terça-feira, 31 de janeiro de 2012

POLÍTICA NÃO É SIMPLESMENTE O ATO DE VOTAR


Não é fácil discutir a questão da política nos dias de hoje. Estamos carregados de desconfianças em relação aos homens do poder. Porém, o homem é um ser assencialmente político. Todas as nossa ações são políticas e motivadas por decisões ideológicas. Tudo que fazemos na vida tem conseqüências e somos responsáveis por nossa ações. A omissão, em qualquer aspecto da vida, significa deixar que os outros escolham por nós.

Nossa ação política está presente em todos os momentos da vida, seja nos aspecto privado ou público. Vivemos com a família, relacionamos com as pessoas no bairro, na escola, somos parte integrantes da cidade, pertencemos a um Estado e País, influímos em tudo o que acontece em nossa volta. Podemos jogar lixo nas ruas ou não, podemos participar da associação do nosso bairro ou fazer parte de uma pastoral ou trabalhar com voluntário em uma causa em que acreditamos. Podemos votar em um político corrupto ou votar num bom político, precisamos conhecer melhor propostas, discursos e ações dos políticos que nos representam.
Não podemos confundir que política é simplesmente o ato de votar. Estamos fazendo política como tomamos atitudes em nosso trabalho, quando estamos conversando em uma mesa de bar ou quando estamos bebendo uma cerveijinha após uma "pelada" de futebol. Estamos fazendo política quando exigimos nossos direitos de consumidor, quando nos indignamos ao vermos nossas crianças fora das escolas sendo massacradas nas ruas . Conhecemos o Estatuto da Criança e do Adolescente? ou o Código do Consumidor?, a nossa Constituição, nem pensar é grande demais. E que dizer das leis transito que estamos a todo momento desrespeitando?
A política está presente quotidianamente em nossa vidas: na luta das mulheres contra uma sociedade machista que discrimina e age com violência; na luta dos portadores de necessidade especiais para pertencerem de fato à sociedade; na luta dos negros discriminados pela nossa "cordialidade";  dos índios massacrados e exterminados nos 500 anos de nossa história; dos jovens que chegam ao mercado de trabalho saturado com milhões de desempregados; na luta de milhões de trabalhadores sem terra num país de latifúndios; enfim, na luta de todas as minorias por uma sociedade inclusiva que se somarmos constituem a maioria da população. Atitudes e omissões fazem parte de nossa ação política perante a vida. Somos responsáveis politicamente (no sentido grego da palavra) pela luta por justiça social e uma sociedade verdadeiramente democrática e para todos.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Mudança ética deve partir dos eleitores

Em todas as eleições  de Moreno/PE  fala-se muito em ética. Nas ruas,  e em todos os lugares há um questionamento se essa ou aquela atitude foi verdadeiramente ética. Mas até que ponto é possível classificar alguém como “ético” ou não? As pessoas sabem o que é ética? Será  que nossos candidatos a prefeito  em 2012 são éticos?
A palavra ética vem do grego “ethos”, que significa o modo de ser, o caráter de cada indivíduo. Os romanos classificam como costume, hábito. Para eles, ninguém nasce sabendo ser “ético”. É um comportamento adquirido por meio do convívio com outras pessoas.
Quando se discute falta de ética, uma das primeiras imagens que vem à cabeça da maioria da população é a de um político. Isso porque as denúncias de corrupção e desvios de dinheiro em benefício próprio, vêm sendo mostradas e denunciadas cda vez mais  pelo próprio ministério público, como já aconteceu várias  vezes aqui em Moreno. Vemos  políticos  que utilizam da posição de poder para favorecimento próprio e do seu grupo. Tambem  vemos parlamentar que trocam várias  vezes de partido. Isso são exemplos de falta de ética.
As causas dessa situação está no eleitor. A pessoa tem que escolher o candidato e  cobrar depois. Não basta só exercer o direito, ela tem que exigir uma postura do representante”,
pois  a falta de ética existe em todas as profissões.
Não podemos generalizar. Também existem políticos éticos. Mas o fato de se difundir a idéia de que todos os políticos são iguais, acaba protegendo quem é corrupto porque não há uma diferenciação.
A falta de ética é mais marcante na política porque há uma disputa entre interesses individuais e coletivos. O dinheiro que deveria ser utilizado a favor da população acaba indo, muitas vezes, para o bolso do político.
Se um grupo tem muito poder e abusa das facilidades que ele proporciona, a tendência é começar a defender interesses particulares.
A questão da ética  merece muitas discussões no mundo atual. Se todo mundo agisse corretamente, as pessoas não precisariam ficar discutindo o que é certo e o que é errado. A sociedade precisa construir uma noção do que é o bem para todos e educar as pessoas para viver isso.
A banalização da ética no meio político traz conseqüências graves para os eleitores. Muitas pessoas até deixam de votar porque acham que todos os políticos são corruptos.A democracia precisa do voto. Afinal, vence a maioria. Se o eleitor não vota ou vota nulo, ele deixa o outro escolher e, o outro, às vezes, pode escolher mal. As pessoas pensam: ‘já que ninguém presta, vou acabar votando em quem me paga mais’. Surge uma relação de troca baseada no individualismo.
O que fica notável é que muitos anos se passam, e a imagem dos políticos pouco se altera. Essa questão está relacionada à conduta individual do político. É preciso que esse parlamentar saiba o que deve fazer com o dinheiro público. Além disso, é importante que se estreitem os mecanismos de controle  e que haja tranparência  para que os culpados sejam punidos.
A mudança tem que partir dos eleitores. Temos que nos informar o máximo possível sobre o candidato.  Sem informação, a população pode ser facilmente manipulada.



sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

ORIGEM DO SISTEMA PREVIDENCIÁRIO

A previdência social surgiu da iniciativa e luta dos trabalhadores por todo o mundo para garantir uma renda quando já não pudessem mais trabalhar. Na Inglaterra, país da primeira revolução industrial e berço do capitalismo, no século XIX, os trabalhadores eram obrigados a trabalhar sob contratos que determinavam não só jornadas de trabalho de até 18 horas por dia, como recebiam salários diários ínfimos, quase insuficientes para a alimentação (pobre e miúda) diária. Se faltassem ao trabalho por qualquer motivo, não recebiam nada. Qualquer dia de repouso, ou ainda dias “guardados” por questões religiosas, não eram remunerados. Se acometido de alguma doença ou acidente de trabalho, não tinham como sobreviver, já que não recebiam nada. Ou seja, as condições a que foram submetidos os primeiros trabalhadores das primeiras indústrias capitalistas eram tão precárias e sub-humanas que levaram o próprio governo inglês a instituir fiscais para relatar essa situação. Mas os trabalhadores não ficaram parados, esperando a morte pelo predador capital. Organizaram-se em ligas e lutaram em greves, revoltas e revoluções para mudar esta situação. Estas lutas, desde as revoluções de 1848, até as revoluções socialistas vitoriosas do século XX, fizeram avançar significativamente os “direitos sociais” dos trabalhadores.
 Com relação à previdência social não foi diferente. Se os trabalhadores não tinham direito nem a descanso remunerado, quem diria direito à aposentadoria depois de uma vida inteira de trabalho. Por isso, os próprios trabalhadores, através de suas ligas e sindicatos instituíram sociedades de ajuda mútua. As caixas formadas por essas sociedades mutualistas eram constituídas com a contribuição dos próprios trabalhadores e os recursos eram usados para remuneração dos colegas em caso de adoecer, auxílio funeral, auxílio às famílias cujo trabalhador morresse, enfim, com os poucos recursos que conseguiam juntar, os trabalhadores começaram a formar um fundo de ajuda cujo conteúdo de solidariedade de classe era explícito.
 No final do século XIX e início do século XX, muitos fundos previdenciários dos trabalhadores contavam com montante de recursos significativo, o que despertou a cobiça dos capitalistas por estes recursos. Além disso, a capitulação reformista dos partidos sociais democratas e trabalhistas na gestão de governos de vários países favoreceu a transformação dos fundos de ajuda mútua dos trabalhadores nos sistemas previdenciários administrados pelo Estado. Claro que os trabalhadores não entregariam seus recursos ao Estado sem qualquer reação, portanto, houve um processo de cooptação, política e administrativa, para que as caixas de previdência se tornassem públicas e sob a administração do Estado. O acordo envolvia a contribuição patronal e do Estado (em vários países) e a administração tripartite. Ou seja, os trabalhadores aceitaram transferir seus fundos para a administração do Estado desde que os patrões também contribuíssem e que seus sindicatos tivessem participação na administração do uso desses recursos. Formaram-se assim, a maior parte dos sistemas previdenciários.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

PCB - Moreno/PE

A COMISSÃO PROVISÓRIA  DO PARTIDO COMUNISTA BRASILEIRO - MORENO/PE  REUNIU- SE NESTA  QUARTA - FEIRA  (25-01)  PARA DEBATER   AS ELEIÇÃOS DE  2012   O  TEMA  ABORDADO   FOI  ALIANÇAS   PARTIDÁRIAS.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

SÓ DEPENDE DE NÓS !

