domingo, 31 de agosto de 2014

SOMOS FRUTOS DA MESMICE

Os anos passam e as pessoas continuam  reclamando da cidade,  dizem que Moreno não muda, que continua  na mesmice, mas nada fazem para mudar o cenário degradante de corrupção e negligência e ainda   ficam tentanto ressucitar  a mesmas múmia da política e convivem pacificamente   com uma enchurrada de cartazes colocados  na passagem de pedestre das  principais avenidas da cidade  recheadas de fotografias   de  "personalidades" que  arrasaram nosso município  como  se fossem verdadeiros detentores  do progresso e  da moralidade, anunciando um discurso  de  melhorias na qualidade de vida oferecia à maioria das pessoas. A vida passa e todos só assistem, como meros espectadores à espera de um final feliz que nunca chega. Porque os próprios protagonistas da novela ainda não se deram conta de que também são roteiristas e diretores.
Parece que gostamos de viver assim, reclamando das mesmas coisas, buscando as mesmas coisas, vendo o mundo com os mesmos olhos e repelindo o que é diferente por medo do desconhecido. Se é para arriscar e ter algo pior, é preferível ficar na mesmice. Ela não incomoda, apenas cansa. Cansa na segunda-feira de manhã, cansa ver o contra-cheque no final do mês, cansa andar apavorado pelas ruas e saber que a nossa cidade está entregue as baratas, sem a mínima condição de segurança. tudo isso apenas  cansa porem não conseguimos ficar indignado.
Espero que um dia os amigos conheçam outras formas de  ver a vida , que os familiares se reúnam não somente em datas comemorativas e parem de fofoca, que a classe trabalhadora leia Karl Max, se dê conta da força que tem em mãos e articule estratégias mais inteligentes para obter mais benefícios, que o morenense  não espere mais o carnaval  para sair  fantasiado como um babaca  e a Copa do Mundo seja  utilizada   apenas para  gritar   enquanto  os cartolas do futebol ganham  milhões  e que  eu tambémdeixe de só escrever e  faça alguma coisa para tentar mudar essa pouca vergonha.

sábado, 30 de agosto de 2014

O poderoso chefão : um filme imortal


Artur Porto 

Pra

quem é amante da sétima arte  alguns filmes são verdadeiras obras imortais que dificilmente saem da nossa memória , talvez o poderoso chefão tenha sido um desses raros momentos em que o cinema falou da máfia.
De
uma forma tão nua e crua em alguns momentos  chegando bem próximo da realidade um filme que foi um divisor de águas na vida de um ator, em especial Marlon Brando foi um dos responsáveis pela interpretação magistral do personagem, que marcou a sua carreira por vários anos e pensar que filmes assim jamais serão feitos novamente o cinema antigo que tinha veracidade, boa histórias , grandes diretores que faziam cinema como se fosse uma obra_de _arte valiosa. Mas além disso era um personagem que parecia ter vida própria um ser frio de um coração de pedra um filme, que vai além das telas , talvez uma dessas películas que foi feito pelo lado mais sombrio da mente humana, o obscuro desafiando os limites e principalmente aquilo que só com o olhar fixo é capaz de decifrar quando queremos ver os dias se repetirem como se fossem fatos, consumados .
Uma
reflexão pra ser feita sobre  o crime e o poder podem falar mais do que o peso de uma vida arrogância e destemor pela falta de moralismo que nos toma , somos reféns do tempo e do nosso caminho que podem ser de glórias , provações , honra e sangue pelo fiel da balança que tanto escraviza , como condena. Somos bastardos de uma herança maior que nos pariu chamada pátria e agora quem vai nos impedir de vermos  um novo amanhã
Um
ser austero capaz de reconhecer que o destino dos incrédulos é o de morrerem sozinhos assim como uma folha morre esquecida, o tempo também nos rejeita fazendo com que um dia experimentemos o flagelo da solidão. O Poderoso Chefão teve a direção do Francis Ford Coppola  que lhe rendeu o prêmio de melhor diretor e para Marlon Brando uma indicação de melhor ator. Quer testar o homem de fato lhe dê o que ele mais gosta, poder , é na ambição que conhecemos o ser humano de fato.
ass: Artur Porto

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

POLÍTICA É .......?.....!


