Estava decidido a escrever que os morenenses
acreditam em bandidos e mocinhos. Que, para os morenenses, a vida é um clássico entre Santa e Sport . As coisas são boas ou más, certas ou erradas. É uma existência
sem cores. Tudo é branco ou preto. Onde, no
enfrentamento histórico dos morenenses, O prefeito Edvard faz
algo, E o seu sucessor Vavá Ruvino vai lá e desfaz. E vice-versa.Durante décadas. O morenense
acredita MESMO que alguém se alça ao poder só para praticar o Mal.
Obviamente, o alguém que é do outro partido. Então, esse alguém não é
digno de nenhuma colaboração, para ele só se reserva a oposição
explícita e a sabotagem implícita. Pobres
todos os que tentam construir algo em Moreno ou denunicar os desmandos e abusos na tentaiva de dá um norte para essa terra. Eles nunca serão
julgados com condescendência, para eles não existe a mínima compreensão. Não. Para eles só há o amor do simpatizante e o
ódio dos inimigos que se alternam no poder , e nenhum deles vale muito, porque ambos são
incondicionais.
Estava decidido também a escrever que
essas são as causas do estrondoso atraso de Moreno.Quem quer
que visite outros cidades do país se espanta com isso. As coisas, lá fora estão acontecendo. Aqui não. Aqui as estradas estão esburacadas, a Educação regride, as ruas se tornam mais perigosas com os constantes assaltos e
os projetos, quaisquer projetos não andam .
Pois bem, estava decidido a escrever isso
tudo, mas afinal resolvi que não. Resolvi escrever sobre o Moreno que funciona. Encontrei um . Vi na praça da Bandeira jovens reunidos no final de semana fazendo uma apresentação de capoeira , realização de trilha onde é possível observar o potencial do turismo ecológico que Moreno Possui e grupos que se reúnem sem a menor ajuda do governo municipal e mesmo assim mostram seus trabalhos e divulgam o nome do nosso município.
Como eles conseguiram? Como criaram esse oásis de entendimento nesse
deserto de eterna oposição? Temos de descobrir isso. Temos de estudar
esse fenômeno. Então, talvez haja uma esperança de vida jovem para esse
reumático Moreno, terra que já foi dos Eucaliptos.
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