segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Distrito de Bonança.

O distrito de Bonança está vinculado ao município Moreno que está localizado no estado Pernambuco - PE.

Na divisão regional do IBGE este estado está localizado na Região Nordeste do Brasil e tem como capital a cidade Recife.
Este distrito pertence à microrregião Recife e à mesorregião Metropolitana de Recife.

BR  232












sábado, 24 de novembro de 2018

Márcia Firmino - Atitude


O problema é que as pessoas dizem ”eu te amo” mas esquecem daquele bilhetinho de ”bom dia”, daquela mensagem de ”boa noite, estou com saudade”, esquecem de perguntar se você está bem, assim sabe, só por perguntar mesmo. Esquecem do abraço sem pretexto, do presente fora de época, esquecem de dar atenção nos detalhes e isso, faz com que esse ”eu te amo” perca o valor. Por que o amor não se alimenta de palavras, se alimenta de atitudes.
Márcia Firmino

Paulo Cezar - Na era da globalização




Com a chegada da globalização        
O mundo tornou-se  unificado .         
watsapp manda  o seu  recado    
o facebook  garante ostentação .   
E num mundo repleto de  ilusão    
com um click só basta confirmar 
pra   uma nova amizade começar .  
Mas lhe digo uma coisa em segredo, 
os amigos  se  contam nos dedos
e na palma da mão dá pra contar   .

Autor: Paulo Cezar - Blog  Acentelha







sexta-feira, 23 de novembro de 2018

A história se repete


Infelizmente  a história  se repete . 
Todos os anos   os morenenses  enfrentam o problema de falta d'água  e como sempre  cada um no seu canto  procura encontrar um culpado   para  essa triste realidade ,  uns  culpam o prefeito outros o governador  e o resto espera   pacientemente que  São Pedro  nos mande  algumas gotinhas de chuva   para  aumentar o nível do nosso ridículo reservatório .
 Tenham certeza de uma coisa,  o falatório será grande   até a chegada da  temporada de chuva , quem é contra  o prefeito ou o  governador    irá usar  essa realidade   pra  barganhar   crédito politico  e o  povo como um todo   no instante em que a água chegar nas torneiras  agirá com se nada tivesse acontecido  até o próximo  próximo ano quando o problema  vier a tona novamente . 
Quando  fazemos nossas escolhas na hora do voto ,  determinamos  o destino  do nosso país , estado e município, daí por diante não adianta chorar o leite derramado, ou seja ,  não adianta chorar a falta d'água nas torneiras  pois essa e outras situações  que costumamos   reclamar  todos os anos  são  consequências das nossas escolhas  e como tal precisamos   primeiro assumir a nossa parcela  de responsabilidade  nessas questões . 



    

terça-feira, 20 de novembro de 2018

MAIS OU MENOS



A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. 
A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. 
A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos... 

Tudo bem!

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum... 
é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. 
Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.

Chico Xavier

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

REFLITA E FORME SUA OPINIÃO


Podemos  ter defeitos, vivermos  ansioso e ficarmos  irritados algumas vezes, mas não esqueçamos  de que  vida é a maior empresa do mundo. E que podemos  evitar que ela vá à falência.
Sermos  felizes  é reconhecermos  que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Sermos  felizes é deixarmos  de ser vítima dos problemas e nos  tornarmos autores da própria história.
É atravessarmos desertos , mas sermos  capazes  de encontrar um oásis no recôndito de nossas   almas.
É agradecermos  a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Sermos  felizes  é não termos  medo dos nossos próprios sentimentos. É saber falar de nós  mesmos. É termos  coragem para ouvir um “não”. É termos  segurança para receber críticas, mesmo que injusta.

domingo, 18 de novembro de 2018

Marcia Firmino - Quem nunca ?



