sábado, 25 de fevereiro de 2017

A CERIMÔNIA DO BEIJA-MÃO


Por meio do ritual do beija-mão, os súditos de D. João VI iam prestar-lhe homenagem, demonstrar submissão e, de quebra, pedir-lhe algum favor. Registram os historiadores que a caravana de bajuladores cresceu a tal ponto que levou Sebastião Fábregas Surigué a enxergar na cerimônia um nicho de negócio. O serviço de coches e seges entre a cidade e a Quinta da Boa Vista, cuja concessão foi outorgada ao referido empresário em 1817, por Decreto de Sua Majestade, teve por objetivo proporcionar facilidade à legião de puxa-sacos e chupa-caldos, entre outros candidatos a usufruentes dos favores reais.
O poder continua sendo inebriante e a cerimônia do beija -mão de uma forma clara e velada sempre irá existir. 
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