sexta-feira, 9 de agosto de 2019

O FUTURO



Alexandre Luna

A antiga confiança “sólida” num futuro perfeitamente arquitetado pela razão sempre foi substituída pelas incertezas O futuro tornou-se, assim, nebuloso e indefinido para os engravatados. A modernidade líquida é caracterizada pelo enfraquecimento das utopias ou, melhor dizendo, pela predominância das “distopias” ou das “utopias negativas” – vermos os problemas e dificuldades a todo instante, passamos por varias administracões e nenhuma  consegue oferecer alternativas consistentes e quando oferecem, são barrados pela burocracia. Em resumo, nas palavras do compositor Cazuza, “meu partido é um coração partido”; ou, como diria Renato Russo da Legião Urbana: “Acho que não sei quem sou, só sei do que não gosto”. E assim seguimos nossas vidas com esperança de um futuro promissor.

                          

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