“Quem nunca escreveu seu nome junto do de alguém numa folha de caderno? Quem nunca ficou fazendo planos, deitado na cama antes de dormir? Quem nunca leu e releu um histórico de wastsapp e lembrou como se fosse na hora? Quem nunca viu uma foto e pensou como seria se você estivesse lá? Quem nunca precisou ouvir um elogio pra se sentir bem? Quem nunca falou alguma coisa e se arrependeu depois? Quem nunca teve um sonho perfeito e ficou puto de ter acordado? Quem nunca ouviu uma música e lembrou de alguém? Quem nunca olhou pro celular achando que era ele(a) e era sua mãe? Quem nunca ficou bolada(o) por um motivo ridículo e prometeu que não ia mais gostar de quem te fez sofrer, mas foi em vão? Quem nunca se iludiu? Quem nunca teve vontade de sumir e só voltar quando tudo estivesse bem? Quem nunca amou e não foi correspondido? Quem nunca viu um filme de romance e quis ser feliz para sempre? Quem nunca passou por nada disso?”
Quem nunca fez isso.... nunca viveu....

sábado, 17 de novembro de 2018

AFASTAR-SE DE CERTAS PESSOAS MELHORA A SAÚDE E A ALMA




Texto enviado por  Alexandre Luna
Afastar-se de conflitos aumenta a nossa saúde física e emocional. Algumas pessoas nos cansam, nos sugam energia e aniquilam nossa capacidade de reação. Elas são verdadeiras destruidoras da nossa saúde e paz interior, adoecem nossa capacidade emocional e distorcem nossas sensibilidades.

A verdade é que ao longo do tempo, passamos a desconhecer muitas pessoas que pensávamos conhecer, e percebemos que vivemos sujeitos às suas exigências, sua conversa, seu comportamento e, especialmente, suas emoções tóxicas.

Essas pessoas não sabem como respeitar e considerar os outros, e os utilizam como marionetes de seu mau caráter e alvos de conflitos externos e internos. Elas não vivem e deixam viver e, portanto, impedem o desenvolvimento e crescimento pessoal dos que as rodeiam.
“Podem fazer isso de forma consciente ou não, mas é evidente que nos afogam e intoxicam, nos fazendo sentirmos vulneráveis, que fiquemos com raiva facilmente ou que desejemos fugir e abandonar tudo.”
Obviamente, embora fosse mais adequado, nem sempre podemos nos afastar fisicamente destas pessoas, pois podem ser da família ou colegas. No entanto, se tivermos a possibilidade de tomar distância física, é a medida mais adequada para cuidarmos de nossa saúde.
No entanto, podendo ou não fazê-lo, o importante é conseguir um distanciamento emocional. Então, o melhor a fazer é começarmos a ter a força para nos mantermos fora de sua capacidade de ação, não permitindo que influenciem nosso comportament

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Por que sentimos a necessidade de sempre dar explicações?


Ser um membro ativo da sociedade pode enchê-lo com todos os tipos de pressão e estresse.

Determinadas situações fazem-no sentir como você devesse responder de uma determinada maneira ou agir de uma forma específica. E sim, algumas pessoas pensam que sabem o que é melhor para você e seu sustento ,  não perca tempo tentando  criar uma imagem para as  pessoas ,

Independentemente de todas essas coisas, você deve lembrar que você não deve a ninguém uma explicação para:

Sua situação em casa.

A forma como você vive a sua vida em casa não é da conta de ninguém, só da sua conta. Não importa se você tem colegas de quarto, vive sozinho, vive solteiro ou com um parceiro, ou se você ainda vive com seu ex.

Suas prioridades de vida.

Sonho de abrir um restaurante? Quer se tornar um pastor na sua igreja? Tem um desejo de vender todos os seus pertences e viajar para o Peru? Vá em frente! E lembre-se, você nunca precisa explicar suas prioridades para ninguém, porque são suas prioridades, e não estão lá para impressionar as pessoas.
Suas opiniões religiosas ou políticas.

Nestes dias, é fácil comprar uma briga, basta perguntar a alguém qual a sua afiliação política ou religiosa e logo começa a discussão. Em quem você votou nas últimas eleições, se é católico ou protestante, é a sua escolha e só sua, e você nunca precisa defender suas crenças (desde que elas não prejudiquem ninguém).  Naturalmente, se alguém quer ter uma discussão madura, sincera com você sobre o tópico, isso sempre será uma boa experiência, vá em frente. Trocar ideias e pontos de vista pode expandir a mente e é benéfico para ambas as partes.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

METAMORFOSE


Podemos acreditar que tudo que a vida nos oferecerá no futuro é repetir o que fizemos ontem e hoje. Mas, se prestarmos atenção, vamos nos dar conta de que nenhum dia é igual a outro. Cada manhã traz uma benção escondida; uma benção que só serve para esse dia e que não se pode guardar nem desaproveitar.
Se não usamos este milagre hoje, ele vai se perder.
Este milagre está nos detalhes do cotidiano; é preciso viver cada minuto porque ali encontramos a saída de nossas confusões, a alegria de nossos bons momentos, a pista correta para a decisão que tomaremos.
Nunca podemos deixar que cada dia pareça igual ao anterior porque todos os dias são diferentes, porque estamos em constante processo de mudança.