Paulo Cezar

Votar conscientemente deveria ser algo comum para todo mundo . Mas, infelizmente, o que se vê é uma infinidade de eleitores escolhendo candidatos por diversos motivos que deveriam ser secundários. Porque é amigo, para “dar uma força”, porque foi indicado por um cacique politico , muitas vezes se elege para cargos públicos alguém cujo eleitor nem mesmo sabe quais são as propostas de governo.
Apesar da leviandade com que é tratada, a política é um assunto sério. Ela define as Leis, que organizam a vida na nossa cidade , estado  e  no país . São os representantes do povo, eleitos democraticamente, que administram o dinheiro público, dentre diversas outras atribuições à eles conferidas.
Saber votar não se resume apenas a ficar atento ao que ouve ou lê em época de campanha eleitoral. É preciso muito mais. Pesquisar notícias recentes e antigas sobre o candidato pelo qual se está propenso a votar é uma ação fundamental. Checar os dados públicos do candidato, procurar entender as propostas e, se possível, checar se as propostas das eleições passadas foram cumpridas, caso o candidato já tenha sido eleito em outras oportunidades. 
E o partido?
 Muitos eleitores garantem que não votam no partido, mas, sim, no candidato. Vale a pena dar poder a alguém que pertence a um grupo com passado sujo (ou pior ainda, o presente)?
 É necessário identificar se o político possui a “cara” do partido ou se o partido tem a “cara” do político. Votar bem dá um pouco mais de trabalho, mas traz resultados positivos.
Essas dicas tornam mais fáceis, a sua escolha . Com a internet, é possível também tentar uma aproximação com o candidato, enviando mensagens por e-mail e redes sociais. O candidato que se aventura no meio digital deve estar disponível para a interação que a internet exige. Se não for assim, estará apenas  “fazendo volume” e  contribuindo para a mesmice. 

terça-feira, 26 de agosto de 2014

A política Tornou-se a arte de engolir sapos

 

A cada fim de uma eleição vemos um grupo vitorioso e outro perdedor. Geralmente o grupo que não conquistou o poder assume a cadeira de oposição e passa a olhar para o governo com uma visão mais crítica. Não demora para que fatos, fotos e frases sejam utilizadas  por jeles  e divulgadas  nos meios de comunicação.
No início de períodos eleitorais, a situação é completamente diferente ,a página vira e os antigos  adversários   aperecem de braços dados   trocando  afagos e elogios, o  que antes parecia um muro divisor entre partidos e figuras públicas, passa a não mais existir. Apoios surgem de onde menos se espera, tudo encabeçado por quem detém o poder de decidir dentro da alta cúpula das legendas.

A política é definitivamente a arte de engolir sapos.
É uma pena vermos caminhado  pelas rua da cidade  militantes  de carteirinha  a cada  apoiando candidaturas  que no passado  bem próximo eles mesmos  repudiavam  pois  eram  tidas  como  candidatura  de uzineiros   e dos velhos coroneís da politica  estadual  e nacional  e agora  pelo simples fato dos  grandes partidos  ditos de esquerdas  ditarem as leis   de cima para  baixo  e  seus caciques  usarem  e abusarem do  poder politico  e  da condição de mitos  são  forçados a engolir sapos. A cada ano eleitoral que passa a situação   torna-se mais  traiçoeira com aqueles que “militam na base” que  têm que se render às ordens  exdrúxulas  vindas dos  sapos  graudos e da ditas lideranças de esquerda . E quem ganha com isso?  Os mesmos  que   num ciclo de alianças  nefastas  e  desastrosas   levam  todos   os seguindores   para a mesma vala comum enquanto  enriquecem  parentes e amigos  para não perderem a  suposta "aura imaculada." 

