Um dia três homens mal amados , se reuniram num bar para falar das imperfeições do amor , suas queixas se perdiam entre os desvarios da vida moderna.
Cujas as razões implicavam numa série de mudanças ,
palavras , comportamentos e atitudes um se incomodava porque sua amada
chegava atrasada , outro por seus vários motivos reclamava da sua roupa e
do seu comportamento em geral , num determinado momento da conversa
chega um arquiteto e começa a querer comparar com uma história
fantasiosa como uma construção mentirosa de sentimentos um vendedor de
sonhos e ilusões fracassadas , como uma dádiva divina que nem mesmo Deus
era capaz de explicar.
Como pode um alguém ferir o coração sendo
ele a rosa mística do tempo que abre as portas da eternidade , nisso um
dos membros que estavam a mesa disseram terem visto a figura de um cão
sem pluma que mais parecia uma besta fera que anda no meio da rua ,
ninguém sabia dizer se ele fugiu do céu ou do inferno , ao longe a
aurora ia tecendo a manhã com suas cores e matizes , a fé de um homem ,
parece ter uma só lamina amolada cortando a carne e desconstruindo as
verdades e as mentiras dessa tal felicidade.
Como uma pausada
música o vento destrói as rosas que eu tinha cultivado para te dar
transformando toda paixão em fúria, num determinado momento de surto ou
flerte disseram assim vimos alguns toureiros na rua. Se sentindo como se
estivessem em Madrid.
Alguns falavam que a educação vinha pela
pedra , assim como agiam os primatas no começo dos primórdios como uma
semente que dá seu fruto no tempo devido, um gosto de fruta mordida fica
devolvendo um pouco da sua inocência coitada daquela Severina que era
parente do finado Zacarias muitos falavam de sua morte e vida.
Um deles falou ao garçom, por obséquio me tragam uma aspirina
quando
, o garçom trouxe o medicamento um deles levantou a mão e disse
senhores é muito fácil falarmos mal dos outros sem antes condenarmos, os
nossos erros é muito fácil julgar atitudes com palavras , os nossos
olhos compõem a beleza da natureza humana falar delas não as trará de
volta.
A verdadeira mulher de um homem, não é aquela que nós a
levamos para cama , mas sim aquela que conquistamos todos os dias , com
beijos, abraços intermináveis , fazendo ela se sentir acariciada tanto
na rua ,quanto na cama.
O que nós esquecemos é que nascemos do
ventre de uma mulher, são elas que nós dão a vida , mais são elas que
nos roubam a paz então aprendamos com um pouco de arte a reconstruirmos
os valores , que todavia , achamos que perdemos colocamos o amor no
calvário e trançamos uma coroa de espinhos as vezes afastamos as pessoas
das nossas vidas,com a mesma leveza com a qual nós a conquistamos as
vezes ser bruto , é muito mais fácil , do que ser carinhoso .
Dizem
que grandes escritores , não precisam de muito para externar suas
emoções, olhai os lírios dos campos ,como sempre belos talvez porque o
autor dessa obra tenha um pouco de sensibilidade ,assim como o Criador
nos deu inúmeros dons , vários talentos e um deles é falar de amor ,
sexo e paixão esse homem nascido dos trópicos , que atravessa ,os
meridianos, atravessando as fronteiras hábeis do Recife ao mestre mor da
literatura obrigado por tudo
Sr das palavras
João Cabral de Melo Neto.
Artur Porto responsável pelas postagens literárias do blog ACENTELHA
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