domingo, 2 de março de 2014

Chico Science : O maracatu atômico

Artur  porto

Quando
o som do tambores silenciaram algo de errado havia
pois o céu estava escuro e cinza . Cadê o mestre alegria
que  junto consigo levou, a sua nobre poesia?
Sua obra será sempre lembrada quando as cortinas ditarem o começo do espetáculo com nostalgia
nessa louca batida.
Como uma onda, selvagem que nos faz gritar
Salve Chico com seu maracatu atômico nos faz delirar
nos faz ferver nas veias como um suave prazer
Salveo nordeste!  Salve Pernambuco!
Como um leão do norte que se fez mais forte vencendo a indesejada das gentes,  a morte
abrindo alas para a eternidade.
Música sem as artes é como um céu sem estrelas.
É como guardar um objeto que nos tragam boas recordações
Como
uma folha em branco que sempre nos fazem reescrever as nossas memórias
Somos
porta vozes daquilo que ter sido e não fomos
como um beija flor que beija a flora durante o sereno da madrugada
e que ,aos poucos, vai fazendo nascer de forma insuspeitada a aurora
como se fosse o prenuncio da primavera
Como dizem por ai... Saímos da lama e entramos no caos, como pode um estado que tem tantos talentos não serem lembrados ,nós pertencemos ao estado que tem talentos vários, da música a diversas artes variadas se serve de alusão ou analogia de Romero Brito a Luiz Gonzaga, quantas diversificações culturais nós temos,  esse sempre será o nosso berço,que fará parte da nossa pátria e como não lembrar do nosso mestre mor salve Chico com seu maracatu atômico fez nascer a nação Zumbi ,terra de quilombolas sem fortes e sem armas.
O único barulho de guerra era a sua voz, e o seu talento
fez surgir o movimento Mangue descanse em paz  mestre que tão precocemente nos deixou num acidente de carro no dia 2 de fevereiro de 1997, que tu tenhas um bom descanso.  Salve mestre! salve Chico!

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