domingo, 17 de agosto de 2014

NA IMATURIDADE DA DEMOCRACIA

Temos  ainda uma  democracia imatura e  o pior de tudo  a  generalização  de uma educação capenga  e alienadora,  que  insiste em continuar  transformando seu voto numa moeda de troca  definida  e  aparelhada pelo poder econômico onde as  promessas bajuladoras totalmente descabidas feitas por   candidatos visivelmente desinformados nas questões econômicas e sociais dos locais que pretendem governar. Por aqui se define voto também pela simpatia, crença, a boa oratória e o assistencialismo  e pura orientação de  um coronel da política.  Raros os que votam pela análise do passado, das relações interpessoais e do plano de governo fundamentado. Apesar da criação   da Lei da Ficha Limpa, sabemos que  não tem punição para o político que, acometido do esquecimento conveniente, deixa de cumprir promessas e compromissos firmados com o eleitor. 
A falta de memória   do povo  só ajuda  a  torná-los confiantes na  fragilidade, credulidade   e   por que não dizer ingenuidade   de um povo  sofrido   que  com o tempo   tornou-se co-participativo  da politicagem, viciado   do  assistencialismo  e completamente dependente   das migalhas  oferecidas  em troca do voto ,  e nesse clima    os   velhos  e novos caciques   continuam   usufruindo   e barganhando  nessa  tosca   troca  de  favores   onde só  o povo sai perdendo.    

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