Como é complexo definir algo que nem ao menos compreendemos. Fazer uma conceituação da personalidade humana é como navegar num mar aberto no meio de uma tempestade. Há momentos de calmaria, mas também podemos nos encontrar com a fúria dos oceanos. Esse é o duelo do qual nosso íntimo digladia-se todos os dias, entre erros e acertos, alegrias e tormentos, perdas e ganhos, encontros e despedidas. Todo esse mar de emoções constrói os alicerces característicos de cada individuo. Uma mistura única e indivisível de caráter, modelando as nossas escolhas e alterando a realidade do mundo do qual vivemos.
Por mais que o homem tenha evoluído há assuntos que parecem não acompanhar o andar desse desenvolvimento. Aprendemos a dominar o fogo e outros elementos da natureza, a registrar nossas impressões do mundo em forma de figuras nas pedras, fomos bem mais além e penetramos até na imensidão do universo. Mesmo assim, não conseguimos compreender a individualidade humana, a respeitar o diferente, a aceitar os nossos próprios defeitos no intuito de melhorá-los. Semeamos a intolerância e colhemos preconceitos, dos quais nos alimentamos, transformando-nos em pessoas violentas e alienadas.
Sofremos ao ver um menino de rua abandonado, mas não fazemos nada para mudar a realidade dele. Somos contra a violência em todas as suas instâncias, porém, muitas vezes, contribuímos para que ela aconteça. Cobramos a proteção integral das nossas florestas, bem como a conservação do meio ambiente como um todo, no entanto, desmatamos, assoreamos rios, poluímos o ar, sujamos as ruas, não economizamos energia elétrica nem a água encanada que usamos, mas, sempre levantamos a bandeira hipócrita da sustentabilidade.
Também dizemos num discurso bem elaborado que a discriminação contra negros é algo do passado, quando na verdade, dentro de muitas pessoas ainda vigora o pensamento escravista dos tempos nefastos da senzala. Falamos em igualdade dos sexos, no qual a mulher é equiparada ao homem em vários aspectos, porém, alguns homens ainda consideram muitas mulheres como seres incapazes de se igualar a eles, pensamento machista que ainda perdura. Atualmente criamos neologismos para questões polêmicas, como é o caso da palavra “homofobia”, a qual significa qualquer forma de intolerância física ou verbal contra a ala homossexual, entretanto, não fazemos nenhum esforço para entender o cerne da problemática vivida pelos gays.
Assistimos o BBB, mas não temos tempo de ler um bom livro, o qual alimentaria as nossas almas carentes de conhecimento. O Brasil pára para ver a seleção jogando um amistoso, do qual têm jogadores semi-analfabetos batendo uma bola de um lado para o outro, não obstante, essa mesma nação não pára para compreender o motivo pelo qual professores, médicos, e outras esferas importantes da sociedade, fazem tantas greves. Suplantamos coisas fúteis em detrimento de outras cruciais, sem ao menos nos darmos conta disso. Enquanto nos preocupamos com a construção de novos estádios para a próxima copa do mundo, centenas de crianças passam fome, moram em habitações subumanas e não têm uma educação que prime pela qualidade do ensino.
Indignamos-nos quando um novo político aparece na TV acusado de corrupção, porém, não temos a consciência de empregar bem o nosso voto no período eleitoral. Quando a economia do país está em declino, rapidamente encontramos os culpados, mas, infelizmente os regentes que cuidam dessa parte foram escolhidos por nós. Exercemos o nosso nacionalismo em poucos momentos importantes da nossa vida, como por exemplo, nos jogos de futebol, entretanto, esquecemos de ser patriotas quando a intenção é desconstruir a visão banalizada que outras nações fomentam da nossa.
Se fizermos um autoquestionameto dos problemas que assolam a humanidade perceberemos que eles estão mais perto de nós do que imaginamos. Eles estão dentro dos nossos posicionamentos, escolhas, opiniões, ou seja, na nossa personalidade. Dificilmente esse nosso modo de encarar a vida seja mudado. Talvez nunca mude. Em contrapartida, otimismo é um sentimento presente também na mentalidade humana. Quem sabe um dia ele se manifeste e transforme de uma vez por todas essas distorções que fazemos do mundo.

