Nós somos sociedade do individualismo. Cada qual enxerga apenas seu próprio umbigo.
Pensamos somente em nós mesmos. Cada um quer mais para si, mais poder,
mais dinheiro, mais fama, mais bens, mais direitos, mais, mais, o que
interessa é levar vantagem.
Nós somos a sociedade da substituição e da delegação de responsabilidades.
Perdemos o poder de percepção de questionamento , andamos de um lado para outro como múmias que trazem dos seus sarcófagos costumes antigos e ultrapassados .
Nós
somos a sociedade do barulho; tudo resolvemos no grito, seja pela
imposição do alto volume do som nos carros, nos comerciais no rádio e na
TV, nas festas, na voz de políticos que pregam "um novo tempo", de pastores milagreiros das igrejas peque- pague da vida ,
ou no alto-falante pelas ruas. Quanto mais barulho melhor, não
precisamos volver um olhar para dentro de nós e perceber o vazio que nos
habita. Já desaprendemos a ouvir e a apreciar os sons da natureza, o
som do silêncio.Se tudo é modismo, Se somos movidos por idéias ilusórias , quantos ouvidos ainda estão preparados para ouvir o som da natureza e do silêncio?
Nós somos a sociedade da substituição e da delegação de responsabilidades.
Perdemos o poder de percepção de questionamento , andamos de um lado para outro como múmias que trazem dos seus sarcófagos costumes antigos e ultrapassados .
foto Jailton Lauriano |
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