Temos ainda uma democracia imatura e o pior de tudo a generalização de uma educação capenga e alienadora, que insiste em continuar transformando seu voto numa moeda de troca definida e aparelhada pelo poder econômico onde as promessas bajuladoras totalmente descabidas feitas por candidatos visivelmente desinformados nas questões econômicas e sociais dos locais que pretendem governar. Por aqui se define voto também pela simpatia, crença, a boa oratória e o assistencialismo e pura orientação de um coronel da política. Raros os que votam pela análise do passado, das relações interpessoais e do plano de governo fundamentado. Apesar da criação da Lei da Ficha Limpa, sabemos que não tem punição para o político que, acometido do esquecimento conveniente, deixa de cumprir promessas e compromissos firmados com o eleitor.
A falta de memória do povo só ajuda a torná-los confiantes na fragilidade, credulidade e por que não dizer ingenuidade de um povo sofrido que com o tempo tornou-se co-participativo da politicagem, viciado do assistencialismo e completamente dependente das migalhas oferecidas em troca do voto , e nesse clima os velhos e novos caciques continuam usufruindo e barganhando nessa tosca troca de favores onde só o povo sai perdendo.
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