segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

TENHO DITO


Os ícones atuais da política partidária,  que costumamos   ver  abraçados   em  fotos que não sei de quando, trocando  afagos  ou  tapas e xingamentos  conforme forem convenientes aos seus interesses ou de seus partidos poderia nos causar  nojo, mas  infelizmente   isso  não acontece. E por favor, não incluam por conta própria os interesses da sociedade  nesses desempenhos. Não existem tais interesses, embora eu vá respeitar se alguém garantir ou impuser que sim, porque preservo afetos e tenho respeito pelas opiniões divergentes. 
Os tolos que brigam país afora por políticos, partidos e suas ideologias voláteis, geralmente se orgulham de não verem novelas. No entanto, eles não enxergam que a política notória que nos rodeia é um folhetim. Apaixonam-se pelas personagens mais canastronas dessas tramas diárias, como telespectadores comuns, e ficam cegos; fanáticos; delirantes. Tornam-se capazes de qualquer arroubo, incluindo acessos de raiva seguidos de agressões verbais e até físicas, em defesa de seus "heróis ou mocinhos". Nos capítulos eleitorais a paixão fica tão à flor da pele, que muitos rompem relações românticas, laços de família ou de amizade antiga por essas personagens que não correspondem aos seus amores. 
Excluindo as opiniões engessadas, quiçá formadas ou que dançam conforme a música, e mesmo assim merecem respeito, quero fazer uma pergunta: Será que os  nossos representantes   com seus respectivos  grupos merecem  nosso  respeito e  admiração?

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