segunda-feira, 9 de março de 2015

CAFÉ COM POLÍTICA

Infelizmente a aversão à teoria sempre foi, e ainda é, uma das chagas da nossa atividade política. As pessoas não  gostam de ler , não  debatem, não aprofundam   seus raciocínios  enfim  não existe o menor processo de discussão  em torno das questões políticas.  É bom que se diga que tal aversão não é um monopólio brasileiro. Trata-se de um bem democraticamente distribuído pelo mundo, pelo menos na esfera de um certo modo de compreender a política. Os interesses eleitorais imediatos, o oportunismo   e a troca de favores  continuam dando o tom dos acontecimentos políticos e expressam a postura ideológica dos agentes políticos, à esquerda e à direita. 
 A política brasileira e nossa política municipal nos  fornece fartos e ilustrativos casos desse modo de agir, alguns deles , antigo e reatualizado por recentes eventos como a  troca-troca de partidos  e  as benesses recebidas  para  aplacar a ira dos opositores. 

Os desastres  das experiências políticas  vivenciadas no nosso município já deveriam ter sido  suficientes para  que  os  nosso  políticos e formadores de opinião não mas capitulassem  diante da  sedução  e da moderação que os  rodeiam . 
Mas infelizmente  somos  fruto de pouquíssimas reflexões  e muito  empirismo ,  principalmente  do tipo que  leva muitos   a  trilharem o caminho dos interesses eleitorais mais escusos, das vantagens individuais e de curto prazo .
O momento pelo qual passamos exige, mais do que nunca, um respeito pela teoria, pelo conceito, pela reflexão, como elementos necessários de definição de uma verdadeira  estratégia política. O empirismo , não parece ser uma boa bússola para a ação política que indique um novo rumo, muito menos motivo de orgulho.



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