sábado, 21 de janeiro de 2012

NOSSA JUSTIÇA

Em meio a tantos  privilégios, o STJ deu outros péssimos exemplos. Em 2010, um ministro, Paulo Medina, foi acusado de vender sentenças judiciais. Foi condenado pelo CNJ. Imaginou-se que seria preso por ter violado a lei sob a proteção do Estado, o que é ignóbil. Não, nada disso. A pena foi a aposentadoria compulsória. Passou a receber R$25 mil. E que pode ser extensiva à viúva como pensão. Em outubro do mesmo ano, o presidente do STJ, Ari Pargendler, foi denunciado pelo estudante Marco Paulo dos Santos. O estudante, estagiário no STJ, estava numa fila de um caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil existente naquele tribunal. Na frente dele estava o presidente do STJ. Pargendler, aos gritos, exigiu que o rapaz ficasse distante dele, quando já estava aguardando, como todos os outros clientes, na fila regulamentar.. O presidente daquela Corte avançou em direção ao estudante, arrancou o seu crachá e gritou: “Sou presidente do STJ e você está demitido. Isso aqui acabou para você.” E cumpriu a ameaça. O estudante, que dependia do estágio — recebia R$750 —, foi sumariamente demitido.
Certamente o STJ vai argumentar que todos os gastos e privilégios são legais. E devem ser. Mas são imorais, dignos de uma república bufa. Os ministros deveriam ter vergonha de receber 30, 50 ou até 480 mil reais por mês. Na verdade devem achar que é uma intromissão indevida examinar seus gastos. Muitos, inclusive, podem até usar o seu poder legal para coagir os críticos. Triste Judiciário. Depois de tanta luta para o estabelecimento do estado de direito, acabou confundindo independência com a gastança irresponsável de recursos públicos, e autonomia com prepotência. Deixou de lado a razão da sua existência: fazer justiça.
MARCO ANTONIO VILLA é historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos (SP).

COLIGAÇÕES PARTIDÁRIAS

É deveras engraçado as denominadas "frente  partidárias".  Tem candidatos  já se apresentando em Moreno/PE   com  coligações  contendo  cerca de dez partidos. Poxa! Moreno deve ser  uma cidade politicamente  muito avançada  ou a maioria desses partido são apenas cartoriais e só possuem vida ativa  no período eleitoral. Esse é um dos fatores que levam a descaracterização politica e desilusão por parte dos eleitores. Na realidade a maioria desses  "partidos políticos" apenas se aproveitam dessas coligações para barganharem cargos ou influência  na administradão pública. A população precisa ficar atenta  a essa questão.  Precisamos de um partido forte, com propostas coerentes  e que haja uma participação  popular  nas suas decisões e no seu programa.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

DE QUE SERVE A BONDADE

Bertolt Brecht -
O professor Boaventura de Sousa Santos afirma que “temos o direito de ser iguais sempre que a diferença nos inferioriza; temos o direito de ser diferentes sempre que a igualdade nos descaracteriza”. Esse pensamento, de certa forma, traduz o que queremos passar. Mas vamos além, Marx analisando a transição do feudalismo para o capitalismo apontou que “[...] o homem não se libertou da religião; obteve, isto sim, liberdade religiosa. Não se libertou da propriedade; obteve liberdade de propriedade. Não se libertou do egoísmo da indústria; obteve a liberdade industrial” (Questão judaica). Complementamos a sentença da seguinte forma: os negros não se libertaram da opressão; obteve liberdade de opressão. O movimento Panteras Negras, ciente disso, já alertava que a luta dos negros não deveria se restringir à questão racial – obviamente, não negando tais questões intrínsecas –, mas sim à questão de classe. Conquistas de direitos são importantes e necessárias, mas se o horizonte político se resumir ao campo dos “direitos” sob a lógica capitalista, qualquer movimento está fadado à falsa vitória. Pois a verdadeira vitória está na superação da exploração do homem pelo homem, isto é, na luta pela derrocada da sociedade de classes (geradora da desigualdade). Portanto, para a superação das desigualdades a luta deve ser ampla e conjunta, pela superação do patriarcado, machismo, racismo, e o capitalismo .
A igualdade e liberdade são incompatíveis com o sistema capitalista . Mas o BBB Daniel acredita estar numa sociedade igualitária, e, justamente por isso, ele deu a resposta preferida de quem acredita que o racismo é neurose de negro militante que vive inconformado com a sua situação que seu povo foi submetido há mais de 400 anos.
Para concluir, acreditamos que o poema “De que serve a bondade” de Bertolt Brecht ilustra bem o que discorremos acerca da igualdade.

