domingo, 1 de dezembro de 2013

Chico Buarque : O rei dos festivais

Artur Porto - Colunista  literário do  Blog ACENTELHA


No
corpo da minha morena bela, vejo surgir uma lua cheia e o romper de uma nova aurora que adentra a janela do meu quarto, como uma moldura que reluz uma singular beleza
Quero poder beber na tua boca o sabor inigualável do teu beijo  que parece, ter sido feito pra mim sob medida .
Quero
poder sentir o leite e o mel que saem do teu seio imaculado
me senti saindo do ventre como se tu fosses um pedaço de mim , e quem sabe assim, poderemos ser futuros amantes  e não sermos réu confesso de qualquer amor que não tenha um mínimo de juízo como se fosse primavera
Componho a minha valsinha ,cheia de rima e poesia, sob o  harmonioso som de um bandolim, como é doce ver  o cotidiano dessa roda viva como um ciclone e a mãe natureza despertando a fúria que vive dentro da minha alma.
Pusesses
no meu coração uma cruz de ferro
cujo peso eu não consigo carregar sozinho
sinto o mundo desabar nesse meu coração vagabundo, como posso ter fé
se nesse momento de ausência não sinto mais a felicidade
tu não tens piedade de mim, que mais pareço um moço triste...
E
assim fomos trocando em miúdos e construindo os muros da nossa liberdade
dissipando todas as trevas que nos fazem andar na sombra dos nossos passos
Troco
quaisquer Mulheres de Atenas , qualquer aventura só pra ter um único amor... O seu
Assim
como a  música , que faz referência aos grandes artistas que com o seu talento e a sua arte abrilhantaram  os festivais feitos nos antigos, teatros da  TV Record. 
Valeu! Mestre Chico Buarque.

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