Paulo Coelho

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

NOSSA GENTE

Na Hiper Panificação  tive o prazer de encontrar  Julio com sua esposa ,  Edvânia , Lourinaldo   e Dilene França .
Lourinaldo   e  Dilene França , como sempre  nos dando o  imenso prazer de recebê-los  em  nossa  cidade , são filhos de Moreno que nunca esquecem  das suas origens . 

terça-feira, 13 de novembro de 2018

O Homem - Um Ser Egoísta


O motor principal e fundamental no homem, bem como nos animais, é o egoísmo, ou seja, o impulso à existência e ao bem-estar. [...] Na verdade, tanto nos animais quanto nos seres humanos, o egoísmo chega a ser idêntico, pois em ambos une-se perfeitamente ao seu âmago e à sua essência. 
Desse modo, todas as ações dos homens e dos animais surgem, em regra, do egoísmo, e a ele também se atribui sempre a tentativa de explicar uma determinada ação. Nas suas ações baseia-se também, em geral, o cálculo de todos os meios pelos quais procura-se dirigir os seres humanos a um objectivo. Por natureza, o egoísmo é ilimitado: o homem quer conservar a sua existência utilizando qualquer meio ao seu alcance, quer ficar totalmente livre das dores que também incluem a falta e a privação, quer a maior quantidade possível de bem-estar e todo o prazer de que for capaz, e chega até mesmo a tentar desenvolver em si mesmo, quando possível, novas capacidades de deleite. Tudo o que se opõe ao ímpeto do seu egoísmo provoca o seu mau humor, a sua ira e o seu ódio: ele tentará aniquilá-lo como a um inimigo. Quer possivelmente desfrutar de tudo e possuir tudo; mas, como isso é impossível, quer, pelo menos, dominar tudo: "Tudo para mim e nada para os outros" é o seu lema. O egoísmo é gigantesco: ele rege o mundo. 

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Individualismo contemporâneo na moda

