segunda-feira, 16 de junho de 2014

COPA DO MUNDO DE FUTEBOL

Os políticos já usaram em proveito próprio, aquela que é considerada a maior paixão nacional. O desempenho positivo da seleção brasileira na Copa do Mundo é sempre recebido com portas pelo  Palácio do Planalto. Coincidência ou não, desde 1994, o maior torneio de futebol do planeta cai no ano das eleições presidenciais e há temerárias análises de como o título, o desapontamento ou o vexame protagonizado pelos jogadores poderia refletir nas urnas.
Perder ou ganhar Copa não quer dizer, ao governo de plantão, fracasso ou sucesso garantido, respectivamente, no próximo pleito. Em 2002, o Brasil ganhou o penta campeonato mundial e a Família Scolari não ajudou Fernando Henrique Cardoso (PSDB) a fazer seu sucessor. Em 2006 e 2010, a seleção não chegou nem às semifinais e o PT reelegeu Luiz Inácio Lula da Silva e elegeu Dilma Rousseff.
 Futebol tem pouca influência nas eleições. Mas este ano será a exceção à regra pelo  fato da Copa do Mundo ser no Brasil, muito  mais pelo que pode ocorrer fora de campo do que pelo que se passar dentro dele. 
As pesquisas que se seguiram mostraram uma queda  de Dilma Rousseff e de quase todos os outros representantes do Poder Executivo, governadores e prefeitos de grandes cidades. Com os números das pesquisas já acomodados depois de meses e a recuperação parcial da popularidade dos detentores de mandato, o que fica ainda presente nas pesquisas  é o aumento  do nível  de exigência da população em relação à classe política.
Os índices atuais apontam a presidente Dilma Rousseff  na frente das pesquisas de aprovação, e um  aumento nas pesquisas dos seus maiores adversários o que  não significa um cenário bom para Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB), que serão os nomes mais fortes da oposição. No máximo, isso apenas  reflete  a insatisfação do povo que  procura  novas  alternativas  mas na medida que começam  a   avaliar o cenário  político  percebem que  o discurso da oposição  é desprovido  de fundamentos  e no mínimo  conseguem se apresentar com  “menos mau” por eles não estarem com o abacaxi em suas mãos. O problema é que o população sabe que   estão pousando de oposição mas  foram  amplamente  beneficiados pelo governo que  hoje  criticam, já que fizeram partes ou apoiaram  o governo petista. Essa atitude da  atual "posição" faz com que  a rejeição do tucano e do pessebista  seja  alta. Cabe  aos leitores  refletirem e  avaliarem   para que  na hora do  voto possa  escolher o melhor caminho para o país .
´Num ano atípico como esse esperamos que, no país do futebol,   o futuro político do Brasil não fique  dependente dele  mais sim de critérios  que levem a  escolher o melhor representante para  o nosso país.

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