segunda-feira, 4 de março de 2019

ALEXANDRE LUNA - VERDADE

ME DIGA A VERDADE; AÍ EU DECIDO SE ELA DÓI OU NÃO.

Alexandre Luna
Colunista do Blog Acentelha

Ninguém gosta de ouvir mentiras não  gostamos das mentiras piedosas, nem de que decidam por nós o que devemos saber ou não. Se a verdade vai nos machucar, somos nós quem temos que decidir isso. As pessoas têm a mania de ocultar coisas que fazem, dizem ou pensam porque acreditam que assim evitam fazer mal aos outros. Mas não, na verdade não há nada tão dilacerante quanto a mentira, a omissão e a hipocrisia
. Com eles, nos sentimos pequenos e vulneráveis, e ao mesmo tempo, gera-se desconfiança e insegurança frente ao mundo. Nenhum sentimento é inválido Ao longo de nossa vida, sofremos e choramos por centenas de situações causadas pelos outros. Entretanto, todos esses sentimentos e emoções nunca são inúteis; pelo contrário, grande parte do nosso aprendizado é mediado pela dor. Do mesmo modo, sofrer nos faz compreender e conhecer a nós mesmos, entender que somos fortes e que nada dura para sempre. Dessa forma, conseguimos administrar nossas emoções. Nossa vida é nossa. Devemos vivê-la como quisermos e não como julgam os outros. Decidiríamos por alguém a quem ele ou dela deve amar e de que maneira? Não, isso é uma loucura. É injusto tentar decidir pelos outros. O poder de dizer as coisas de frente Dizer as coisas cara a cara é ser sincero, nada mais e nada menos. As pessoas confundem isso com a falta de educação, de tato ou de prudência. Como a sinceridade é um termo que leva a confusões e cada um tem sua própria versão do conto, vejamos algo mais sobre ela. Ser sincero não quer dizer que devemos falar tudo o que nos vem à cabeça, de forma brusca ou a qualquer momento. Ser sincero com critério, empatia e ética não significa maquiar a realidade, mas adequar sua comunicação ao momento e à pessoa.
Alexandre Luna

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