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Jô Soares : O amante das artes

 

José Eugênio Soares
mais conhecido como Jô Soares nasceu no Rio de Janeiro  no dia 16 de novembro de de 1938  é um humorista, apresentador de televisão , escritor , artista plástico , dramaturgo, diretor teatral , ator, músico e pintor
atualmente apresenta o programa do Jô que é exibido pela Globo , no dia 25 de julho foi internado no hospital Sírio _ Libanês , para tratar de uma pneumonia permanecendo no hospital por 22 dias.
Primeiros anos
Filho do empresário paraibano Orlando Soares  e da dona de casa  Mercedes Leal o mesmo por sua vez queria ser diplomata quando criança . estudou no colégio de São Bento a instituição se localiza no Rio de Janeiro , com este objetivo .
Porém
percebeu que o senso de humor apurado e a criatividade inata o apontavam para outra direção .
Carreira
Detentor de um talento versátil , além de atuar , dirigir , escrever roteiros , livros e peças de teatro .  ele por sua vez é apreciador do jazz  e chegou a apresentar um programa  de rádio AM na extinta Jornal do Brasil, e de uma outra aparição só que dessa vez na Antena 1 que depois também viria fechar, todavia os  seguintes  anos viriam a serem decisivos em sua carreira.
Em 1967   a família Trapo roteirizava ao lado de Carlos Alberto de Nóbrega e atuava como Gordon
Em 1970 o programa da vez era faça humor  não faça guerra foi um dos seus primeiros programas na rede Globo de televisão  o programa foi feito, em meio a guerra fria  e ao conflito no Vietnã
No
ano seguinte já em 1973 um novo programa surgia no horário nobre que  tinha a direção de Max  Nunes , Augusto César Vanucci e Haroldo Barbosa  a atração satirizava o título do filme do Frederico Fellini , contudo diziam que era a sátira da comunicação num mundo que tinha virado uma aldeia global, expressão que teve na moda depois dos primeiros anos da televisão via satélite.
O
ano de 1976 teve o programa que se chamava Planeta dos Homens programa este que fazia uma sátira ao filme  Planeta dos macacos  o programa foi tido como um dos maiores  marcos da televisão brasileira  o programa tinha altos índices de ibope e contava com o roteiro  de Haroldo Barbosa
mas o ápice da sua carreira viria no ano de 1981  com o programa Viva o gordo que por sua vez este foi o seu primeiro programa solo e tinha roteiros sempre muito bem elaborados . Tinha como sua principal marca nesse programa fazer uma sátira golpe militar que ocorreu por sua vez em 1964 .
uma Participação no Chico Anysio  Show em 1982.
Fez comentários no Jornal da Globo até1987
em 2000 faz uma participação no programa sai de baixo
Críticas a Rede Globo
No ano de 1987  no troféu impressa do SBT o qual venceu como melhor apresentador e humorista , no  mesmo momento ele pede licença a Silvio Santos para ler um artigo que havia sido publicado no dia anterior. No Jornal do Brasil , onde faz duras críticas a Rede Globo e além disso revela a megalomania de Boni .
Em 1947 os grandes produtores de Hollywood se reuniram no hotel que fica em Nova York e resolveram que artistas com tendências políticas  em desacordo com seu ideário não trabalhariam mais não trabalharia mais em filmes . Surgia a lista Negra e a consequente caça as bruxas . Em pouco tempo não somente radicais  ou liberais eram perseguidos quaisquer artistas que desagradassem seus chefes de estúdio . Esses eram listados e sendo assim não conseguiam mais trabalho . Com um impecável senso de responsabilidade e oportunidade ,  a emissora do Boni  escolheu o momento da constituinte  sendo proibido até mesmo de fazer comerciais  sob a ameaça de que estes anunciantes de que estes não serão veiculados como a rede detém quase todo o monopólio do mercado.
Esse
artigo nada é do que uma justa homenagem a um brasileiro que tanto leva alegria aos nossos, humildes lares levando o lado nobre da vida com uma pitada, bem dosada de um humor refinado fica sempre nas nossas memórias o brilhantismo do cara que faz arte com prazer nesse caso um brinde ao mestre : Jô Soares.
ass: Artur Porto

