sábado, 30 de julho de 2022

UM VAGÃO NO MEIO DO CAMINHO

Até  o presente momento continua sendo uma incógnita a  presença de um vagão de trem , fora dos trilhos no centro da cidade. Não  tive o prazer de ver a trabalheira que deve ter dado colocar   esse trambolhão nas margens da rodovia, mas com certeza ficaria feliz em saber  qual  a intenção  dessa ação . Finalmente, qual será  a sua utilização? 
 

segunda-feira, 25 de julho de 2022

MOMENTOS

On me dit que nos vies ne valent pas grand chose
Elles passent en un instant comme  fanent les roses...

 Falam que nossas vidas não valem  grandes coisa

Ellas passam  em um momento como murcham as rosas....

Pois é, a vida  são  momentos .  Talvez  o nosso maior problema é não sabermos valorizar  os momentos  em que temos  oportunidade de encontrar  os amigos  e numa  conversa  agradável  podermos  vivermos    nesse instante um  momento de alegria e descontração. Foi isso que aconteceu   no Mercado  Público  do Moreno   em 9 de março de 2018,  quando  tive o prazer de encontrar os amigos Brito  e Florisvaldo  e naquele  local que é uma referência para o nosso município que tornou-se  palco  para  um momento de prosa  e registro dessa foto . 


terça-feira, 19 de julho de 2022

NÃO ACREDITE...


Moreno/PE -  

 Não acredite em algo simplesmente porque ouviu. Não acredite em algo simplesmente porque todos falam a respeito. Não acredite em algo simplesmente porque está escrito em seus livros religiosos. Não acredite em algo só porque seus professores e mestres dizem que é verdade. Não acredite em tradições só porque foram passadas de geração em geração. Mas, depois de muita análise e observação, se você vê que algo concorda com a razão e que conduz ao bem e benefício de todos, aceite-o e viva-o.

sexta-feira, 15 de julho de 2022

JOSÉ

 José [José] Carlos Drummond de Andrade E agora, José? 

A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora, José? e agora, você? você que é sem nome, que zomba dos outros, você que faz versos, que ama, protesta? e agora, José? Está sem mulher, está sem discurso, está sem carinho, já não pode beber, já não pode fumar, cuspir já não pode, a noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou e tudo fugiu e tudo mofou, e agora, José? E agora, José? Sua doce palavra, seu instante de febre, sua gula e jejum, sua biblioteca, sua lavra de ouro, seu terno de vidro, sua incoerência, seu ódio — e agora? Com a chave na mão quer abrir a porta, não existe porta; quer morrer no mar, mas o mar secou; quer ir para Minas, Minas não há mais. José, e agora? Se você gritasse, se você gemesse, se você tocasse, a valsa vienense, se você dormisse, se você cansasse, se você morresse... Mas você não morre, você é duro, José! Sozinho no escuro qual bicho do mato, sem teogonia, sem parede nua para se encostar, sem cavalo preto que fuja a galope, você marcha, José! José, para onde?

quarta-feira, 13 de julho de 2022

MOMENTO DE REFLEXÃO

 

                                                    


..Porque a vida é fugaz,

tão veloz, tão passageira.
A gente sofre demais,
por bobagens, por besteira.
Tudo um dia se desfaz
mesmo que queira ou não queira.

Importa é viver em paz
pois quando olhamos pra trás
lá se foi a vida inteira.

Jenário de Fátima

segunda-feira, 11 de julho de 2022

IDEALISTA E POLÍTICO

 

                                                            

Moreno/PE

Idealista, político, visionário e de uma opinião própria. Este sou EU. Não me curvo as obrigatoriedades impostas pelo sistema e nem me deixo influenciar por elas sem conhecimento de causa. Destemido prepotente e dotado de inteligência para compor história, deixarei legados. Levados estes, que mudaram vidas, que causaram críticas mas que me faz e me fará memorável.  Sei que por onde passei, marquei vidas e propósitos com o meu sorriso, palavras ou até mesmo com meu olhar. Acredito na vida; Acredito nas pessoas; Acredito nas mudanças. Mas acima de tudo, acredito na INTELIGÊNCIA que faz com que toda essa crença no acreditar, sejam de fato verdades...

Eu acredito...


domingo, 10 de julho de 2022

DOMINADOS PELA MESMICE

Moreno/PE  -Centro

 

"Vivemos numa sociedade dominada pela mesmice. Tudo é motivo para olhar, observar, criticar, imitar. Ultimamente nada de extraordinário acontece. Foi-se o tempo das grandes ideias, das inovações. Deixamos de agir e pensar o novo, estamos nos acomodando com o que existe, e sempre culpamos alguma coisa. O que realmente nos falta é a coragem para mudar a rotina, a intenção de mudar nos causa medo."

Camylla Gonçalves 

sábado, 9 de julho de 2022

Só a ignorância aceita e a indiferença tolera o reinado da mediocridade.