De que serve a bondade
1
De que serve a bondade
Se os bons são imediatamente liquidados,ou são liquidados
Aqueles para os quais eles são bons?

De que serve a liberdade
Se os livres têm que viver entre os não-livres?

De que serve a razão
Se somente a desrazão consegue o alimento de que todos necessitam?
2
Em vez de serem apenas bons,esforcem-se
Para criar um estado de coisas que torne possível a bondade
Ou melhor:que a torne supérflua!

Em vez de serem apenas livres,esforcem-se
Para criar um estado de coisas que liberte a todos
E também o amor à liberdade
Torne supérfluo!

Em vez de serem apenas razoáveis,esforcem-se
Para criar um estado de coisas que torne a desrazão de um indivíduo
Um mau negócio.

terça-feira, 17 de janeiro de 2012


O ignorante político

 
Moreno /PE  -  Esse quadro não é só um privilégio de Moreno/PE  mas de  todas as cidades do Brasil  a única diferença é que em Moreno desde o governo de Vavá Rufino  continuando no de Edvard Bernardo  foram !investidos  milhões de reais  na solução do esgotamento sanitário. Pena  que o povo  esquece tudo e passa a acreditar em novas promessas . 
O pior analfabeto não é quem não sabe ler e escrever, quem só consegue se guiar pelas cores dos ônibus, quem não frequenta uma escola e escreve o nome com sua digital.

O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, não vê, não quer participar da vida que lhe cerca e nem dos acontecimentos políticos do seu país, da sua cidade e do seu bairro.

Porém, ele não sabe que o custo de vida, o preço do arroz e feijão, da gasolina, da condução, do aluguel, do remédio, e inclusive da educação, dependem das decisões tomadas pelos políticos.
O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito, dizendo que odeia política.  
Mas mal sabe ele que da sua ignorância política, nasce a corrupção, a universidade sucateada, o menor abandonado, o assaltante, e o pior de todos os bandidos: o político vigarista, pilantra, corrupto que só tira vantagens pessoais para ele e para seus amigos, do cargo que ocupa, e segue impune enriquecendo a cada ano, a custa dos milhares de ignorantes políticos que votaram nele

domingo, 15 de janeiro de 2012

SALVADOR DA PÁTRIA

Moreno/PE
É deveras interessante como as pessoas  continuam insistindo na velha  e anacrônica  idéia do " salvador da pátria"  pelo menos aqui em Moreno/PE essa atitude vem  se mantendo ao longo do tempo.  Com a  chegada de cada eleição as pessoas  mantem a mesma postura. Candidatos caem em Moreno como por encanto, apadrinhados palaciano se apresentam como redentor  e depois é  só a  troca de cargos e novos apadrinhados e  agregados  continuam  enriquecendo de forma escandalosa. È uma pena que  essa teoria seja alimentada  pelos  próprios lideres políticos  da cidade que já andam  de "namoro" com o candidato do PSB que  pelo simples fato de  pertencer  ao partido do governador  é reverenciado  e cortejado  pelos súbitos subservientes da província morenense. Mesmo que nada saiba a respeito da cidade bastando ter como único critério a aval do  coronel.  Oh! Como são tolos esses provincianos.

sábado, 14 de janeiro de 2012

FEIJOADA POLÍTICA

Se tudo isso não fosse tão trágico para a política  morenense  seria até cômico. É deveras engraçado  vermos  nas épocas que antecedem as eleições  os  políticos  promoverem  essas famosas "feijoadas de confraternização " que na realidade deveria ser  entitulada feijoada  da hipocrisia. A última delas  realizada no Fernandes Vieira Esporte Clube- Moreno /PE  nos dá uma idéia  do que será o "saparetel de doido" das próximas eleições para prefeito do Moreno/PE , pelo visto tem muita gente ansiosa  para costurar alianças  eleitoreiras  visando  um mandato. Com certeza  cargos de diretoria, secretaria e até os lambaios de quarto e quinto escalão estarão rodeando os tubarões  afim que conseguir  alguma migalha, sem falar  na vaga de candidato a vice - prefeito. Até quando iremos  suportar essa politicagem mesquinha e vergonhosa ?  Eis a grande questão ! será que um mandato oriundo dessas costuras esconsas servirão aos interesses da população?

