Você já percebeu que a maioria esmagadora dos políticos que concorrem a um cargo desaparecem após as eleições e a forma que encontram para não caírem no esquecimento é aparecer dando uma de "menino bonzinho" e compreensivo" ? Eles passam a falar apenas de amenidades , "conselhos e mensagens de otimismo" e de forma alguma se expõem com relação a pontos polêmicos . Essa atitude tem como objetivo não se queimar e "aparecer bem na fita ", assegurando dessa forma a possibilidade de possíveis coligações ou alianças com os setores que mais lhe convier , afinal como passam o tempo todo em cima do muro quando se aproxima o período eleitoral ficar muito fácil pular para o " melhor lado".
Essa prática talvez seja uma das causadoras da descrença da população com relação a nossa classe política . Na décadas de 60, 70 e início dos anos 80 tínhamos partidos que apesar de serem frentes e não verdadeiramente partidos , tinham posturas definidas e com campos de atuação muito mas bem definidos , mas infelizmente enveredaram pelo caminho do fisiologismo obtidos através de aliança nebulosas realizadas na calada da noite com os sucessivos governos de Edvard Bernardo e Vavá Rufino e muitos desses grupos e partidos só não fazem parte do Governo de Adilson Gomes Filho porque o gestor , que na época possuía um grande respaldo político e eleitoral , dispensou com desdém os fisiologistas de plantão e não realizou nenhum convite . Foi-se o tempo em que existiam líderes que mereciam nosso respeito e consideração pela sua firmeza e coerência , com os princípios que defendiam e a sua fidelidade partidária. Infelizmente, hoje em dia fidelidade partidária é "conto da carochinha" ninguém mais credita . Para isso basta vermos as coligações que estão sendo arquitetadas pelos partidos para governo do estado onde estão se formando frente e alianças de setores e de pessoas que num passado bem recente eram inimigos mortais. Esse tipo de política o povo condena .
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