domingo, 10 de setembro de 2017

Os Seis Estágios da Decadência Social

1. A supercentralização política, como na Babilônia, em Persépolis, em Roma, em Pequim, em Deli, em Paris e em Londres;

2. O crescimento imoderado a tributação, que se transforma no modo de interferência governamental na vida comercial, industrial e social. A tributação, levada ao limite e para além dele, sempre foi um sinal de decadência e um prelúdio do desastre;

3. O crescimento de um pesado sistema de administração central. Desenvolve-se uma grande e disforme máquina política. Os que são, teoricamente, homens poderosos, tem uma autoridade real surpreendentemente pequena, encontrando-se presos a uma máquina que se move vagarosamente, em direções involuntárias;

4. A promoção das pessoas erradas. No labirinto da burocracia política, ter ideias originais seria uma barreira ao sucesso. Essa situação é, provavelmente, inevitável e eterna, mas a mesma tendência em uma sociedade decadente desgasta as demais pessoas. Toda a sociedade, bem como toda a organização, se torna letárgica e incômoda, guiada pela rotina e subjugada;

5. O ímpeto de esbanjar. Depois de anos e décadas de gastos públicos excessivos, privado dos meios de melhoras a receita (tendo os impostos alcançado o nível máximo), o governo faz uma enorme dívida e a descarrega sobre os ombros de alguma geração futura;

6. A “opinião liberal” – isto é, um sentimentalismo fraco, que enfraquece a razão e a vontade de uma grande parte do povo de uma nação. Aquilo que diz respeito ao nosso argumento não é que os benfeitores do mundo estejam equivocados, mas que a postura deles é decadente. São movidos pelo sentimento, e não pela razão, e isso é, em si mesmo, um sintoma de decadência. Ainda mais relevante para a questão é o interesse deles estar somente no presente, e o futuro ser simplesmente o fim.
 Penso estranho

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