sexta-feira, 8 de novembro de 2013

TRIBUTO A JOÃO CABRAL DE MELO NETO

 

Um dia três homens mal amados , se reuniram num bar para falar das imperfeições do amor , suas queixas se perdiam entre os desvarios da vida moderna.
Cujas as razões implicavam numa série de mudanças , palavras , comportamentos e atitudes um se incomodava porque sua amada chegava atrasada , outro por seus vários motivos reclamava da sua roupa e do seu comportamento em geral , num determinado momento da conversa chega um arquiteto e começa a querer comparar com uma história fantasiosa como uma construção mentirosa de sentimentos um vendedor de sonhos e ilusões fracassadas , como uma dádiva divina que nem mesmo Deus era capaz de explicar.
Como pode um alguém ferir o coração sendo ele a rosa mística do tempo que abre as portas da eternidade , nisso um dos membros que estavam a mesa disseram terem visto a figura de um cão sem pluma que mais parecia uma besta fera que anda no meio da rua , ninguém sabia dizer se ele fugiu do céu ou do inferno , ao longe a aurora ia tecendo a manhã com suas cores e matizes , a fé de um homem , parece ter uma só lamina amolada cortando a carne e desconstruindo as verdades e as mentiras dessa tal felicidade.
Como uma pausada música o vento destrói as rosas que eu tinha cultivado para te dar transformando toda paixão em fúria, num determinado momento de surto ou flerte disseram assim vimos alguns toureiros na rua. Se sentindo como se estivessem em Madrid.
Alguns falavam que a educação vinha pela pedra , assim como agiam os primatas no começo dos primórdios como uma semente que dá seu fruto no tempo devido, um gosto de fruta mordida fica devolvendo um pouco da sua inocência coitada daquela Severina que era parente do finado Zacarias muitos falavam de sua morte e vida.
Um deles falou ao garçom, por obséquio me tragam uma aspirina
quando , o garçom trouxe o medicamento um deles levantou a mão e disse senhores é muito fácil falarmos mal dos outros sem antes condenarmos, os nossos erros é muito fácil julgar atitudes com palavras , os nossos olhos compõem a beleza da natureza humana falar delas não as trará de volta.
A verdadeira mulher de um homem, não é aquela que nós a levamos para cama , mas sim aquela que conquistamos todos os dias , com beijos, abraços intermináveis , fazendo ela se sentir acariciada tanto na rua ,quanto na cama.
O que nós esquecemos é que nascemos do ventre de uma mulher, são elas que nós dão a vida , mais são elas que nos roubam a paz então aprendamos com um pouco de arte a reconstruirmos os valores , que todavia , achamos que perdemos colocamos o amor no calvário e trançamos uma coroa de espinhos as vezes afastamos as pessoas das nossas vidas,com a mesma leveza com a qual nós a conquistamos as vezes ser bruto , é muito mais fácil , do  que ser carinhoso .
Dizem que grandes escritores , não precisam de muito para externar suas emoções, olhai os lírios dos campos ,como sempre belos talvez porque o autor dessa obra tenha um pouco de sensibilidade ,assim como o Criador nos deu inúmeros dons , vários talentos e um deles é falar de  amor , sexo e paixão esse homem nascido dos trópicos , que atravessa ,os meridianos, atravessando as fronteiras hábeis do Recife ao mestre mor da literatura obrigado por tudo
Sr das palavras
João Cabral de Melo Neto.
Artur Porto responsável pelas postagens literárias do  blog ACENTELHA

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