Movimentos sociais saem às ruas em luta pelo Plebiscito Constituinte

Dia Nacional pela Constituinte
Estamos mobilizando a comunidade morenense para participar do Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva e Soberana da Reforma do Sistema Político. A próxima reunião será no salão paroquial da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição,na quarta-feira (27/08), às 19h.  

www.plebiscitoconstituinte.org.br
Nota  enviada  por Pedro Rodrigo

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Petrúcio Amorim o cantador do sertão

Artigo de Artur Porto
Muitos me chamam visionário porque falo das coisas do meu sertão, este é um retrato imaginário que não sai do meu coração , os flagelos do meu povo transcrevo em verso e prosa amo o meu estado como um filho ama a sua pátria.
Com
muita labuta vou fazendo da minha música uma arte  para suavizar as dores da vida sem precisar de armas e rosas como um show a céu aberto onde nós somos os coadjuvantes principais,  como diz a expressão "boi com sede bebe lama e barriga seca não dá sono" vamos fazer o nosso caminho devagar sem demagogia mais com a única certeza de que queremos viver no mundo da igualdade sem precisar um dia vermos os nossos filhos mendigarem por um pedaço de pão.
A humanidade saiu da lama e entrou no caos. 
Como podemos viver assim na base de falsas esperanças?
As duras promessas que tanto mancha o peso de nossas lutas e fere os nossos ideais são esnecessárias, não precisamos dessa falsa apologia ou dessa crença de que sempre estamos fazendo o certo e nunca o errado , como anda pobre o nosso estado de espírito vivemos no pleno exílio de vermos nossas almas condenadas a viverem presas no purgatório.  
Como podemos tolerar certos desmandos de uma política que só funciona de um lado, tira do pobre dá pro rico , manchando de forma latente a nossa democracia? 
 Precisamos de mais condições de trabalho, de mais escolas entre outros requisitos básicos, muito prazer meu codinome é ser cantador da minha terra.

O CICLO VICIOSO EM MORENO


 
Nos próximos  dias  as  contas   do exercício de 2009  da gestão   de Edvard Bernard  serão  julgadas pela câmara de vereadores do Moreno. Como sempre  o TCE - PE  Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco    vem cumprido  a   sua tarefa que é analisar as contas   dos municípios   e   recomendar   as câmaras municipais   a  sua  rejeição  ou  aprovação .  Com relação  as contas do  exercício  2009  da gestão  do  prefeito Edvard -PMDB  o   tribunal  recomendou   a  rejeição , recomendação  que pode  ser ou não, acatada  pelos vereadores. Esperemos que os vereadores honrem   seus mandatos reprovando  as  contas   e que  justiça seja  feita, apesar de  sabermos  que  é comum   nesse país  tudo  tender ao esquecimento e a mesmice, principalmente pelo fato do povo ter memoria  curta e  esquecer  com relativa facilidade  fatos  que  jamais poderiam ser esquecidos. É chegada  a hora  de cobrarmos dos  vereadores uma posição firme   e impedir  que  mais  uma vez os desmandos adiministrativos sejam  abafados. Apesar  sabermos que  Edvard de ter  cumprido o seu primeiro   mandato   contando com a aprovação da maioria da população  , no seu segundo mandato realizou  uma administração desastrosa transformando   a  cidade   numa   casa  de compadre e comadre    juntamente com os apadrinhados  e achegados,  mergulhando  a cidade  num verdadeiro caos administrativo.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Maurício de Souza: o Walt Disney brasileiro