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Quem tem vergonha não faz vergonha.

Consideramos baixaria o ato praticado  pelas pessoas  que no dia da inauguração do supermercado  TODO DIA   vaiaram  o prefeito Edvard Bernardo. É uma pena que essas pessoas  estejam num patamar   tão pequeno que só saibam expressar sua revolta e indignação com  a administração dando vaia   no prefeito durante a inauguração de um empreendimento que irá beneficiar a nossa cidade. Todos deveriam  aproveitar o momento oportuno  tais como  audiências públicas,  reuniões de  entidades e sindicatos   para expressarem de forma respeitosa  suas críticas  e efetuarem  suas cobranças  culminando com o seu voto  de repudio  na escolha do  seu novo representante quando chegar a época das eleições. Essa sim !  É a forma correta e madura  de expressarmos nossos  anseios. A coordenação do Tabloide Acentelha , apesar de  fazer constantemente duras críticas  a administração municipal entende que o  Edvar Bernardo  merece nosso respeito como cidadão  e  dirigente   municipal.

Hay que endurecer, pero si perder la ternura jamás.


(Che Guevara)




terça-feira, 10 de janeiro de 2012

A grande questão é refletirmos


 A era  Edvard  está findando. O PMDB  já mostrou  tudo o que  pode fazer pelo nosso munícipio. Com seus erros e acertos  o partido cumpriu um ciclo  que doravante  ficará na história  registrado  para ser avaliado pelas gerações futuras.
A grande questão  é  refletirmos sobre  a eterna  inércia  vivenciada  pela nossa cidade. 
Não basta apenas  culparmos  os governos  de Edvard Bernardo e Vavá rufino, nós também temos uma grande parcela de culpa,  em determinados  momentos  contribuimos e participamos direta ou indiretamente  para que  eles dirigissem os destinos do nossa cidade. Infelizmente a história sempre se repetiu  os gurpos que os apoiaram  sempre se limitaram a utilizar-se do poder  apenas  como  uma maneira de  se locupletar com cargos  e influencia política para se manter no poder. Em nenhum momento  foram criadas  forças  que atuassem internamente  para alavançar  uma discurssão  sobre um projeto político  para a cidade  visando  avança-la  política e economicamente . Passados todos esses anos  as forças políticas  que antes atuavam na oposição como o PT  que  de alavanca de  política  transformou-se em  pedras soltas  no meio do caminho  que infelizmente  não tem capacidade de reunir forças  políticas  para alavancar nenhum projeto  e talvez caia nas mãos do PSB   que  trás pra Moreno um  pacote  pronto  e lacrado e sem prazo de validade.
Falta  capacidade de avaliação e de reflexão dos grupos políticos que  atuam na nossa cidade. É incrível como  questões políticas  importantes  são transformadas em questões pessoais e de interesses pessoais.  temos por exemplo a questão das coligações,  infelizmente ao invés dos partidos  estarem  discutindo  projetos para  Moreno  tudo  fica em torno  da probabilidade de  quem tem mais chances de ser eleitos,   ou seja , o poder pelo poder. Encontramos candidatos a vereadores que  pouco estão se importando  a que grupo ou partido  se filiou  seu desejo maior é ser vereador .  Sim ! E dá aí!  Será que  sua eleição irá resolver os problemas do Moreno? Ou  apenas os seus problemas financeiros?Sabemos que alianças sempre existiram. Mas devem ser praticada de forma coerente. Em determinado momentos  é necessário nos unirmos com  setores que  não correspondem aos nossos  desejos,  mas só realizamos  tais  alianças  nos momentos  críticos onde não há outras alternativas viáveis, Esse não é  o  nosso caso. Temos  condições de  unir forças  realmente comprometidas  com os interesses da classe trabalhadora   para que  os trabalhadores voltem a tem confiança nos partidos.


segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Povo que não lê

Moreno-PE  -  Av dr Sofrônio Portela  trecho onde  a linha férrea  cruzava a venida  em direção ao Contonifício Moreno

Há tempos ouvimos falar que o brasileiro não tem o hábito de leitura, que lê pouco, que não gosta de livros.
Desconsiderando o meu círculo de amizades, que em geral são pessoas que mantém uma relação constante com os livros – alguns chegam a ter paixão por eles – sempre acreditei que o brasileiro, de fato, era pouco afeito à leitura. Mas me faltava uma noção mais precisa da realidade.

