domingo, 28 de julho de 2019

O TREM DA VIDA



Quantas vezes você já ouviu falar sobre a metáfora do trem? O trem a qual é comparado como sendo a nossa vida. Nele, as pessoas embarcam e desembarcam enquanto nós permanecemos. Alguns passageiros se demoram embarcados, outros descem nas muitas estações que existem pelo caminho. Apostar que alguém entrou no trem da sua vida para seguir viagem até o fim pode ser ingenuidade; tampouco nós embarcamos no trem da vida dos outros tendo como destino certo a última estação. O que acontece com as pessoas que se tornam importantes para nós? Gostaríamos que ficassem a bordo do nosso trem e nunca mais voltassem a descer. No entanto, não podemos forçar ninguém a nos acompanhar até o final da nossa jornada. Muitas dessas pessoas vão descer e isso será muito ruim no começo. No entanto, com o passar do tempo, vamos entender que devemos aprender a deixar ir, porque ninguém nos pertence. Agarrar-se a uma situação que não tem futuro só nos fará sentir mal, porque podemos dar tudo o que temos, investir num relacionamento que não tem futuro. Sempre nos foi dito que devemos dar sem esperar nada em troca. No entanto, o problema surge quando essa dinâmica se torna um hábito e corremos o risco de nos machucar, batendo de novo e de novo contra a mesma parede.
Renunciar a uma pessoa é um ato de amor próprio. Devemos nos permitir a oportunidade de curar as feridas nascidas dessa relação que não foi frutífera. Só assim poderemos conhecer outras pessoas e descobrir que existem aquelas que realmente nos dão uma mão, livremente, durante toda a nossa vida.

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