Nesse

doce caminho feito de surpresas tão mágico aos nossos olhos, que é a leitura, em muitas ocasiões ela nos tele transporta para o mundo da magia ou da fantasia dependendo do momento ou da oportunidade
Chato
é olhar pra dentro de você e de uma forma constrangedora perceber que o seu lado mais inocente que havia dentro de ti ,aquela criança com a alma mais humana aquela aura angelical que existia dentro de nós foi sepultada junto com o egoísmo do mundo.Mas  ainda bem que existem seres com um comprometimento de nos devolver certos valores sem precisarmos, correr certos riscos desnecessários a nossa jovialidade nos é devolvida  como um suave presente concedido por Deus daqueles que utilizam com maestria as palavras e fazem, delas um bálsamo que suaviza o coração, para isso temos o nosso Walt Disney; Maurício de Souza.
Ele nos  presenteou com personagens memoráveis tais como Cascão, Cebolinha , Magali, Chico Bento, Mônica etc.... entre outros personagens que nos surpreendem a cada página uma situação inusitada e quando nos damos conta estamos rindo com os planos infalíveis da turma da Mônica , rir  muito e ter essa doçura no coração nos faz refletir e repensarmos nos laços de família e amizade .
Aprendamos que águas passadas não movem moinhos , mas nos fazem reconstruir aquilo que julgamos não ter valor valeu mestre , professor , discípulo da vida e da arte Maurício de Souza por ter sempre feito parte das nossas vidas nem sempre arrancar um sorriso é fácil . é mais fácil ensinarmos aos nossos filhos caminhos falsos cheios de atalhos perigosos, do que ensinarmos valores morais, de respeito e compaixão nos dias de hoje.
Artur Porto

domingo, 17 de agosto de 2014

CULTURA - Folclore na literatura

Juliana Silva
Profª Juliana

Sugestões de livros que mostram como a cultura popular rende boas histórias!

Foto: Algumas sugestões de livros que mostram como a cultura popular rende boas histórias e ótimos momentos! Aproveite a oportunidade e leia com seu filho
Algumas sugestões de livros que mostram como a cultura popular rende boas histórias e ótimos momentos! Aproveite a oportunidade e leia com seu filho
A cultura popular sempre foi fonte de inspiração para escritores. Tanto isso é verdade que muitas narrativas, transmitidas oralmente ao longo do tempo, foram parar nas páginas impressas. Ao serem recontadas, histórias e personagens ganham novos sabores e matizes. Nesta seleção, você confere uma lista de obras que reúne nomes consagrados da literatura, como Monteiro Lobato e Clarice Lispector, ao lado de outros autores mais recentes, como Ricardo Azevedo e Walcyr Carrasco. Em comum, todos "beberam" dessa rica fonte popular. Garanta bons momentos ao lado do seu filho e se entreguem ao prazer da leitura!



Armazém do Folclore

Ricardo Azevedo
Editora: Ática
128 páginas
Indicação: a partir de 10 anos

Tem um pouco de tudo neste livro: quadrinhas, adivinhas, trava-línguas, ditados e expressões populares e contos recontados habilmente por Ricardo Azevedo, um especialista apaixonado pelo tema, que tem o dom da escrita e deixa a leitura fluente, uma delícia de acompanhar. Para apresentar a lenda da Iara, por exemplo, o autor começa o texto falando sobre desejos proibidos: a vontade enorme de brincar quando se tem de estudar para a prova, o doce irresistível para quem está de regime e assim por diante. A obra traz também receitas de delícias da nossa cozinha, como quindim, pé-de-moleque, maria-mole, cural etc. e outros exemplos ricos de manifestações da cultura do povo brasileiro.
Bichos de sete cabeças e outros seres fantásticos

