terça-feira, 12 de março de 2024

MORENO-PE

Hiper Panificação e Clínica da Criança e do Adolescente(No prédio onde funcionou o  extinto BANDEPE-Banco do Estado de Pernambuco)

 

segunda-feira, 11 de março de 2024

MOBILIDADE

Moreno/PE
Durante a noite na cidade as calçadas ficam livres, seria uma maravilha se isso ocorresse também durante o dia.

 

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

A FÁBULA DO IMBECIL


 


     “Dizem que, numa pequena cidade, um grupo de pessoas se divertia com o "imbecil" local, um pobre coitado, de "pouca inteligência", que vivia fazendo pequenas tarefas e pedindo esmolas.


     Todos os dias, alguns homens chamavam o "estúpido" para o bar onde se encontravam e ofereciam-lhe para escolher entre duas moedas: uma grande, de menor valor, e a outra menor, valendo cinco vezes mais.


     Ele levava sempre a maior e a menos valiosa, o que era uma risada para todos.


     Um dia, alguém a assistir à diversão do grupo com o homem "inocente", chamou-o de lado e perguntou-lhe se ele ainda não tinha percebido que a moeda maior valia menos e ele respondeu:


     "Eu sei, eu não sou tão estúpido. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia em que eu escolher a outra, o jogo termina e eu não vou mais ganhar moeda alguma."


      Essa história podia terminar aqui, como uma piada simples, mas várias conclusões podemos tirar desta fábula:


     A primeira: quem parece um idiota, nem sempre o é.


     A segunda: quem foram os verdadeiros idiotas da história?


     A terceira: ambição excessiva pode acabar com a fonte de rendimento.


     Mas a conclusão mais interessante é:


     1° - Podemos ficar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião sobre nós mesmos;


     2° - O que importa não é o que os outros pensam de nós, mas o que cada um pensa de si mesmo;


     3° - O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!


Autoria desconhecida.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

PENSE NISSO...

 

Alcides Barbosa


Num mundo competitivo, chegam aos primeiros lugares os mais bem preparados. E a autoconfiança é essencial para isso.


Um corredor que confia nas suas pernas ou um nadador que crê na força dos seus braços, certamente entram muito mais dispostos numa competição.


A confiança na nossa força e inteligência nos dá tranquilidade, disposição e alegria, que são importantes condições para alcançarmos a felicidade. E  o mundo exterior se abre em benefícios à medida em que adquirimos mais autoconfiança. 


A autoconfiança desperta as forças e as energias que suprem as nossas carências e nos levam a um estágio de beleza, progresso, virtude e paz. Ao contrário, a falta dela produz desânimo, insucesso e infelicidade.


Portanto, ainda que os nossos meios sejam escassos, sustentemos o bom ânimo, ergamos a cabeça, vejamos e sintamos o sol das nossas qualidades internas e as valorizemos. Tal atitude é o caminho mais curto para adquirirmos a tão necessária confiança em nossos valores e possibilidades.


Continuemos, nesta terça-feira, construindo uma boa semana e nos lembrando de que, somos os únicos donos do nosso destino, e quem acredita em si mesmo está pronto para vencer e ser feliz.






domingo, 18 de fevereiro de 2024

O XADREZ E A POLÍTICA

 