Claudinha Palma

Claudinha Palma

Mestre em comunicação social, sócia da Agência Browse e professora no MBA ESPM Sul
O individuo é soberano na sociedade contemporânea, o que origina muitas características sociais e políticas na atualidade. A individualidade está intimamente ligada à liberdade, entre elas as liberdades de escolha, à busca pelo prazer, ao culto ao corpo e à beleza inerente aos temas como o hedonismo e o narcisismo.
Vamos considerar aqui, o individualismo como uma ideologia própria da modernidade e que se mantém na pós-modernidade.
Dumont (2000) explica que existem dois tipos de sociedade: holistas e individualistas. Para o autor, essa diferença está na totalidade do corpo social, presente na sociedade holista, e na valorização do individuo solitário, na sociedade individualista. Nesse sentido, o individuo é o centro e o foco do universo social. Isso aconteceu depois das transformações associadas à modernidade. Nesse momento da história, o indivíduo foi libertado das tradições e das estruturas sociais. Fizeram parte desse cenário as mudanças sociais, políticas e econômicas resultantes da Reforma Protestante e do Renascimento.
Simmel (2005) remonta a origem do individualismo ao momento cultural do Renascimento italiano, momento em que as vontades de “poder, fama, prestígio e distinção” foram disseminadas. A cultura renascentista exercia pressão para que o ser- humano daquela época sentisse o desejo de impor sua própria singularidade, de criar seu próprio estilo. O individualismo é a marca principal da modernidade e é o principal valor cultural da sociedade ocidental, conforme explica Vieira e Stengel (2012, p. 347):
Este argumento demonstra que a ideia de indivíduo pode ser desnaturalizada, ou seja, a percepção de si como indivíduo não é inata, mas construída socialmente. Pode-se dizer até que é fundada na sociedade moderna. Tendo em vista este aspecto, adotaremos o termo pessoa ao falarmos de sociedades tradicionais e indivíduo quando nos referirmos às sociedades modernas, seguindo o estudo feito por DaMatta (1983), a partir da análise de sua obra por Stengel (2004, p. 40).
Nas sociedades individualistas, perpassa a noção de que a sociedade deve estar a serviço do indivíduo, sendo o contrário entendido como injustiça ou opressão (VIEIRA; STENGEL, 2012).
Se tomarmos a publicidade nas últimas décadas como exemplo, poderemos observar sempre o discurso que supervaloriza o individuo, que o coloca à frente e no centro da sociedade.
“Você merece”, “você pode”, “você é o melhor” é algo que a mídia, através da publicidade, reforça no âmbito social.
A noção de individualismo nasce junto com a noção de liberdade (SIMMEL, 2005). Nesse momento, diversos pensadores colocaram o individualismo em um patamar supremo, como Rousseau. Para que fosse possível alcançar a liberdade, era preciso se desfazer das instituições sociais (como a Igreja, por exemplo) que impediam a realização plena do individuo. Esse período constituiu a primeira fase do individualismo. A segunda revolução individualista iniciou-se a partir do século XIX, por influência do Romantismo, trazendo a ideia de que os homens, agora libertos dos laços tradicionais, poderiam ser distinguidos uns dos outros. Os indivíduos buscavam, então, ser valorizados na sua singularidade, queriam ser únicos e incomparáveis (SIMMEL, 2005).
O individualismo continua presente nas sociedades pós-modernas. O individuo em busca de sua liberdade segue no centro cultural e social. Compreendemos como pós-modernidade o que Lipovetsky (2005, p. 90) sugere:
Pode-se dizer que a fase moderna de nossa sociedade caracterizou-se pela coexistência de duas lógicas adversas com evidente preeminência, até as décadas de 1950 e 1960, da ordem disciplinar e autoritária. Em troca, chamamos de sociedade pós-moderna a inversão dessa organização caracterizada pela dominância no momento em que as sociedades ocidentais tendem cada vez mais a rejeitar as estruturas uniformes e a generalizar os sistemas personalizados à base de solicitação, de comunicação, de informação, de descentralização e de participação. […] o tempo pós-moderno é a fase cool e desencanada do modernismo, a tendência à humanização sob medida da sociedade.
Para Lipovetsky (2005), o individuo vive de forma narcísica, não apenas no sentido de um culto ao corpo, à beleza padronizada, ao não envelhecimento, ao consumo, mas no sentido de um outro estilo de vida que ele denomina homo psychologicus: o indivíduo que se preocupa com o seu bem-estar. E nessa busca pelo bem-estar, ele inclui tudo: yoga, acupuntura, medicinas alternativas (holísticas) oriundas da cultura oriental e trazidas para o ocidente. O Narciso contemporâneo, para o autor, não tem uma motivação central. Sem nenhum tipo de motivação essencial, ele busca sobreviver à sua própria apatia (em grego: ausência de paixões), tentando realizar-se apenas no seu próprio poder de consumo e na estabilidade de sua saúde. Esse individualismo contemporâneo abre novos paradigmas sociais.