Como esperar que um país evolua, que tenha o mínimo de civilidade, se somos um povo não-leitor?
A barbárie é inevitável num país de ignorantes, de massa-de-manobra, de vaquinhas de presépio.

Segue abaixo a cópia do texto do informativo.
Os pesquisadores George Kornis (Uerj) e Fábio Sá Earp (UFRJ) realizaram um estudo que indica que as famílias brasileiras com maior poder aquisitivo passaram a gastar de quatro a seis vezes mais com internet, celular e TV a cabo, do que com livros. Isso fez com que nos últimos anos tenha havido uma queda na vendagem de livros. A pesquisa foi solicitada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e revelou que as vendas no setor livreiro em 2004 regrediram ao patamar de 1991. Segundo os especialistas aconteceu um “retrocesso literário”. Segundo os dados de 2003 (os mais recentes disponíveis) do IBGE, da CBL (Câmara Nacional do Livro) e do SNEL (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) as informações relativas ao consumo de livros no Brasil é o seguinte:
  • os 10% mais ricos são os principais compradores.
  • 61% dos brasileiros têm pouco ou nenhum contato com livros.
  • 17 milhões de pessoas declaram não gostar da leitura de livros.
  • 47% dos brasileiros adultos dizem possuir no máximo dez livros em casa.
  • per capita são lidos 1.8 livros por ano no país (índice baixo, considerando-se por exemplo os 7.0 na França).
A barbárie é inevitável

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

AMEAÇADOS DE MORTE NO PARÁ DIVULGAM CARTA

Trabalhadores e lideranças ameaçados de morte nas regiões sul e sudeste do Pará participam de Encontro realizado em Marabá (PA) e divulgam Carta às Autoridades. Confira:
CARTA ÀS AUTORIDADES
Nós, trabalhadores e trabalhadoras rurais, ameaçados de morte e vivendo em situação de risco nas regiões sul e sudeste do Pará, reunidos em um encontro em Marabá, nos dias 09 e 10 do mês corrente, para avaliar nossa situação, nos dirigimos às autoridades estaduais e federais para expor nossas preocupações e apresentar nossas reivindicações.
Constatamos que a situação é grave, apenas nas regiões sul e sudeste, são mais de 40 lideranças em situação de risco em razão das ameaças e, em 2011, já ocorreram 10 assassinatos de trabalhadores rurais nessas regiões. As ameaças, infelizmente, em muitos casos, acabam se cumprindo resultando no assassinato de muitos camponeses.
A falência do INCRA e da Reforma Agrária é a principal causa geradora das ameaças, e por consequência das mortes. Processos de desapropriação ou arrecadação de terras públicas se arrastam por décadas, desencadeando conflitos graves e expondo os trabalhadores e suas lideranças à ação criminosa de pistoleiros a mando de fazendeiros e madeireiros. Em 2011, nenhuma fazenda foi desapropriada e nenhum assentamento foi criado nas regiões sul e sudeste. São mais de 10 mil famílias aguardando serem assentadas, enfrentando todas as formas de violência.
A inoperância do IBAMA e da Polícia Federal em coibir e penalizar a extração ilegal de madeira e a produção ilegal de carvão é um incentivo à continuidade das ameaças e das mortes. O assassinato de José Cláudio e Maria em Nova Ipixuna no último dia 24 de maio é um exemplo disso.
A impunidade promovida pela segurança pública e pelo poder judiciário constitui elemento incentivador para a continuidade dos crimes. As ameaças, geralmente, não são investigadas, a investigação e identificação dos autores dos crimes contra os trabalhadores sempre ficam pela metade e a conclusão dos processos criminais e consequente condenação dos responsáveis pelos crimes dificilmente acontece. Os processos se arrastam por 5, 10 e até 20 anos e muitos deles acabam prescrevendo.
Frente à situação exposta, reivindicamos das autoridades:
1 – Maior agilidade do INCRA nos processos de arrecadação de terras públicas e desapropriação de latifúndios improdutivos para que os conflitos sejam mais rapidamente solucionados;
2 – A investigação de todas as ameaças registradas nas Delegacias de Polícia por parte de trabalhadores e lideranças ameaçadas;
3 – Investigação por parte das corregedorias de polícia e da Comissão de Combate à Violência no Campo, das ilegalidades e arbitrariedades cometidas por policias civis e militares nos acampamentos e assentamentos;
4 – Fiscalização por parte do IBAMA da extração ilegal de madeira, desmatamentos ilegais e produção ilegal de carvão nas áreas ocupadas e nos assentamentos e investigação da Polícia Federal e Ministério Público Federal dos crimes ambientais e agrários cometidos por madeireiros e fazendeiros;
5 – Fortalecimento do Programa de Defensores de Direitos Humanos, para que este tenha condições de monitorar a situação dos ameaçados, acompanhar a apuração das ameaças e garantir seguranças para as pessoas em situação de risco;
6 – Implantação de um posto temporário da Força Nacional no Projeto de Assentamento Agro-extrativista em Nova Ipixuna, considerando a ofensiva de madeireiros, grileiros e produtores de carvão ilegal e a situação de ameaças aos familiares de José Cláudio e Maria, especialmente, Laiza Sampaio;
7 – Prorrogação da Proteção feita pela Força Nacional às lideranças e trabalhadores dos ameaçados.
Marabá, dezembro de 2011

