Artur Porto |
Nosso amor, é como um grão de areia perdido no deserto
nesse falso oásis como um falso peregrino
que se contenta com as migalhas de uma paixão
entre encontros, e despedidas, vou juntando os pedaços do meu coração
E assim me transformei em um réu confesso do tempo
e assim, vamos vivendo o resumo do que foi a história de nós dois
minha voz corta a minha carne, porque o meu riso estrangula o meu pranto
Como
uma criança que tropeça na sombra dos seus próprios passos
e esqueceu o caminho de como se fazia para regressar nos seus braços vamos
tentar reconstruir o nosso presente, com as mãos do futuro
de quem quer sentir o labor das coisas
como, um ser que tenta superar cárcere da emoção como um alguém que previu
que tanto o hoje , como o amanhã
não será mais importante, que o coração da mulher amada.
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