Para Bauman (2001), o momento presente pode ser caracterizado como a era da liquefação do projeto moderno, ou como modernidade líquida. Esse momento é marcado pela dissolução das forças ordenadoras, das instituições sociais e dos padrões sociais de referência que balizavam a ordem social da modernidade e que se tornaram liquefeitos. Segundo Bauman (2001, p. 12):
O “derretimento dos sólidos”, traço permanente da modernidade, adquiriu, portanto, um novo sentido, e, mais que tudo, foi redirecionado a um novo alvo, e um dos principais efeitos desse redirecionamento foi a dissolução das forças que poderiam ter mantido a questão da ordem e do sistema na agenda política. Os sólidos que estão para ser lançados no cadinho e os que estão derretendo neste momento, o momento da modernidade fluida, são os elos que entrelaçam as escolhas individuais em projetos e ações coletivas — os padrões de comunicação e coordenação entre as políticas de vida conduzidas individualmente, de um lado, e as ações políticas de coletividades humanas, de outro.
Essa transição entre o sujeito na modernidade e na pós-modernidade é explicado por Vieira e Stengel (2012, p. 349):
Na Modernidade o sujeito era concebido como sendo racional, pensante e consciente, situado no centro do conhecimento, que denominamos como o sujeito cartesiano. Era uma concepção de sujeito como tendo uma identidade fixa, estável e coerente. O sujeito pós-moderno pode se perder numa desordem ou em uma nova ordem, na qual os interesses individuais tendem a suplantar os interesses voltados ao bem-estar coletivo. Cada um estaria voltado para a busca de sensações prazerosas a despeito da organização coletiva. Enquanto a responsabilidade na Modernidade refere- se a preocupações de âmbito coletivo, na Pós-modernidade os indivíduos preocupam-se com o seu bem-estar individual, revelando uma indiferença com as questões da sociedade.
A moda, nesse contexto pós-moderno, está relacionada intimamente ao consumo, ao capitalismo. Segundo Svendsen (2010, p. 128),
No principio da era moderna, vivíamos numa “sociedade de produção”, em que os cidadãos eram moldados sobretudo a serem produtores. Seu papel básico era produzir. Na sociedade pós-moderna, esse papel mudou e é como consumidores que seus membros são vistos.
Esse consumo liberta o individuo. A partir da moda, do consumo, ele é livre para construir sua identidade. Parece simples pensar nesse sentido, mas as questões que emergem acerca da individualidade a partir da moda são de ordem muito mais complexa. Para Sevendsen (2004), não consumimos apenas para suprir necessidades
já existentes: nós o fazemos provavelmente para criar uma identidade. O consumo, segundo Bauman (2001), também serve como uma forma de entretenimento, de combate ao tédio.
Sem dúvida, a moda, ou melhor, o sistema da moda, como conhecemos na atualidade, tem o individuo como objeto central e o argumento da identidade como lógica de funcionamento. Hall (2014, p. 9) nos diz que
A questão da “identidade” está sendo discutida na teoria social. Em essência, o argumento é o seguinte: as velhas identidades que por tanto tempo estabilizaram o mundo social, estão em declínio, fazendo surgir novas identidades e fragmentando o indivíduo moderno, até aqui visto com um sujeito unificado. A assim chamada “crise de identidade” é vista como parte de um processo mais amplo de mudança, que está deslocando as estruturas e processos centrais das sociedades modernas e abalando os quadros de referência que davam aos indivíduos uma ancoragem estável no mundo social.
A compreensão de identidade dentro do individualismo pós-moderno vai ser central para que se compreenda a significação das imagens de moda. A moda é produto direto desses fenômenos e, portanto, é inevitável que se delimite a perspectiva do que é moda e como ela é compreendida.
Essa busca não é simples. Diversos pensadores já definiram o conceito de moda, mas o que se pode observar é que não há um consenso ou um caminho único a seguir. Para iniciar a discussão, podemos observar alguns pontos de vista.
Simmel (2005) relaciona a moda à identidade, em que as roupas são uma parte vital na construção do eu. A moda não diz respeito apenas à diferenciação de classes, está relacionada à expressão de nossa individualidade. Segundo Barthes (1980), as roupas são a base material da moda, ao passo que ela própria é um sistema de significados cultural. Para Lipovetsky (2004), a moda é uma forma específica de mudança social, independente de qualquer objeto particular; antes de tudo, é um mecanismo social caracterizado por um intervalo de tempo particularmente breve e por mudanças mais ou menos ditadas pelo capricho, que lhe permitem afetar esferas muito diversas da vida coletiva. Ele ainda explica que só podemos classificar como “moda” a partir do momento em que a efemeridade é constante, em que as fantasias e exuberâncias aparecem e a sociedade se adapta aos novos conceitos criados. A moda é um sistema inseparável do excesso, da desmedida, do exagero.