 



Talvez espante ao leitor a franqueza com que lhe exponho e realço a minha mediocridade; advirta que a franqueza é a primeira virtude de um defunto. Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência; e o melhor da obrigação é quando, a força de embaçar os outros, embaça-se um homem a si mesmo, porque em tal caso poupa-se o vexame, que é uma sensação penosa e a hipocrisia, que é um vício hediondo. Mas, na morte, que diferença! que desabafo! que liberdade! Como a gente pode sacudir fora a capa, deitar ao fosso as lentejoulas, despregar-se, despintar-se, desafeitar-se, confessar lisamente o que foi e o que deixou de ser! Porque, em suma, já não há vizinhos, nem amigos, nem inimigos, nem conhecidos, nem estranhos; não há platéia. O olhar da opinião, esse olhar agudo e judicial, perde a virtude, logo que pisamos o território da morte; não digo que ele se não estenda para cá, e nos não examine e julgue; mas a nós é que não se nos dá do exame nem do julgamento. Senhores vivos, não há nada tão incomensurável como o desdém dos finados.

Memórias póstumas de Brás Cubas

Machado de Assis

sexta-feira, 8 de julho de 2022

Você conhece a "fábula do imbecil"?


                                                               


     “Dizem que, numa pequena cidade, um grupo de pessoas se divertia com o "imbecil" local, um pobre coitado, de "pouca inteligência", que vivia fazendo pequenas tarefas e pedindo esmolas.


     Todos os dias, alguns homens chamavam o "estúpido" para o bar onde se encontravam e ofereciam-lhe para escolher entre duas moedas: uma grande, de menor valor, e a outra menor, valendo cinco vezes mais.


     Ele levava sempre a maior e a menos valiosa, o que era uma risada para todos.

     Um dia, alguém a assistir à diversão do grupo com o homem "inocente", chamou-o de lado e perguntou-lhe se ele ainda não tinha percebido que a moeda maior valia menos e ele respondeu:


     "Eu sei, eu não sou tão estúpido. Ela vale cinco vezes menos, mas no dia em que eu escolher a outra, o jogo termina e eu não vou mais ganhar moeda alguma."

      Essa história podia terminar aqui, como uma piada simples, mas várias conclusões podemos tirar desta fábula:


     A primeira: quem parece um idiota, nem sempre o é.


     A segunda: quem foram os verdadeiros idiotas da história?


     A terceira: ambição excessiva pode acabar com a fonte de rendimento.

     Mas a conclusão mais interessante é:


     1° - Podemos ficar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião sobre nós mesmos;


     2° - O que importa não é o que os outros pensam de nós, mas o que cada um pensa de si mesmo;


     3° - O verdadeiro homem inteligente é aquele que parece ser um idiota na frente de um idiota que parece ser inteligente!




quinta-feira, 7 de julho de 2022

Dilema da dúvida


                                                      

Moreno/PE



Sim, realmente somos fruto de nossas escolhas. Nada foi dito tão perfeitamente como quem pronunciou essa frase. Pensado como poderia ter sido se tivesse escolhido outras coisas ao invés destas que escolhi hoje. Reparo nas inúmeras portas que se abrem a cada dia e eu por escolha ou mera ironia do destino escolhi outra, me lastimo cada vez mais com esses desencontros da vida. Sorte não acredito nela, talvez por nenhuma vez tenha tido consciência de ela ter me ajudada e se ajudou passou despercebido, pois as vezes sorte está associado á simples capacidade que você tem só que nem você mesmo sabe ou acredita. Paro reparo e vejo que o destino tem suas próprias escolhas, e lá estou eu pensando na predestinação das coisas, logo eu que quero ser tão cético á tudo, me deparo mais uma vez com as inconstâncias da vida, critico, julgo e sou julgado várias vezes, isso na tentativa de se torna alguém, será mesmo? Ficamos assim á vida toda, achando que só nós temos razão e que os outros é quem deve ceder aos nossos anseios como se os mesmos não tivessem sequer desejos. Somos egoístas demais ao pensar que o mundo giro sobre nós, queremos sempre ser um pouco diferente sem saber que somos iguais em tudo, o que conquistamos são apenas símbolos de uma sociedade que se sustenta nessa nossa alienação do viver pra ter e não ser. Cansado disso tudo, vejo e não enxergo o horizonte que todos cantam e fazem musicas. Reparo outra vez e nada, só sei que cada vez mais estamos caminhando para um futuro que se eu não viver para ver, outras pessoas sequer irão sentir.

quarta-feira, 6 de julho de 2022

SER FELIZ

 



Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência .Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar autor da própria história. É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.

Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos, É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um não.

