Infelizmente a aversão à teoria sempre foi, e ainda é, uma das chagas da nossa atividade política. As pessoas não gostam de ler , não debatem, não aprofundam seus raciocínios enfim não existe o menor processo de discussão em torno das questões políticas. É bom que se diga que tal aversão não é um monopólio brasileiro. Trata-se de um bem democraticamente distribuído pelo mundo, pelo menos na esfera de um certo modo de compreender a política. Os interesses eleitorais imediatos, o oportunismo e a troca de favores continuam dando o tom dos acontecimentos políticos e expressam a postura ideológica dos agentes políticos, à esquerda e à direita.
A política brasileira e nossa política municipal nos fornece fartos e ilustrativos casos desse modo de agir, alguns deles , antigo e reatualizado por recentes eventos como a troca-troca de partidos e as benesses recebidas para aplacar a ira dos opositores.
A política brasileira e nossa política municipal nos fornece fartos e ilustrativos casos desse modo de agir, alguns deles , antigo e reatualizado por recentes eventos como a troca-troca de partidos e as benesses recebidas para aplacar a ira dos opositores.
Os desastres das experiências políticas vivenciadas no nosso município já deveriam ter sido suficientes para que os nosso políticos e formadores de opinião não mas capitulassem diante da sedução e da moderação que os rodeiam .
Mas infelizmente somos fruto de pouquíssimas reflexões e muito empirismo , principalmente do tipo que leva muitos a trilharem o caminho dos interesses eleitorais mais escusos, das vantagens individuais e de curto prazo .
O momento pelo qual passamos exige, mais do que nunca, um respeito pela teoria, pelo conceito, pela reflexão, como elementos necessários de definição de uma verdadeira estratégia política. O empirismo , não parece ser uma boa bússola para a ação política que indique um novo rumo, muito menos motivo de orgulho.
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