domingo, 11 de novembro de 2018

O PESSIMISTA

Copiemos a natureza que mesmo em situações inusitadas encontra uma saída.Foto : Paulo Ricardo

Convivemos com um velho comportamento, que tem um enorme prazer de complicar o nosso cotidiano, que se chama pessimismo. É aquele mórbido estado de espírito contrário ao otimismo, em olhar a vida sempre pelo lado agourento do mundo dos adultos. O pessimismo não tem líderes. Trata-se de um movimento individual com uma forte disposição mental e emocional de encarar a vida e de sempre esperar dela o pior, com o desejo de “azedar” o nosso cotidiano, seja na empresa, na escola, na família, nas relações amorosas, etc.
Manifesta-se através de um sentimento ruim, que pode sobrepor às  coisas boas da vida, entre elas: alegria, amizade, solidariedade e parceria. Essa é uma visão que insiste em minar qualquer possibilidade de resultado positivo de felicidade individual e coletiva. A vida com seus altos e baixos impõe uma série de obstáculos, esperando soluções aos nossos desafios. Aliás, se tiver um ou mais pessimistas em nossas relações, as dificuldades ficarão mais pesadas para se resolver. O cético acredita – que tudo vai dar errado – e quer nos contaminar com esse pensamento em relação à vida e ao mundo.

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

PENSE

Pense duas, três, quatro, quantas vezes forem necessárias pra não fazer bobagem. Cuida do teu coração, cuidado com quem você deixa entrar. Espera o tempo passar. Acredita menos… As pessoas não são tão legais quanto aparentam ser. Quem acredita menos, sofre na mesma proporção. Até quando você achar que é verdade, desconfie um pouquinho. Faz bem não se entregar totalmente logo de cara. Se arrisque mais, por você. Tenha coragem para dizer tudo que tens aí guardado. Seja forte para conseguir se manter calada perante alguns. Mude de rumo. Quando te mandarem ir por lá, vai pelo outro caminho. Ou vai apenas pelo caminho do teu coração. Se você não aguentar mais fingir… Chore. Depois que você acabar de chorar, vai sentir-se mais leve. E então vai levantar a cabeça, lavar o rosto, pôr uma roupa bonita no corpo, um sorriso escandalosamente lindo e dizer que chega, que você vai é ser feliz. Eu sei, é assim mesmo. E vai funcionar! Não diga “nunca”, nunca. Irônico, não? Mas, não diga. Porque essa vida é incrivelmente engraçada. Mais uma coisa, você não pode ter medo que as pessoas te machuquem, viu? Porque as pessoas vão te machucar de vez em quando, até mesmo aqueles que você mais confia e admira. Não vão fazer por mal, mas somente porque são humanos. Cometemos erros ridículos com pessoas maravilhosas, faz parte. Não esquece que cada um é cada um. Somos diferentes. Graças a Deus, somos. Vive um dia por vez, sem pressa e sem querer ser mais rápido que o tempo. E por favor, vai ser feliz, que ainda está em tempo .

Márcia Firmino

sábado, 3 de novembro de 2018

FATOS E ARGUMENTOS



Votei nulo nessas eleições mas até agora não consigo entender o raciocínio de meia dúzia de iluminados que vem utilizando as redes sociais para desferir ataques que são verdadeiros tiro no pé . O presidente eleito Jair Bolsonaro foi escolhido com uma margem expressiva de votos e teve como maior cabo eleitoral o próprio PT devido as denúncias de esquema de propina e corrupção. É público e notório que o partido dos trabalhadores-PT apesar de proporcionado avanços nas áreas sociais e ter contribuído para a redução da desigualdade social, pecou de forma catastrófica na medida em que paralelamente chegando ao poder jogou no lixo a sua bandeira de luta contra a corrução e seus principais líderes foram atraídas pelo "canto da seria" e preferiram mergulhar no mar da corrupção que tanto condenaram .
Não adianta ficarmos nos atendo a questionamentos sobre a imparcialidade ou não da justiça, o que interessa é que todos os condenados tem suas parcelas de culpa que só os ingênuos preferem ignorar .
Daí podemos afirmar que a indicação como ministro da justiça do Juiz Sergio Moro, que queiramos ou não tornou-se simbolo da luta contra a corrupção, é uma escolha
que tem apoio popular, se um desses cientistas políticos que questionam a indicação do presidente eleito tivessem o minimo de tirocínio chegariam a conclusão óbvia que o presidente eleito deu um " tiro certeiro " fazendo esta indicação que com certeza possui a aprovação da maioria esmagadora da população, acredito ser um direito de qualquer um questionar a sua imparcialidade mais até agora todos os réus condenados estão mergulhados na mesma vala comum da corrupção que proporcionou essa institucionalização da propinagem no nosso país, e dentro da visão imediatista do povo essa foi a única saída viável .