Nada se assemelha mais à política que o jogo de xadrez. Começa pela origem. Não se sabe, ao certo, a origem do xadrez. Já foi atribuída a sua invenção aos chineses, aos egípcios, aos persas e até mesmo a Aristóteles e ao Rei Salomão, mas a história não confirma nenhuma dessas lendas. Da mesma forma, em relação à política. Não se sabe quem começou, mas a encontramos em todos os momentos históricos desde os primórdios da humanidade e até mesmo nas páginas bíblicas. Os diálogos de Moisés com o Faraó são belos exemplos de uma negociação política. O jogo de xadrez exige inteligência e o mesmo ocorre na política, onde os menos inteligentes não se destacam e por isso não passam de meros figurantes. E como temos figurantes no jogo político ! No jogo de xadrez as jogadas têm que ser feitas dentro do tempo estabelecido. Na política, também existe um timing e quem não o conhece ou não o respeita, ganha o estigma de perdedor. Tancredo Neves não era um grande administrador, nem estava entre os melhores oradores do Congresso Nacional, mas tinha um timing político perfeito e em consequência disso foi quase tudo o que quis ser na política, menos Presidente, porque daquela vez prevaleceu o timing divino. No jogo de xadrez existe uma previsibilidade de jogadas e o bom jogador prevê a jogada do seu oponente e as próprias jogadas com algumas rodadas de antecedência . Na política, também tem que existir essa previsibilidade e isso faz a diferença entre o bom e o mau político. No xadrez, os objetivos são avançar as pedras, conquistar espaços no tabuleiro, capturar o rei e dessa forma, vencer o jogo. Na política, os objetivos são avançar no terreno adversário, enfraquecer os adversários, conquistar espaços políticos, convencer os eleitores e dessa forma, vencer a eleição. Assim como há semelhanças, há também sensíveis diferenças entre o jogo de xadrez e o jogo político. No jogo de xadrez, cada peça se movimenta de uma maneira diferente, há um número certo de peças e cada uma tem o seu próprio movimento. Na política, não há limite de peças e nem movimento certo. Todas se movimentam em todas as direções, às vezes equivocada e atabalhoadamente. Há peõesque querem se movimentar como torre, bispo, cavalo, dama e até fazem pose de rei. Ao primeiro movimento, aparentemente bem sucedido, se empolgam e se consideram os reis do tabuleiro político. O xadrez prevê a promoção do peão, quando ele atinge a última fila do tabuleiro e é trocado por outra peça, de maior importância, à escolha do jogador , mas estabelece um limite: Não pode ser trocado por outro peão nem pelo rei. Na política também deveria ser assim : o peão só seria promovido depois de alcançar a última fila do tabuleiro e assim mesmo respeitando o rei ou o líder maior, que ele jamais poderá ser. Um ponto que ainda merece ser destacado no jogo de xadrez é que as peças brancas sempre iniciam a partida. Na política, também existem as peças brancas e as peças pretas. A norma deveria ser a mesma, mas não raro, as peças pretas se esquecem disso e querem iniciar a partida, esquecendo-se que as peças brancas sempre têm a precedência, pelas regras do jogo. As semelhanças de todos esses conceitos com a nossa política não são meras coincidências. Temos jogadores despreparados, sem inteligência política, sem capacidade de previsão das jogadas, sem conhecimento das regras do jogo e sem história política, em suma, peões pretos que , arrogantemente, se arvoram em líderes políticos e se esquecendo da limitação dos seus movimentos, tentam, sem sucesso, dar um chequemate no rei. Chegaram à última fila do tabuleiro, foram trocados por outra peça mais importante, mas não chegarão a ser rei, porque esta é também a lei do xadrez da política. . . .


      Alexandre

terça-feira, 13 de fevereiro de 2024

CARNAVAL

 ...Quem contempla os programas televisivos em período carnavalesco parece que está vivendo uma fábula, e esta, criada pela indústria do "entretenimento profano", tenta levar os expectadores (no caso do carnaval, os adultos) a um mundo só de alegria. A palavra de ordem é brincar, pular, cantar, dançar, beber, comer, transar (desde que "com camisinha").


Diferente de todos os demais dias do ano, onde os noticiários expôem o cotidiano da violência (local e mundial), no período da Festa de Momo, as manchetes trágicas, por razões bem lógicas, desaparecem da mídia.

Contudo, nos bastidores (entenda-se nas ruas, nas esquinas, nos bares, nas avenidas), tudo não passa de uma doce ilusão. E, em se tratando do carnaval, o caldo da violência e dos acidentes engrossa consideravelmente, cujo saldo disto tudo é terrivelmente vermelho (sangrento), o qual só é revelado a partir da quarta-feira de cinzas.

Outro ponto a ser destacado sobre o carnaval é a descartabilidade dos relacionamentos que surgem, os quais, em sua maioria, descambam em precoces "divórcios" na quarta-feira de cinzas. E, se nos reportarmos aos corinhos carnavalescos, mesmo os mais antigos, vemos impresso em muitos, esta verdade. Um exemplo pode ser verificado em boa parte dos versos da famosa composição "Quem te viu,quem te vê"...