sexta-feira, 2 de novembro de 2012

MORENO/PE - NA ROTA DO CRESCIMENTO

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Como Moreno entrou  na  rota do desenvolvimento.  É importante que   comecemos  a refletir sobre o tipo de crescimento  que queremos . Sabemos  que a palavra  crescimento   significa pensar sobre algo a respeito do que muita gente acha que tem “a” resposta na ponta da língua. Mas, sabemos que  tudo passa  por um planejamento realizado por  profissionais competentes e  pela  vontade política do prefeito e dos vereadores.
Isso não significa que o povo  não devem se pronunciar. Muito pelo contrário! Também é direito deles deliberarem sobre coisas que afetam suas vidas e seus destinos, nos terrenos da política, da economia, da cultura e da organização do espaço que vivem. Além do mais, uma cidade  não é apenas um local em que se produzem bens e onde esses bens são comercializados e consumidos, e onde pessoas trabalham. Uma cidade é um local onde pessoas se organizam e interagem com base em interesses e valores dos mais diversos, formando grupos de afinidade e de interesse. Temos que ter a consciencia  de que o desenvolvimento que importa não é o meramente econômico, mais sim social.
O desenvolvimento deve está  associado  a  uma  constante  busca  por mais justiça social e melhor qualidade de vida para o maior número possível de pessoas.
Se uma cidade produz mais  e, se essa produção e crescimento da cidade se fazem à custa da destruição do meio ambiente , se a conta da modernização vem sob a forma de níveis cada vez menos toleráveis de poluição, de estresse,de violência , de congestionamentos; se é assim, falar de “desenvolvimento” é ferir o bom senso.
São vários pontos a ser questionados. Será que as gerações futuras merecem que se deixe construir na beira do rio?  Que se permita o adensamento com construções geminadas, ferindo a lei de uso e ocupação do solo? Que não se respeite as leis de acessibilidade e mobilidade humana? Que se construa em parques de lazer, ferindo o principal objetivo do mesmo que é a liberação de um amplo espaço para a mobilidade e o lazer de toda uma população? Que o destino e tratamento do lixo sejam inadequados? Que se permita construções em encostas e abertura de ruas com declividade que  impessa  o acesso de veículos? Que continuemos convivendo com  o esgoto  a céu  aberto  nas principais avenidas da cidade .
Todas essas questões devem ser avaliadas pela população, pelas entidades, pelas lideranças e pelos vereadores . 
Os agentes públicos deveriam incorporar o princípio da responsabilidade sobre seus atos. Agir de modo a que os efeitos de sua ação sejam compatíveis com a permanência da qualidade de vida presente e futura.
Por isso, não devemos nos ausentar da responsabilidade de vigiar, cobrar, denunciar, divulgar esses atos nefastos, acima citados.

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