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

A SEGUNDA MAIS ANTIGA INDÚSTRIA DO MORENO EM PLENA ATIVIDADE

POSTES NORDESTE  S.A.  Km 24 da PE 07 .  Postes redondos, duplo T , cruzetas, anéis, mourões  para cercas e meio-fios. Matriz: Centro industrial de Aratu na Bahia. Capital autorizado: Cr$ 4.830.000,00. Capital integralizado Cr$ 4.801.778,00. Foi constituída  no dia 16.11.1965 .  Inaugurada em outubro de 1973.        Fonte: Guia Histórico, Cultural e Informativo do Moreno,  publicado  por joão Carneiro da Cunha em  janeiro de 1977
A empresa deveria colocar  uma nova placa registrando a data da sua fundação  porque a POSTES NORDESTE S.A.  já faz parte da história do Moreno.


Salário do professor no Brasil é o 3º pior do mundo




CNTE (Conf. Nac. dos Trabalhs. na Educação) - O professor brasileiro de primário é um dos que mais sofre com os baixos salários.
É o que mostra pesquisa feita em 40 países pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) divulgada ontem, em Genebra, na Suíça. A situação dos brasileiros só não é pior do que a dos professores do Peru e da Indonésia.
Um brasileiro em início de carreira, segundo a pesquisa, recebe em média menos de US$ 5 mil por ano para dar aulas. Isso porque o valor foi calculado incluindo os professores da rede privada de ensino, que ganham bem mais do que os professores das escolas públicas. Além disso, o valor foi estipulado antes da recente desvalorização do real diante do dólar. Hoje, esse resultado seria ainda pior, pelo menos em relação à moeda americana.
Na Alemanha, um professor com a mesma experiência de um brasileiro, ganha, em média, US$ 30 mil por ano, mais de seis vezes a renda no Brasil. No topo da carreira e após mais de 15 anos de ensino, um professor brasileiro pode chegar a ganhar US$ 10 mil por ano. Em Portugal, o salário anual chega a US$ 50 mil, equivalente aos salários pagos aos suíços. Na Coréia, os professores primários ganham seis vezes o que ganha um brasileiro.
Com os baixos salários oferecidos no Brasil, poucos jovens acabam seguindo a carreira. Outro problema é que professores com alto nível de educação acabam deixando a profissão em busca de melhores salários.
O estudo mostra que, no País, apenas 21,6% dos professores primários têm diploma universitário, contra 94% no Chile. Nas Filipinas, todos os professores são obrigados a passar por uma universidade antes de dar aulas.
A OIT e a Unesco dizem que o Brasil é um dos países com o maior número de alunos por classe, o que prejudica o ensino. Segundo o estudo, existem mais de 29 alunos por professor no Brasil, enquanto na Dinamarca, por exemplo, a relação é de um para dez.
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o salário médio do docente do ensino fundamental em início de carreira no Brasil é o terceiro mais baixo do mundo, no universo de 38 países desenvolvidos e em desenvolvimento. O salário anual médio de um professor na Indonésia é US$ 1.624, no Peru US$ 4.752 e no Brasil, US$ 4.818, o equivalente a R$ 11 mil. A Argentina, por sua vez, paga US$ 9.857 por ano aos professores, cerca de R$ 22 mil, exatamente o dobro. Por que há tanta diferença?