Os Seis Estágios da Decadência Social
1. A supercentralização política, como na Babilônia, em Persépolis, em Roma, em Pequim, em Deli, em Paris e em Londres;
2. O crescimento imoderado a tributação, que se transforma no modo de
interferência governamental na vida comercial, industrial e social. A
tributação, levada ao limite e para além dele, sempre foi um sinal de
decadência e um prelúdio do desastre;
3. O crescimento de um pesado sistema de administração central.
Desenvolve-se uma grande e disforme máquina política. Os que são,
teoricamente, homens poderosos, tem uma autoridade real
surpreendentemente pequena, encontrando-se presos a uma máquina que se
move vagarosamente, em direções involuntárias;
4. A promoção das pessoas erradas. No labirinto da burocracia
política, ter ideias originais seria uma barreira ao sucesso. Essa
situação é, provavelmente, inevitável e eterna, mas a mesma tendência em
uma sociedade decadente desgasta as demais pessoas. Toda a sociedade,
bem como toda a organização, se torna letárgica e incômoda, guiada pela
rotina e subjugada;
5. O ímpeto de esbanjar. Depois de anos e décadas de gastos públicos
excessivos, privado dos meios de melhoras a receita (tendo os impostos
alcançado o nível máximo), o governo faz uma enorme dívida e a
descarrega sobre os ombros de alguma geração futura;
6. A “opinião liberal” – isto é, um sentimentalismo fraco, que
enfraquece a razão e a vontade de uma grande parte do povo de uma nação.
Aquilo que diz respeito ao nosso argumento não é que os benfeitores do
mundo estejam equivocados, mas que a postura deles é decadente. São
movidos pelo sentimento, e não pela razão, e isso é, em si mesmo, um
sintoma de decadência. Ainda mais relevante para a questão é o interesse
deles estar somente no presente, e o futuro ser simplesmente o fim.
Penso estranho
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