Eucanaã Ferraz
Editora: Cia. Das Letrinhas
Indicação: 9 a 10 anos

Este livro traz versos bem-humorados em que até mesmo personagens aterrorizantes, como a mandrágora e o centauro, são apresentados de forma divertida às crianças. Sobre o zumbi, ele diz: "Foi lá no Haiti/que ouvi falar dos zumbis:/gente morta que volta!/Não acreditei./Mas, mesmo assim, fechava bem a porta." Personagens brasileiros aparecem ao lado de outros estrangeiros, como o monstro do lago Ness e a deusa chinesa Xi Wangmu. As ilustrações também são um destaque. Criadas pelo artista plástico português André da Loba, são esculturas fotografadas que foram feitas especialmente para o livro.
Como nasceram as estrelas ̶ Doze lendas brasileiras

Clarice Lispector
Editora: Rocco
52 páginas
Faixa etária: a partir de 7 anos

Neste livro, a escritora Clarice Lispector reconta as lendas como se estivesse conversando com o leitor. O texto fluente é sedutor e também preserva a oralidade dos contos. O número de histórias selecionadas está relacionado aos meses do ano. Para cada mês, a autora narra uma lenda ou um conto que retrata cenários e tradições característicos da cultura brasileira. Na história de janeiro, que dá título ao livro, ela nos conta como, em uma aldeia, os travessos curumins deram origem a gordas estrelas brilhantes. Em Do que eu tenho medo, Clarice toma "uma bruta coragem" e diz logo de uma vez que morre de medo do Saci Pererê. É o gancho para que ela reconte a história do negrinho arteiro, esbanjando charme e talento com as palavras.
Histórias de Tia Nastácia

Monteiro Lobato
Editora: Globo
136 páginas
Faixa etária: de 6 a 12 anos

Lançado pela primeira vez em 1937, este livro é o resultado da pesquisa de Monteiro Lobato de contos populares brasileiros. Na obra, Pedrinho lê a palavra folclore no jornal e, curioso, pede a Emília que pergunte a Dona Benta o sentido da palavra. Ao saber que ela significa sabedoria do povo, o garoto tem a ideia de espremer tia Nastácia para "tirar o leite do folclore que há nela". Reunidos em volta da cozinheira, Pedrinho, Narizinho e Emília passam deliciosas horas ouvindo histórias populares. Entre elas, do bicho Manjaléu, da Moura-Torta, do Jabuti e a Onça, entre outras. Como sempre, os comentários de Emília conferem graça e enriquecem ainda mais as histórias. O livro ganhou nova edição caprichada em 2011.
Lá vem história e Lá vem história outra vez - Contos do folclore mundial

Heloisa Prieto
Editora: Cia. das Letrinhas
80 páginas cada
Faixa etária: 6 e 7 anos

O primeiro volume reúne lendas que foram apresentadas no programa Lá vem história, da TV Cultura, em meados da década de 1990. Adaptadas por Heloisa Prieto, as narrativas permitem que as crianças conheçam os lugares onde elas surgiram e a imaginação de outros povos: valentes samurais no Japão, homens-gatos na Austrália e também Macunaíma, o Negrinho do Pastoreio e muitos outros. O livro ganhou o prêmio FNLIJ (Fundação Nacional do Livro Infanto e Juvenil), em 1997, na categoria Criança. No segundo volume, há lendas do Himalaia, da Pérsia e da África, por exemplo. Escritora premiada, com cerca de 40 livros publicados, Heloisa sabe como despertar a curiosidade do jovem leitor e manter sua atenção do início ao fim.
Lendas e Fábulas do Folclore Brasileiro - volumes 1, 2 e 3

Walcyr Carrasco
Editora: Manole
64 páginas cada
Faixa etária: 7 a 9 anos

Além de cronista e autor de novelas consagrado, Walcyr Carrasco é hábil em se comunicar com o público infanto-juvenil, com diversos livros publicados para essa faixa etária. Nesta coleção, as histórias foram organizadas em três segmentos: origem índigena, africana e europeia. A influência de cada povo fica clara na leitura. Contos como "Cobra Norato" e a lenda da Iara, por exemplo, são indígenas. Também compõem os volumes contos que falam de príncipes, encantamentos e heróis, cuja origem é europeia. Representando o povo africano, há contos cujos personagens são bichos, como "O macaco e a boneca de piche". Fluentes e bem recontadas, as histórias são ótimas para serem saboreadas e repassadas adiante.