É ter segurança  para receber uma crítica, mesmo que injusta.

terça-feira, 5 de julho de 2022

Somos frutos de nossas escolhas


Somos consequências das nossas possibilidades de ações, por isso não devemos nos martirizar e/ou empurrar as responsabilidades dos nossos erros a outras pessoas. Já dizia Sartre “o inferno são os outros”, isso porque, para esse filósofo, tudo o que acontece de bom ou de ruim não pode depender de uma intervenção divina, depende exclusivamente do uso que fazemos das nossas escolhas, fruto daquilo que somos e/ou buscamos ser aqui, no plano terreno. Se isso é verdade? Não temos como saber com certeza. Na realidade, o que sabemos é que não devemos culpar terceiros por aquilo que fazemos. Devemos, sim, arcar com as consequências das nossas atitudes e/ou ações e, ainda, temos de ter consciência de que algumas dessas atitudes e/ou ações podem causar danos irreparáveis não só a nós, mas àqueles que amamos. Desse modo, que consigamos viver o aqui e agora, com cuidado e zelo por todos (as), não só por àqueles que amamos, e sem nos esquecer que parte do futuro depende daquilo que fazemos hoje. Sendo assim que sejamos as sementinhas do amor tão necessário nesses tempos tão imprevisíveis.

Ana Paula Emmendorfer (Professora de Filosofia e Lógica – Doutora em Filosofia/Unisinos-RS)

segunda-feira, 4 de julho de 2022

A vida é o presente

 

Moreno-PE - Praça da Bandeira


Podemos errar em alguns momentos, e fazer escolhas que resultam em decepções, frustrações... Mas podemos também, diante da constatação que não estamos satisfeitos, não estamos sentindo bem estar, repensar e tomar novos rumos... Esta é uma das maravilhas de se estar vivo. Sempre ter oportunidades de mudar... fazer diferente...recomeçar...

A vida é sempre daqui pra frente...
Às vezes nos esquecemos disso, e insistimos em nos fixar no que já passou...
Sofrendo... relembrando...
Revivendo o que nos fez sofrer um dia, perdemos a oportunidade de perceber e viver o que está acontecendo agora. E tantas vezes é o que pode nos fazer felizes.
A vida é o presente. É um presente...

domingo, 3 de julho de 2022

FALSOS VALORES

 


Com certeza  todos nós deixaremos esse mundo pior do que encontramos.  Atualmente as pessoas estão cada vez mais vivendo de aparências. O sonho  de ser   rico e levar uma vida pomposa faz com que o ser humano mergulhe num remoinho de ilusões e delírio coletivo,  mergulhamos numa época em que  ter um diploma de nível superior, por exemplo, é uma    forma de obter  status, respeito  e uma uma situação econômica invejável, desvalorizando dessa forma o diploma  nível técnico. Imaginem os senhores o que seria de nós   sem os cursos de nível técnico tão menosprezados  atualmente,   em nossa sociedade o conceito de que, se a pessoa não tem formação superior, pertence a uma “casta inferior”, enquanto que aqueles que possuem diplomas se transformam necessariamente em excelentes especialistas, que terão as portas das melhores empresas abertas diante de si "enche" os olhos de todos .

O resultado disso é que perdemos totalmente o respeito pelos trabalhos manuais e pelos cursos técnicos. Hoje, poucos estudantes declaram abertamente que querem trabalhar, por exemplo, como costureiros, mecânico, eletricistas ou qualquer outra profissão de nível médio, profissões que, muitas vezes, ofecerem mais oportunidades de trabalho  maior salário que algumas vagas que exigem curso superior. 

sábado, 2 de julho de 2022

Cada povo tem o governo que merece, disse um francês no século XIX - Por Ivonete Gomes

 

"Sai vitorioso das urnas, o candidato que fala o que o povo quer e não o que precisa ouvir"


...Ferrenho defensor do regime monárquico e crítico fervoroso da Revolução Francesa, o filósofo francês Joseph-Marie Maistre (1753-1821) escreveu seu nome na história ao lançar a expressão “cada povo tem o governo que merece”. Datada de 1811, a frase registrada em carta, publicada 40 anos mais tarde, faz referência a ignorância popular, na visão do autor a responsável pela escolha dos maus representantes. Contrário a participação do povo nos processos políticos, Maistre acreditava que os desmandos de um governo cabiam como uma punição àqueles que tinham direito ao voto, mas não sabiam usá-lo. Passaram-se exatos duzentos anos e a expressão do francês permanece atemporal por estas bandas.

No Brasil de democracia imatura e educação capenga, o voto ainda é definido pelo poder econômico e promessas bajuladoras totalmente descabidas feitas por candidatos visivelmente desinformados nas questões econômicas e sociais dos locais que pretendem governar. Por aqui se define voto também pela simpatia, crença, a boa oratória e o assistencialismo. Raros os que votam pela análise do passado, das relações interpessoais e do plano de governo fundamentado. O País que causou admiração no vocalista do U2 pela criação da Lei da Ficha Limpa, não tem punição para o político que, acometido do esquecimento conveniente, deixa de cumprir promessas e compromissos firmados com o eleitor.

Sai vitorioso das urnas, o candidato que fala o que o povo quer e não o que precisa ouvir....

ivonete@rondoniagora.com