossem ,suaves melodias de amor , através das rotas alterada dos ventos
serenata composta pelos anjos através dos séculos dissipando o firmamento
o meu espírito, através do infinito.

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