Walt Disney: o mestre da magia

O mundo mágico de  Walt Disney
Artur Porto
Todo
aquele que consegue fazer uma criança sorrir, só pode ser uma pessoa agraciada por Deus , um homem que viveu para o cinema fez ao longo de sua brilhante carreira filmes impagáveis que não saem de nossas memórias obras como Alice no país das maravilhas, o rei leão , 101 dálmatas , Dumbo e porque não dizer a branca de neve e os 7 anões .
e tanto se preocupou em fazer filmes voltados pra família , que são capazes de mexer com a nossa imaginação como um espelho que reflete de forma única a beleza, do nosso ser somos capazes de recriar histórias , de revivermos o nosso lado mais puro como canção entoada por anjos no azul do firmamento coroando de estrelas como se fosse um manto real no soberano caminho de glórias e esperanças.
Minhas retinas cansadas pelo tempo
mostram o suor do meu trabalho
sem me importar com o sucesso ou o fracasso
como uma canção do exílio
além de mim, deixei o meu legado
como se fosse uma fruta mordida que a gente não esquece o gosto
como diria o Shakespeare ser ou não ser eis a questão é preciso mais do que arte e talento para compreendermos a a alma humana como uma cruz de ferro fiz meu mundo o meu palco, nesse anfiteatro  chamado ilusão como um coração dividido deixo nesse mundo o peso de minhas mágoas como um ato sagrado que fecha as ferida e deixam cicatrizes abertas o mestra da magia  num desfecho de triunfo eu saio do mundo, e cumpri a minha jornada assim foste tu Walt Disney
Artur Porto

NA IMATURIDADE DA DEMOCRACIA

Temos  ainda uma  democracia imatura e  o pior de tudo  a  generalização  de uma educação capenga  e alienadora,  que  insiste em continuar  transformando seu voto numa moeda de troca  definida  e  aparelhada pelo poder econômico onde as  promessas bajuladoras totalmente descabidas feitas por   candidatos visivelmente desinformados nas questões econômicas e sociais dos locais que pretendem governar. Por aqui se define voto também pela simpatia, crença, a boa oratória e o assistencialismo  e pura orientação de  um coronel da política.  Raros os que votam pela análise do passado, das relações interpessoais e do plano de governo fundamentado. Apesar da criação   da Lei da Ficha Limpa, sabemos que  não tem punição para o político que, acometido do esquecimento conveniente, deixa de cumprir promessas e compromissos firmados com o eleitor. 
A falta de memória   do povo  só ajuda  a  torná-los confiantes na  fragilidade, credulidade   e   por que não dizer ingenuidade   de um povo  sofrido   que  com o tempo   tornou-se co-participativo  da politicagem, viciado   do  assistencialismo  e completamente dependente   das migalhas  oferecidas  em troca do voto ,  e nesse clima    os   velhos  e novos caciques   continuam   usufruindo   e barganhando  nessa  tosca   troca  de  favores   onde só  o povo sai perdendo.    

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Eduardo Campos, ex- governador de Pernambuco e candidato a presidente da república, morre em acidente aéreo

A aeronave em que o candidato  viajava  juntamente com  quatro acessores de campanha caiu  em Santos-SP por volta das 10h. De acordo com o Comando da Aeronáutica, o    Cessna 560XL, prefixo PR-AFA, decolou do Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro, com destino ao Aeroporto de Guarujá (SP).